domingo, 26 de maio de 2013

Capítulo 6 - Nome: Tarado Função: Ver mulher pelada

Essa é a hora que eu pego o meu banquinho e saio de fininho. A Pattie Gostosette arqueou uma sobrancelha ao ver aquele troço nas minhas mãos, olhei para Justin pelo rabo do olho e desejei que caíssem um cofre na cabeça dele, ai quem iria lucrar seria eu, EU IRIA FICAR RICA E IRIA DIZER ADEUS A ÔNIBUS LOTADO!!! Ia até pagar alguém para me dar banho. - O que é isso na sua mão Carly? - Perguntou a thuthucona, eu arfei e embolei aquilo na palma da minha mão e levei as mãos para trás das costas e fiz cara de "OLHA A PAMONHA QUENTINHA, SÃO APENAS 400 DÓLARES" - DEDOS! - Gritei sentindo o suor escorrer. Ela se aproximou curiosa. A CURIOSIDADE MATOU O GATO. Mais tá, o que o gato queria saber?! - E o que você tem nos dedos? - UNHAS! - E nas unhas? - SUJEIRA, E NA SUJEIRA MICÓBRIOS, E NOS BICÓBRIOS O JUSTIN! - Escapoliu. - O que você disse? - Justin perguntou entre os dentes. Meu fío, eu falei foi pra ouvir não pra gravar e lançar num CD e piratiar nas feiras. - PATTIE!!!! - Gritei com a mini mulher em minha frente, ela me encarou esperando que eu continuasse. - AQUILO ALI NA JANELA É UMA MANCHA? - Ela se virou para olhar o que eu havia dito, em um movimento programado pela mente, soquei aquela camisinha dentro das calças do Justin, fazendo ele grunhir. Voltei a fazer a mesma postura de gato escaldado quando a titia Mallette gostosura de mulher voltou a me olhar. - Não era mancha não, deve ser eu vendo coisas. - Típico de um gnomo. - Tá, agora me mostre o que tá escondendo. - Respirei fundo e estiquei os braços, ela encarou as palmas de minhas mãos com cautela, ela deve tá pensando que eu vou descer-lhe um tapa, bom, nela não. Mais no Justin... - Viu? Eu não estava escondendo nada! - Falei com minha voz de inocente. Percebi Justin fazendo caretas, a camisinha LÁ deve tá incomodando ele. TOMA!!!! - Carly, você vai mesmo dormir aqui? - Vou sim. Meu primo cujo é uma criatura chata pra dedeu vai ficar aqui, portanto, terei que ficar. - TAGARELAGEM MANDA UM ALÔ PRA MINHA TERRA NATAL. - Hm. - Ela fez cara de decepção. PUTA QUE PARIU DECEPCIONEI A MULÍER. - Justin me deixa sozinha com ela, eu preciso conversar. - VISH, O QUE EU FIZ AGORA?! Se ela tiver descoberto do sorvete que roubei da minha mãe em 2008 eu jogo a culpa numa panela. - Ok mãe, eu estava mesmo precisando ir ao banheiro. - Ele saiu rapidamente da sala, cocei minha nuca esperando ela continuar. - Carly o meu filho não é um santo. - E QUEM NÃO SABE?! - É. - Engoli em seco. - E, eu não vou poder dormir em casa. - Cadeados para vagina já estão disponivéis em alguma loja? Porque eu tô precisando de um tipo ontem. - Neste belo caso, eu vou-me. - Sorri. - Ó NICKEEEEEEEEEEEEEEY! - Calma. - SE A PRÓPRIA MÃE DO RAPAZ DISSE QUE ELE NÃO É SANTO, EU VOU TER CALMA PRA QUÊ? NEM PRA MAMAR NOS PEITOS DA MINHA MÃE EU TINHA CALMA. Perá, como eu me lembro disso? - Calma dona Pattie? - Franzi o cenho. - Eu digo que não. - Traz alguma amiga sua pra cá, eu deixo. - Isso me lembra que tenho que ir pegar minhas roupas na minha casa. - Falei. - Eu posso trazer a Demi? - Traga quem você quiser. - POSSO TRAZER O FLOIDE?! - Meus olhos brilharam. - Quem