domingo, 26 de maio de 2013

Capítulo 6 - Nome: Tarado Função: Ver mulher pelada

Essa é a hora que eu pego o meu banquinho e saio de fininho. A Pattie Gostosette arqueou uma sobrancelha ao ver aquele troço nas minhas mãos, olhei para Justin pelo rabo do olho e desejei que caíssem um cofre na cabeça dele, ai quem iria lucrar seria eu, EU IRIA FICAR RICA E IRIA DIZER ADEUS A ÔNIBUS LOTADO!!! Ia até pagar alguém para me dar banho. - O que é isso na sua mão Carly? - Perguntou a thuthucona, eu arfei e embolei aquilo na palma da minha mão e levei as mãos para trás das costas e fiz cara de "OLHA A PAMONHA QUENTINHA, SÃO APENAS 400 DÓLARES" - DEDOS! - Gritei sentindo o suor escorrer. Ela se aproximou curiosa. A CURIOSIDADE MATOU O GATO. Mais tá, o que o gato queria saber?! - E o que você tem nos dedos? - UNHAS! - E nas unhas? - SUJEIRA, E NA SUJEIRA MICÓBRIOS, E NOS BICÓBRIOS O JUSTIN! - Escapoliu. - O que você disse? - Justin perguntou entre os dentes. Meu fío, eu falei foi pra ouvir não pra gravar e lançar num CD e piratiar nas feiras. - PATTIE!!!! - Gritei com a mini mulher em minha frente, ela me encarou esperando que eu continuasse. - AQUILO ALI NA JANELA É UMA MANCHA? - Ela se virou para olhar o que eu havia dito, em um movimento programado pela mente, soquei aquela camisinha dentro das calças do Justin, fazendo ele grunhir. Voltei a fazer a mesma postura de gato escaldado quando a titia Mallette gostosura de mulher voltou a me olhar. - Não era mancha não, deve ser eu vendo coisas. - Típico de um gnomo. - Tá, agora me mostre o que tá escondendo. - Respirei fundo e estiquei os braços, ela encarou as palmas de minhas mãos com cautela, ela deve tá pensando que eu vou descer-lhe um tapa, bom, nela não. Mais no Justin... - Viu? Eu não estava escondendo nada! - Falei com minha voz de inocente. Percebi Justin fazendo caretas, a camisinha LÁ deve tá incomodando ele. TOMA!!!! - Carly, você vai mesmo dormir aqui? - Vou sim. Meu primo cujo é uma criatura chata pra dedeu vai ficar aqui, portanto, terei que ficar. - TAGARELAGEM MANDA UM ALÔ PRA MINHA TERRA NATAL. - Hm. - Ela fez cara de decepção. PUTA QUE PARIU DECEPCIONEI A MULÍER. - Justin me deixa sozinha com ela, eu preciso conversar. - VISH, O QUE EU FIZ AGORA?! Se ela tiver descoberto do sorvete que roubei da minha mãe em 2008 eu jogo a culpa numa panela. - Ok mãe, eu estava mesmo precisando ir ao banheiro. - Ele saiu rapidamente da sala, cocei minha nuca esperando ela continuar. - Carly o meu filho não é um santo. - E QUEM NÃO SABE?! - É. - Engoli em seco. - E, eu não vou poder dormir em casa. - Cadeados para vagina já estão disponivéis em alguma loja? Porque eu tô precisando de um tipo ontem. - Neste belo caso, eu vou-me. - Sorri. - Ó NICKEEEEEEEEEEEEEEY! - Calma. - SE A PRÓPRIA MÃE DO RAPAZ DISSE QUE ELE NÃO É SANTO, EU VOU TER CALMA PRA QUÊ? NEM PRA MAMAR NOS PEITOS DA MINHA MÃE EU TINHA CALMA. Perá, como eu me lembro disso? - Calma dona Pattie? - Franzi o cenho. - Eu digo que não. - Traz alguma amiga sua pra cá, eu deixo. - Isso me lembra que tenho que ir pegar minhas roupas na minha casa. - Falei. - Eu posso trazer a Demi? - Traga quem você quiser. - POSSO TRAZER O FLOIDE?! - Meus olhos brilharam. - Quem é Floide? - Meu peixe. - Como eu disse, pode trazer quem você quiser. Eu duvido. EU DUVIDO que ela vai deixar eu trazer um unicórnio, um elefante, uma cabra, um tigre e vários gnomos