é Floide? - Meu peixe. - Como eu disse, pode trazer quem você quiser. Eu duvido. EU DUVIDO que ela vai deixar eu trazer um unicórnio, um elefante, uma cabra, um tigre e vários gnomos voadores. Más, esqueceremos isto. Estufei o peito e fiz meu invejável sorriso colgate. - VOU LÁ! - Quer que eu te leve? - Não. Eu pego um bus. - Fiz careta. - E fica de olho no Justin, ele tá grilado com o Nick. - E por quê? - Crianças. Agente nunca sabe o que se passam na cabeça delas. - Saí rapidamente da casa-mansão. Fui até um ponto de ônibus e lembrei de um porém, CADÊ DINHEIRO?! Então, respirei fundo e vi uma velha se aproximando, comecei a bancar uma de cega. - VÂNDALOS, EU VOU DENUNCIÁ-LOS. - Eu gritava finjindo ser uma cega. - Tudo bem moça? - Perguntou a senhora idosa. - ESTOU LONGE DE CASA, SEM DINHEIRO. MINHA SENHORA EU SOU CEGA! - Isso é pecado? - Eu vou te dar dinheiro para pagar um ônibus. - ENTÃO ME DÁ! - Estendi as mãos e ela colocou apenas algumas moedas. - Ôh minha senhora, eu não tô mendingando aqui não, eu quero dinheiro. Será que uma moça cega não tem mais direito á notas??? - Bom, o resultado dessas desastrosas palavras foi uns tapas. E pra completar ainda tava chovendo. Estou indo pra casa á pé, e como vocês sabem eu moro no cú do mundo, andava, andava, e quanto mais eu andava mais longe eu tava. Passei por um beco e já vi o que eu faltava ver. AQUELES CARAS BONITINHOS PAGANDO DE LADRÕES. - SOCORROOOOOOOOOO! - Gritei e eles saíram correndo atrás de mim, eu só quero saber o que eles vão roubar de mim, porque eu não tenho nem 1 centavo pra contar história. Sai macaqueando na rua, e ninguém disponível pra me dar a mão, ou pra correr do meu lado. Entrei dentro de uma barbearia e peguei um pano lá e amarrei no rosto, como o local estava cheio foi mais fácil eu me misturar com a galera. Os caras entraram dentro da barbearia e eu quase mijei na roupa, eu teria mijado mesmo se eu tivesse apertada. - AÊ. Vocês querem cortar? - Perguntei com a voz grossa. - Não. - Respondeu um deles. - Ah, então querem pintar as unhas e alisar esses estilhaços de cabelo? - TÁ ME TIRANDO PLAYBOY?? - Certamente eu sou uma playgirl. - Tô tirando ninguém não sinhô. - Abaixei a cabeça. - TÁ ACHANDO QUE SOMOS GAYS? - Todas as coisas que eu acho, são consideradas crime. - OLHA MANÔ, A MACONHA VOADORA! - Apontei pra fora, eles olharam e eu sai correndo pelos fundos. Corria alegre no meio da rua até vim um carro e SMASH me fazer de papel crepom. [...] - MAIS SERÁ POSSÍVEL QUE EU TEREI QUE ATENDER ESSA MOÇA PELOS MESMOS MOTIVOS? - O médico tá de TPM. - ELA SE JOGOU NA FRENTE DO MEU CARRO. - AHH, DE NOVO? Tô começando a achar que isso ai e assassinato programado. - Abri os olhos e vi o médico emo e o Justin em minha frente. - ESSE DINOSSAURO ASSEXUADO ME ATROPELOU DE NOVO? - Gritei. - Sim, mais você não sofreu nada grave. - Explicou o médico. Assuei o nariz. - OLHA ALGO GRAVE AI, MEU CÉREBRO SAINDO PELO NARIZ. - Gritei. - Argh, sua nojenta. - Justin fez careta, e eu limpei meu catarro com um lencinho e o joguei no lixo depois. - E a camisinha? - Perguntei sem ligar se o médico tava ali ou não. - Bom, e melhor irem. Porque aqui não é nenhum tipo de bordel. - Médico safadinho. - Peraí, eu tô bem? - Perguntei. - Você que tem que me dizer. - Quando eu estiver em uma banheira cheia de notas em uma gigante mansão em Londres com meus escravos me abanando eu estarei bem. - Esquece doutor, ela não tá bem. - Falou Justin e eu joguei um copo de plástico na cabeça dele. - Vem peste. - Disse ele após ter desviado de minha arma mortal. Entramos dentro de seu carro e ele me levou pra minha casa, o cretino já decorou o caminho, preciso me mudar. - Espera aqui. - Falei ao abrir a porta do carro. - Não vai querer minha ajuda? - Fiz cara de pensativa. - Errrrrrrrr... Não. - Saí de dentro do carro e bati a porta. - Cuidado, o povo daqui pode roubar sua gasolina. - Qualé? Eu tô aqui. - E você por acaso vai tentar impedir se por acaso isso acontecer? - Não. - Falou sério. - Eu não demoro. - Entrei dentro de casa após pegar as chaves debaixo do tapete, e o melhor esconderijo para uma chave sabiam? Assim que entrei, corri para o meu quarto e peguei poucas peças de roupas e joguei-as dentro de uma bolsa velha que eu jurava que havia queimado. Após terminar de arrumar minhas coisas, me virei para pegar o gordo do Floide quando trombei no Justin. - EU NÃO MANDEI VOCÊ ESPERAR NO CARRO? - E você por acaso manda em mim? - Perguntou sínico. - Saí da minha frente. - Empurrei ele e fui até Floide. - Oi Floide, sentiu minha falta? - Peixes não falam. - Justin riu. - O que você disse Floide? Ah, não, não. Ele e homem. É eu sei, ele tem cara de mulher. Não Floide ele não é gay, ele e uma menina lésbica. - Justin puxou o meu braço e me prensou sobre meu closet, segurou em meu queixo com um pouco de força, e eu quase gritei " Ó PAI" mais meu pai não tá aqui, e meus vizinhos não vão me ajudar, eles adoram barraco. Podem ir abrir minha janela, tem bem uns 30 lá em baixo com o ouvido em pé. - Repete. - Repetir o quê? - I'M CRAZY! - Do que me chamou? - De justin? - Você me chamou de menina lésbica. - Gunhiu. - EU SOU HOMEM PORRA! - Tá, e eu sou um bozo de saia. - Quer que eu te prove se eu sou homem? Você vai gritar. - Suspirei, ele soltou meu queixo e passou as mãos pelos meus cabelos fedidos, sorriu sínico e aproximou seus lábios dos meus, fechei meus olhos esperando meu BV evaporar. QUÍE? Acham que só por que tenho 19 anos já beijei muitas bocas? Vão lavar feijão! - CARLY? - Ouvi um grito á minha esquerda e empurrei o Bieber, me virei diretamente para a cara tosca da mosca mastigada da Demi, sorri e acenei. - Olá. - Que coisa mais "argh" de se dizer. - O que estavam fazendo? - Contando figurinhas. - Falei enquanto Justin se aproximava do meu aquário. - Justin o que tá fazendo aqui? - Oi pra você também Demi. - Justin pegou o aquário. - Isso fede Carly. - Relaxa, você fede mais. - Falei rindo. - Leva o Floide pro carro e aquela bolsa ali e me espere. - Ele me encarou. - Por favor. - Ele bufou e fez o que eu pedi e saiu do quarto. - Hmmmmmmmmmm. - Demi cadela. - Demi preciso que venha comigo. - Pra onde? - Pra casa do Justin. - LÁ EU NÃO BOTO MEUS PÉS. - Então entre usando as mãos. - Quase implorei. - Vai dormir lá? - Sim. Mais você pode vim comigo. - Sorri. - Nhá. - Por favor. - Joe pode ficar bravo. - Ele nem precisa saber. - Eu não gosto de mentir pra ele. - SE EU