voadores. Más, esqueceremos isto. Estufei o peito e fiz meu invejável sorriso colgate. - VOU LÁ! - Quer que eu te leve? - Não. Eu pego um bus. - Fiz careta. - E fica de olho no Justin, ele tá grilado com o Nick. - E por quê? - Crianças. Agente nunca sabe o que se passam na cabeça delas. - Saí rapidamente da casa-mansão. Fui até um ponto de ônibus e lembrei de um porém, CADÊ DINHEIRO?! Então, respirei fundo e vi uma velha se aproximando, comecei a bancar uma de cega. - VÂNDALOS, EU VOU DENUNCIÁ-LOS. - Eu gritava finjindo ser uma cega. - Tudo bem moça? - Perguntou a senhora idosa. - ESTOU LONGE DE CASA, SEM DINHEIRO. MINHA SENHORA EU SOU CEGA! - Isso é pecado? - Eu vou te dar dinheiro para pagar um ônibus. - ENTÃO ME DÁ! - Estendi as mãos e ela colocou apenas algumas moedas. - Ôh minha senhora, eu não tô mendingando aqui não, eu quero dinheiro. Será que uma moça cega não tem mais direito á notas??? - Bom, o resultado dessas desastrosas palavras foi uns tapas. E pra completar ainda tava chovendo. Estou indo pra casa á pé, e como vocês sabem eu moro no cú do mundo, andava, andava, e quanto mais eu andava mais longe eu tava. Passei por um beco e já vi o que eu faltava ver. AQUELES CARAS BONITINHOS PAGANDO DE LADRÕES. - SOCORROOOOOOOOOO! - Gritei e eles saíram correndo atrás de mim, eu só quero saber o que eles vão roubar de mim, porque eu não tenho nem 1 centavo pra contar história. Sai macaqueando na rua, e ninguém disponível pra me dar a mão, ou pra correr do meu lado. Entrei dentro de uma barbearia e peguei um pano lá e amarrei no rosto, como o local estava cheio foi mais fácil eu me misturar com a galera. Os caras entraram dentro da barbearia e eu quase mijei na roupa, eu teria mijado mesmo se eu tivesse apertada. - AÊ. Vocês querem cortar? - Perguntei com a voz grossa. - Não. - Respondeu um deles. - Ah, então querem pintar as unhas e alisar esses estilhaços de cabelo? - TÁ ME TIRANDO PLAYBOY?? - Certamente eu sou uma playgirl. - Tô tirando ninguém não sinhô. - Abaixei a cabeça. - TÁ ACHANDO QUE SOMOS GAYS? - Todas as coisas que eu acho, são consideradas crime. - OLHA MANÔ, A MACONHA VOADORA! - Apontei pra fora, eles olharam e eu sai correndo pelos fundos. Corria alegre no meio da rua até vim um carro e SMASH me fazer de papel crepom. [...] - MAIS SERÁ POSSÍVEL QUE EU TEREI QUE ATENDER ESSA MOÇA PELOS MESMOS MOTIVOS? - O médico tá de TPM. - ELA SE JOGOU NA FRENTE DO MEU CARRO. - AHH, DE NOVO? Tô começando a achar que isso ai e assassinato programado. - Abri os olhos e vi o médico emo e o Justin em minha frente. - ESSE DINOSSAURO ASSEXUADO ME ATROPELOU DE NOVO? - Gritei. - Sim, mais você não sofreu nada grave. - Explicou o médico. Assuei o nariz. - OLHA ALGO GRAVE AI, MEU CÉREBRO SAINDO PELO NARIZ. - Gritei. - Argh, sua nojenta. - Justin fez careta, e eu limpei meu catarro com um lencinho e o joguei no lixo depois. - E a camisinha? - Perguntei sem ligar se o médico tava ali ou não. - Bom, e melhor irem. Porque aqui não é nenhum tipo de bordel. - Médico safadinho. - Peraí, eu tô bem? - Perguntei. - Você que tem que me dizer. - Quando eu estiver em uma banheira cheia de notas em uma gigante mansão em Londres com meus escravos me abanando eu estarei bem. - Esquece doutor, ela não tá bem. - Falou Justin e eu joguei um copo de plástico na cabeça dele. - Vem peste. - Disse ele após ter desviado de minha arma mortal. Entramos dentro de seu carro e ele me levou pra minha casa, o cretino já decorou o caminho, preciso me mudar. - Espera aqui. - Falei ao abrir a porta do carro. - Não vai querer minha ajuda? - Fiz cara de pensativa. - Errrrrrrrr... Não. - Saí de dentro do carro e bati a porta. - Cuidado, o povo daqui pode roubar sua gasolina. - Qualé? Eu tô aqui. - E você por acaso vai tentar impedir se por acaso isso acontecer? - Não. - Falou sério. - Eu não demoro. - Entrei dentro de casa após pegar as chaves debaixo do tapete, e o melhor esconderijo para uma chave sabiam? Assim que entrei, corri para o meu quarto e peguei poucas peças de roupas e joguei-as dentro de uma bolsa velha que eu jurava que havia queimado. Após terminar de arrumar minhas coisas, me virei para pegar o gordo do Floide quando trombei no Justin. - EU NÃO MANDEI VOCÊ ESPERAR NO CARRO? - E você por acaso manda em mim? - Perguntou sínico. - Saí da minha frente. - Empurrei ele e fui até Floide. - Oi Floide, sentiu minha falta? - Peixes não falam. - Justin riu. - O que você disse Floide? Ah, não, não. Ele e homem. É eu sei, ele tem cara de mulher. Não Floide ele não é gay, ele e uma menina lésbica. - Justin puxou o meu braço e me prensou sobre meu closet, segurou em meu queixo com um pouco de força, e eu quase gritei " Ó PAI" mais meu pai não tá aqui, e meus vizinhos não vão me ajudar, eles adoram barraco. Podem ir abrir minha janela, tem bem uns 30 lá em baixo com o ouvido em pé. - Repete. - Repetir o quê? - I'M CRAZY! - Do que me chamou? - De justin? - Você me chamou de menina lésbica. - Gunhiu. - EU SOU HOMEM PORRA! - Tá, e eu sou um bozo de saia. - Quer que eu te prove se eu sou homem? Você vai gritar. - Suspirei, ele soltou meu queixo e passou as mãos pelos meus cabelos fedidos, sorriu sínico e aproximou seus lábios dos meus, fechei meus olhos esperando meu BV evaporar. QUÍE? Acham que só por que tenho 19 anos já beijei muitas bocas? Vão lavar feijão! - CARLY? - Ouvi um grito á minha esquerda e empurrei o Bieber, me virei diretamente para a cara tosca da mosca mastigada da Demi, sorri e acenei. - Olá. - Que coisa mais "argh" de se dizer. - O que estavam fazendo? - Contando figurinhas. - Falei enquanto Justin se aproximava do meu aquário. - Justin o que tá fazendo aqui? - Oi pra você também Demi. - Justin pegou o aquário. - Isso fede Carly. - Relaxa, você fede mais. - Falei rindo. - Leva o Floide pro carro e aquela bolsa ali e me espere. - Ele me encarou. - Por favor. - Ele bufou e fez o que eu pedi e saiu do quarto. - Hmmmmmmmmmm. - Demi cadela. - Demi preciso que venha comigo. - Pra onde? - Pra casa do Justin. - LÁ EU NÃO BOTO MEUS PÉS. - Então entre usando as mãos. - Quase implorei. - Vai dormir lá? - Sim. Mais você pode vim comigo. - Sorri. - Nhá. - Por favor. - Joe pode ficar bravo. - Ele nem precisa saber. - Eu não gosto de mentir pra ele. - SE EU FOR ESTRUPADA A CULPA E TUA MERMÃ! - Sai do quarto sendo seguida por ela, ela reclamava, assim que sai de casa tranquei a porta e fui até o carro e entrei e peguei o aquário e coloquei-o no meu colo. - ATÉ MAIS PESSOA. - Gritei com Demi, Justin riu e DEU... A partida no carro. Quando chegamos novamente na casona dele, já estava tarde é havia parado de chover e o frio veio marcar presença. Assim que ele estacionou eu abri a porta e desci, fazendo carinho no aquário, eu sei, meio burro isso. - Onde estavam? - Falou a Pattie com cara de "Vou dar na sua