FOR ESTRUPADA A CULPA E TUA MERMÃ! - Sai do quarto sendo seguida por ela, ela reclamava, assim que sai de casa tranquei a porta e fui até o carro e entrei e peguei o aquário e coloquei-o no meu colo. - ATÉ MAIS PESSOA. - Gritei com Demi, Justin riu e DEU... A partida no carro. Quando chegamos novamente na casona dele, já estava tarde é havia parado de chover e o frio veio marcar presença. Assim que ele estacionou eu abri a porta e desci, fazendo carinho no aquário, eu sei, meio burro isso. - Onde estavam? - Falou a Pattie com cara de "Vou dar na sua cara". - Seu filho me atropelou pela segunda vez essa semana. - Falei a verdade e Justin soltou minha bolsa no meu pé. - AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA... - Pattie me encarou. - AAAAA MENTIRA E DAORA NÉ? - Ri. - Bom, eu tô indo. Justin tem um frango no forno, e Carly cadê a sua amiga? - Não veio. - Me rasguei mentalmente. - Mais eu me cuido. - E encarei o Justin. VASSOURA E O QUE EU VOU PRECISAR E AI TÁ TUDO CERTO. - Bom, eu tô indo. - Ela deu um beijo estralado na testa do neném dela e sorriu pra mim. - Esse é o seu peixe? - Conseguiu vê-lo? - A água estava preta. - Claro. Que lindinho. - Mãe, a senhora não tá atrasada não? - Justin cala a boca!!! - Sim. Eu vou indo. Até segunda. - SEGUNDA? MAIS HOJE AINDA E SEXTA? EU QUERO PASTILHAS! Ela saiu sorridente, encarei Justin e olhei para minha bolsa, ele sorriu e pegou aquela bolsa e mostrou língua pra mim. Nos encaramos e entramos dentro da mansão, Nick e Jaxon estavam brincando com bonequinhos sobre o tapete enquanto Jazmyn assistia Barbie. - Vou colocar o Floide no quarto de hospedes. - Avisei, e subi as escadas e segui para o quarto de hospedes, assim que entrei coloquei o Flodito sobre uma mesinha. - Depois eu troco sua água. - Afirmei. Acabei levando uma bolsada na cabeça. - Ops, eu devia ter avisado que ia te nocaltiar com ela. - Avisou Justin, me virei pra ele e virei a onça e saí correndo atrás dele, assim que chegamos aqui em baixo a bagunça tava rolando com as crianças em guerra de travesseiro, e almofadas. Essas porras doem. Por que eles não voltam á fazer o que estavam fazendo antes? - TITIA CARLY. - Gritou Jaxon, olhei pra ele e levei uma mordida na canela. - AEEEEEEEEEEEEEEEEEEEIIIIIIIIIIIIII! - Sai quicando direto para escada enquanto Justin sofria de risos. - JUSTIN DÁ UM JEITO NISSO. - Carly vai se fuder. Nick jogou uma almofada pra mim. - DÁ NELE CARLY! Ri, e taquei a almofada na cara de Justin fazendo ele cair, peguei outra almofada e subi os degraus da escada rindo, ele subiu logo atrás, eu peguei um quadro da parede e coloquei dentro do travesseiro e esperei Justin surgir aqui em cima, quando ele subiu nocaltiei ele com aquele travesseiro pesado, ele caiu da escada e meteu a boca do chão, me aproximei da escada. Tá ele ali desmaiado. - CARLY! - Nick me gritou, olhei pra ele e levei travesseiro na cara, andei para frente e pisei em falso e voei aquela escada indo cair em cima de Justin, acabei batendo minha cabeça na dele, mais eu não desmaiei eu tô bem. Ele abriu os olhos devagar e me encarou em cima dele. - E o céu? - Sussurrou ele. O QUE ELE QUIS DIZER COM ISSO? - Não, e o inferno. - Falei sínica. - Eu não