cara". - Seu filho me atropelou pela segunda vez essa semana. - Falei a verdade e Justin soltou minha bolsa no meu pé. - AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA... - Pattie me encarou. - AAAAA MENTIRA E DAORA NÉ? - Ri. - Bom, eu tô indo. Justin tem um frango no forno, e Carly cadê a sua amiga? - Não veio. - Me rasguei mentalmente. - Mais eu me cuido. - E encarei o Justin. VASSOURA E O QUE EU VOU PRECISAR E AI TÁ TUDO CERTO. - Bom, eu tô indo. - Ela deu um beijo estralado na testa do neném dela e sorriu pra mim. - Esse é o seu peixe? - Conseguiu vê-lo? - A água estava preta. - Claro. Que lindinho. - Mãe, a senhora não tá atrasada não? - Justin cala a boca!!! - Sim. Eu vou indo. Até segunda. - SEGUNDA? MAIS HOJE AINDA E SEXTA? EU QUERO PASTILHAS! Ela saiu sorridente, encarei Justin e olhei para minha bolsa, ele sorriu e pegou aquela bolsa e mostrou língua pra mim. Nos encaramos e entramos dentro da mansão, Nick e Jaxon estavam brincando com bonequinhos sobre o tapete enquanto Jazmyn assistia Barbie. - Vou colocar o Floide no quarto de hospedes. - Avisei, e subi as escadas e segui para o quarto de hospedes, assim que entrei coloquei o Flodito sobre uma mesinha. - Depois eu troco sua água. - Afirmei. Acabei levando uma bolsada na cabeça. - Ops, eu devia ter avisado que ia te nocaltiar com ela. - Avisou Justin, me virei pra ele e virei a onça e saí correndo atrás dele, assim que chegamos aqui em baixo a bagunça tava rolando com as crianças em guerra de travesseiro, e almofadas. Essas porras doem. Por que eles não voltam á fazer o que estavam fazendo antes? - TITIA CARLY. - Gritou Jaxon, olhei pra ele e levei uma mordida na canela. - AEEEEEEEEEEEEEEEEEEEIIIIIIIIIIIIII! - Sai quicando direto para escada enquanto Justin sofria de risos. - JUSTIN DÁ UM JEITO NISSO. - Carly vai se fuder. Nick jogou uma almofada pra mim. - DÁ NELE CARLY! Ri, e taquei a almofada na cara de Justin fazendo ele cair, peguei outra almofada e subi os degraus da escada rindo, ele subiu logo atrás, eu peguei um quadro da parede e coloquei dentro do travesseiro e esperei Justin surgir aqui em cima, quando ele subiu nocaltiei ele com aquele travesseiro pesado, ele caiu da escada e meteu a boca do chão, me aproximei da escada. Tá ele ali desmaiado. - CARLY! - Nick me gritou, olhei pra ele e levei travesseiro na cara, andei para frente e pisei em falso e voei aquela escada indo cair em cima de Justin, acabei batendo minha cabeça na dele, mais eu não desmaiei eu tô bem. Ele abriu os olhos devagar e me encarou em cima dele. - E o céu? - Sussurrou ele. O QUE ELE QUIS DIZER COM ISSO? - Não, e o inferno. - Falei sínica. - Eu não duvido, cheiro de algo torrando. - Falou ele se levantando, eu tirei o quadro de dentro do travesseiro sem que ele visse e sorri falso. - Eu também tô sentindo. - Ficamos em silêncio. - O FRANGO!!! - Gritamos ao mesmo tempo e corremos pra cozinha. Saia uma fumaça cabulosa do forno. - CHAMEM OS BOMBEIROS! - Gritou Jazmyn. - Eu cuido disso. - Falou Justin. - Você não e bombeiro seu imbécil. - Exclamou Nick. - Cala essa boquinha. - Falou Justin e caminhou até o forno. - CRIANÇAS PRA SALA! - Gritou. As crianças correram pra sala, eu fui junto mais Justin me puxou pelos cabelos. - ONDE PENSA QUE VAI? - Você não disse "crianças pra sala"? - Eu não estava te incluindo. - Eu mesma me inclui. - Me ajude aqui! - O que eu vou fazer? - Abre a tampa do forno. - Pra eu me queimar? Abre você! - Ele abriu a tampa e eu desliguei o forno, ele tirou a bandeja de frango do forno, eu encarei aquilo com cara de enojada. - Bom apetite Justin. - Falei vendo o carvão que virou o frango. - Ele parecia tão delicioso. - O jeito e pedir pizza. - Disse ele. - Tá, e não esquece a coca. - Falei indo pra sala. - CRIANÇAS QUEM QUER PIZZA??? - Gritou Justin quicando na sala, as crianças berraram um "EEEU". - Eu vou tomar banho. - Falei, e Justin foi ligar pra pizzaria. Subi os degraus dormindo no caminho, cheguei no corredor e corri pro quarto, entrei no banheiro liguei o registro me despi e comecei a tomar banho. - VOU ME LAVAR, VOU ME LAVAR, EU JÁ ESTOU ME LAVANDO!!! - Cantarolei com os olhos fechados, a espuma estava bailando em meu cabelo. - LAVA, LAVA, LAVA! - Demorei uns 5 minutos esfregando meu cabelo, até que tirei a espuma, estiquei o braço e peguei a toalha, como se alguém tivesse me entregado ela. - Obrigada. - Falei do nada. - Disponha. - Ouvi uma voz, e me assustei. Vai que é o fantasma do banheiro? Desliguei o registro e me enrolei na toalha e sai do banheiro e vi Justin sentando na cama de pernas abertas me olhando de cima á baixo. - Molhadinha. - Disse ele passando a língua pelos lábios. - Pois é né? - Fiz caras e bocas, qualquer coisa eu grito. - Sabe aquela camisinha? Ela tá guardada especialmente pra você. - Acho que posso gritar agora. - Eu preciso me trocar. - Falei tremendo. - Hm, não precisa. Você tá bem assim. Só tire a toalha. - TARADO! - E meu nome. - Eu pensei que era Justin. - Ele se levantou e eu apertei aquela toalha, para impedir ele de puxá-la. - Tradução da vida do Justin. Nome: Tarado. Função: Ver mulher pelada. Preciso tomar o total cuidado. - Pra você eu posso ser chamado de qualquer coisa. - Ele se aproximou mais de mim, eu me virei pra correr mais taquei a cara na parede, ele me abraçou por trás, eu senti aquela coisa que as mulheres gostam, eu só não digo o nome porque sou bem educada. - Me solta. - Sussurrei. - Vem me dizer que não gosta disso? - E beijou meu pescoço. - A PIZZA CHEGOU! - Gritou Nick lá de baixo, Justin me soltou e eu sorri em agradecimento. - Até daqui a pouco. - Falou ele e saiu. Comecei a me trocar xingando nomes belos, após isso encarei o Floide. - VOCÊ NÃO VIU NADA OUVIU? - Gritei com ele e saí do quarto. [...] - JAXON SEU CABELO FICA LINDO ASSIM! - Essa foi a primeira frase que ouvi em meu dia de sábado. Me levantei da cama enorme, nunca dormi bem em toda a minha vida, me aproximei de Floide e joguei a maconha dele e saí do quarto caindo para os lados, cheguei perto da escada e comecei a descer os degraus mais caí, rolei a escada mais uma vez. - Bom dia, Carly seu dia começou ótimo. - Exclamou Justin. - Vai á merda. - Reclamei me levantando. - Não, vamos ao cinema. - Vamos? Vamos quem? - Vai passar Titanic. - Falou Jazmyn. - Todo mundo sabe que o gostosão morre no final. - Mais o filme e legal. - Disse Justin. - Eu quero comer alguma coisa. Eu tô com fome. - Falei encarando minha barriga. - Tá, vamos ao cinema á tarde. - Disse Justin. - Eu preciso ir na minha casa. - Falei. - Pra pegar roupa decente pro tal cinema. - Revirei os olhos. - Eu te levo agora se quiser. - Optou Justin. - E as crianças? - Perguntei. - Vão junto!! Quando todo mundo entrou no carro, eu comecei a reclamar com Nick que cantava "é o amor" pra Jazmyn, e Justin que mandava ele