duvido, cheiro de algo torrando. - Falou ele se levantando, eu tirei o quadro de dentro do travesseiro sem que ele visse e sorri falso. - Eu também tô sentindo. - Ficamos em silêncio. - O FRANGO!!! - Gritamos ao mesmo tempo e corremos pra cozinha. Saia uma fumaça cabulosa do forno. - CHAMEM OS BOMBEIROS! - Gritou Jazmyn. - Eu cuido disso. - Falou Justin. - Você não e bombeiro seu imbécil. - Exclamou Nick. - Cala essa boquinha. - Falou Justin e caminhou até o forno. - CRIANÇAS PRA SALA! - Gritou. As crianças correram pra sala, eu fui junto mais Justin me puxou pelos cabelos. - ONDE PENSA QUE VAI? - Você não disse "crianças pra sala"? - Eu não estava te incluindo. - Eu mesma me inclui. - Me ajude aqui! - O que eu vou fazer? - Abre a tampa do forno. - Pra eu me queimar? Abre você! - Ele abriu a tampa e eu desliguei o forno, ele tirou a bandeja de frango do forno, eu encarei aquilo com cara de enojada. - Bom apetite Justin. - Falei vendo o carvão que virou o frango. - Ele parecia tão delicioso. - O jeito e pedir pizza. - Disse ele. - Tá, e não esquece a coca. - Falei indo pra sala. - CRIANÇAS QUEM QUER PIZZA??? - Gritou Justin quicando na sala, as crianças berraram um "EEEU". - Eu vou tomar banho. - Falei, e Justin foi ligar pra pizzaria. Subi os degraus dormindo no caminho, cheguei no corredor e corri pro quarto, entrei no banheiro liguei o registro me despi e comecei a tomar banho. - VOU ME LAVAR, VOU ME LAVAR, EU JÁ ESTOU ME LAVANDO!!! - Cantarolei com os olhos fechados, a espuma estava bailando em meu cabelo. - LAVA, LAVA, LAVA! - Demorei uns 5 minutos esfregando meu cabelo, até que tirei a espuma, estiquei o braço e peguei a toalha, como se alguém tivesse me entregado ela. - Obrigada. - Falei do nada. - Disponha. - Ouvi uma voz, e me assustei. Vai que é o fantasma do banheiro? Desliguei o registro e me enrolei na toalha e sai do banheiro e vi Justin sentando na cama de pernas abertas me olhando de cima á baixo. - Molhadinha. - Disse ele passando a língua pelos lábios. - Pois é né? - Fiz caras e bocas, qualquer coisa eu grito. - Sabe aquela camisinha? Ela tá guardada especialmente pra você. - Acho que posso gritar agora. - Eu preciso me trocar. - Falei tremendo. - Hm, não precisa. Você tá bem assim. Só tire a toalha. - TARADO! - E meu nome. - Eu pensei que era Justin. - Ele se levantou e eu apertei aquela toalha, para impedir ele de puxá-la. - Tradução da vida do Justin. Nome: Tarado. Função: Ver mulher pelada. Preciso tomar o total cuidado. - Pra você eu posso ser chamado de qualquer coisa. - Ele se aproximou mais de mim, eu me virei pra correr mais taquei a cara na parede, ele me abraçou por trás, eu senti aquela coisa que as mulheres gostam, eu só não digo o nome porque sou bem educada. - Me solta. - Sussurrei. - Vem me dizer que não gosta disso? - E beijou meu pescoço. - A PIZZA CHEGOU! - Gritou Nick lá de baixo, Justin me soltou e eu sorri em agradecimento. - Até daqui a pouco. - Falou ele e saiu. Comecei a me trocar xingando nomes belos, após isso encarei o Floide. - VOCÊ NÃO VIU NADA OUVIU? - Gritei com ele e saí do quarto. [...] - JAXON SEU CABELO FICA LINDO ASSIM! - Essa foi a primeira frase que ouvi em meu dia de sábado. Me levantei da cama