calar a boca. Jaxon estava com o dedo no nariz, mais isso e normal. Seguimos pra minha casa. Liguei o som, começou a tocar uma música agitada, eu comecei a quicar no banco, Justin me olhava com cara séria. Foda-se meu filho. Assim que chegamos na minha casa, Nick saiu do carro primeiro, Jazmyn saiu logo em seguida e Jaxon depois. Ambos se sentaram na calçada, Justin entregou pra eles um iphone. - Não quebrem. - Pediu ele. - Fique com eles aqui. - Falei. - Não, eu entro. - Sorriu. - Hey, vocês três, protejam o carro. - Eles são apenas crianças. - Falei. - Eu não lhe digiri a palavra. - Ele mandou beijo pra mim. - Otário. - Mostrei dedo pra ele e entrei em casa, peguei meus documentos que eu fiz o cú do favor de esquecer e peguei uma roupa cabível pro passeio que vai me fazer engordar. Cocei a cabeça encarando meu closet. - O que eu tô esquecendo? - Perguntei pra mim mesma, Justin me mostrou um sutiã. - Isso. Que farei questão de tirar nos dentes. - Larga isso. - Tomei das mãos dele e joguei dentro do closet. - Vamos parar de joguinhos. - Falou ele se esfregando em mim. - Sei que você tá doidinha pra abrir as pernas pra mim. - A única coisa que eu estou doidinha pra abrir... E SEU CORPO AO MEIO! - Ora Carly, você me deseja. - Eu não desejo lixo. - Falei simplesmente, ele me encarou. - Desculpe, mais você me atropelou duas vezes. - Eu atropelaria a terceira se eu soubesse que com isso, sederia. - Pode me atropelar quantas vezes quiser, eu nunca vou seder. - Hm, não? - Não. Ele me segurou pelos ombros, e aproximou seus lábios dos meus, fiquei parada apenas encarando ele, senti seus lábios tocarem nos meus tão lentamente que tava me dando raiva, ele não quer me estrupar? POR QUE NÃO ESTRUPA LOGO? EU DEIXO! Com o roncar do motor de um carro lá fora fez nossos lábios se unirem de uma vez, sua língua roçou no céu da minha boa me provocando cócegas ADEUS BV! Eu não sabia direito como reagir naquilo, apenas fui me levando, enquanto ele me apertava violentamente á ele, CHAMA O BOMBEIRO!!!! PORQUE EU TÔ PEGANDO FOGO! Quando nos separamos por falta de ar eu não sabia o que dizer, a vergonha, ah, linda vergonha me invadiu!!! - Vamos. - Falei e sai do quarto sendo seguida logo por ele. Quando chegamos aqui fora Nick quicou da calçada. - OLHA O QUE EU GANHEI!!! - Gritou animado com uma nota de 5 reais na mão. - Quem te deu? - Perguntei ainda viajando no meu primeiro beijo. - Um cara ai. - E por que ele te deu? - Perguntou Justin. - Ele disse que se eu não contasse do carro, ele me daria. - Carro? Que carro? - O seu. - MEU CARRO??? - Só agora eu percebi que o carro do Justin havia criado asas. - COMO VOCÊ DEIXA UM FILHO DA PUTA ROUBAR O MEU CARRO? POR UNS MISEROS 5 REAIS??? EU NÃO MANDEI VOCÊS PROTEGEREM ELE?? - Justin surtou. - VOCÊ PERDEU O JUÍZO??? - E fez cara de pasmo. - CADÊ O JAXON??? - Tava dentro do carro quando o tio lá levou. - Respondeu Nick olhando Jazmyn do mesmo modo que Justin me olha. - JAXON FOI NO CARRO? E VOCÊ AINDA CHAMA O LADRÃO DE TIO?? - JAXON FOI NO CARRO? - Eu que gritei agora. - CHAMEM A POLÍCIA, A AMBULÂNCIA, O BATMAN, O HOMEM-ARANHA, A LIGA DA JUSTIÇA! - CARLY CALA ESSA BOCA, EU TÔ FUDIDO COM O SUMIÇO DO MEU IRMÃO MAIS NOVO!!! - Tudo bem, o que nos resta e orar. - Disse Nick. - CULPA SUA SEU MOLEQUE OUSADO! - Gritou Justin vermelho. - SUA ESPÉCIE ESTINTA DE ASNO. - Quisso jovem?!

Nenhum comentário:

Postar um comentário