enorme, nunca dormi bem em toda a minha vida, me aproximei de Floide e joguei a maconha dele e saí do quarto caindo para os lados, cheguei perto da escada e comecei a descer os degraus mais caí, rolei a escada mais uma vez. - Bom dia, Carly seu dia começou ótimo. - Exclamou Justin. - Vai á merda. - Reclamei me levantando. - Não, vamos ao cinema. - Vamos? Vamos quem? - Vai passar Titanic. - Falou Jazmyn. - Todo mundo sabe que o gostosão morre no final. - Mais o filme e legal. - Disse Justin. - Eu quero comer alguma coisa. Eu tô com fome. - Falei encarando minha barriga. - Tá, vamos ao cinema á tarde. - Disse Justin. - Eu preciso ir na minha casa. - Falei. - Pra pegar roupa decente pro tal cinema. - Revirei os olhos. - Eu te levo agora se quiser. - Optou Justin. - E as crianças? - Perguntei. - Vão junto!! Quando todo mundo entrou no carro, eu comecei a reclamar com Nick que cantava "é o amor" pra Jazmyn, e Justin que mandava ele calar a boca. Jaxon estava com o dedo no nariz, mais isso e normal. Seguimos pra minha casa. Liguei o som, começou a tocar uma música agitada, eu comecei a quicar no banco, Justin me olhava com cara séria. Foda-se meu filho. Assim que chegamos na minha casa, Nick saiu do carro primeiro, Jazmyn saiu logo em seguida e Jaxon depois. Ambos se sentaram na calçada, Justin entregou pra eles um iphone. - Não quebrem. - Pediu ele. - Fique com eles aqui. - Falei. - Não, eu entro. - Sorriu. - Hey, vocês três, protejam o carro. - Eles são apenas crianças. - Falei. - Eu não lhe digiri a palavra. - Ele mandou beijo pra mim. - Otário. - Mostrei dedo pra ele e entrei em casa, peguei meus documentos que eu fiz o cú do favor de esquecer e peguei uma roupa cabível pro passeio que vai me fazer engordar. Cocei a cabeça encarando meu closet. - O que eu tô esquecendo? - Perguntei pra mim mesma, Justin me mostrou um sutiã. - Isso. Que farei questão de tirar nos dentes. - Larga isso. - Tomei das mãos dele e joguei dentro do closet. - Vamos parar de joguinhos. - Falou ele se esfregando em mim. - Sei que você tá doidinha pra abrir as pernas pra mim. - A única coisa que eu estou doidinha pra abrir... E SEU CORPO AO MEIO! - Ora Carly, você me deseja. - Eu não desejo lixo. - Falei simplesmente, ele me encarou. - Desculpe, mais você me atropelou duas vezes. - Eu atropelaria a terceira se eu soubesse que com isso, sederia. - Pode me atropelar quantas vezes quiser, eu nunca vou seder. - Hm, não? - Não. Ele me segurou pelos ombros, e aproximou seus lábios dos meus, fiquei parada apenas encarando ele, senti seus lábios tocarem nos meus tão lentamente que tava me dando raiva, ele não quer me estrupar? POR QUE NÃO ESTRUPA LOGO? EU DEIXO! Com o roncar do motor de um carro lá fora fez nossos lábios se unirem de uma vez, sua língua roçou no céu da minha boa me provocando cócegas ADEUS BV! Eu não sabia direito como reagir naquilo, apenas fui me levando, enquanto ele me apertava violentamente á ele, CHAMA O BOMBEIRO!!!! PORQUE EU TÔ PEGANDO FOGO! Quando nos separamos por falta de ar eu não sabia o que dizer, a vergonha, ah, linda vergonha me invadiu!!! - Vamos. - Falei e sai do quarto sendo seguida logo por ele. Quando chegamos aqui fora Nick quicou da calçada. - OLHA O QUE EU GANHEI!!! - Gritou animado com uma nota de 5 reais na mão. - Quem te deu? - Perguntei ainda viajando no meu primeiro beijo. - Um cara ai. - E por que ele te deu? - Perguntou Justin. - Ele disse que se eu não contasse do carro, ele me daria. - Carro? Que carro? - O seu. - MEU CARRO??? - Só agora eu percebi que o carro do Justin havia criado asas. - COMO VOCÊ DEIXA UM FILHO DA PUTA ROUBAR O MEU CARRO? POR UNS MISEROS 5 REAIS??? EU NÃO MANDEI VOCÊS PROTEGEREM ELE?? - Justin surtou. - VOCÊ PERDEU O JUÍZO??? - E fez cara de pasmo. - CADÊ O JAXON??? - Tava dentro do carro quando o tio lá levou. - Respondeu Nick olhando Jazmyn do mesmo modo que Justin me olha. - JAXON FOI NO CARRO? E VOCÊ AINDA CHAMA O LADRÃO DE TIO?? - JAXON FOI NO CARRO? - Eu que gritei agora. - CHAMEM A POLÍCIA, A AMBULÂNCIA, O BATMAN, O HOMEM-ARANHA, A LIGA DA JUSTIÇA! - CARLY CALA ESSA BOCA, EU TÔ FUDIDO COM O SUMIÇO DO MEU IRMÃO MAIS NOVO!!! - Tudo bem, o que nos resta e orar. - Disse Nick. - CULPA SUA SEU MOLEQUE OUSADO! - Gritou Justin vermelho. - SUA ESPÉCIE ESTINTA DE ASNO. - Quisso jovem?!

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Capítulo 5 - Babás por um final de semana inferno gelando parte 2

Qual o remédio certo para afastar mal olhado? Não que eu esteja com mal olhado, eu necessito de asas, de aço para não correr o risco dele me derrubar com uma pedra, encarei aquele formato de cara concreta em minha frente e me levantei com um pulo o que não tardou para eu cair novamente no chão, caí perto da escada e taquei meu cotovelo no degrau, a dor era pior que dor de uma picada de abelha, mais eu sei que vai passar. Vou pensar nisso, viu? Nem doendo tá mais. AI QUE DOR! - Tá com medinho é? - Exclamou ele provando que é uma cobra e veio rastejando até mim. - Só por que eu afirmei que tava excitado? Mais também, vendo você vestida com esse shortinho. - Ok, me lembrem de eu virar uma freira. - Por acaso você tem habilitação para me dirigir á palavra? - Tentei me levantar vendo aquele crocódilo abismado se aproximando com cara de comedor. - E precisa? - Ele agarrou minha perna que nem aqueles mortos que saem de suas covas para atazanar os quietinhos. Ou seja, Justin e o morto e eu sou a quietinha. - PRECISA! - Cachoalhei minha perna até ele soltar minha canela, me levantei e fui quicando até a porta que por desgracência do destino estava fechada, isso não foi legal. Pô, eu sou sensível. Coloquei a mão na maçaneta e comecei a puxar na intenção de ABRIR A PORTA o que resultou foi um tombo de causar inveja em qualquer um, rolei aquela escada mais uma vez e fui parar nos pés do comedor animalino.  - Tudo bem ai em baixo? - Ele perguntou rindo da cara de minha pessoa, eu juro que vou superar. - A casa e sua, abre o cú da porta! - Ordenei enquanto ele ria. - EU TÔ FALANDO SÉRIO! - Tá nervosa? - NÃO, EU NÃO TÔ NERVOSA. EU TÔ DE BOA. OLHA AQUI MINHA CARA DE FELICIDADE! - Apontei para o meu rosto e forcei um sorriso teatral supimpa. Justin deu de ombros e foi até a porta calmamente e tentou abrir. - Vem me dizer que estamos trancados agora? - Ok, eu não digo. - Ele continuou tentando abrir a porta. - O que aconteceu? - Você disse para eu não dizer. - Esquece o que eu disse e me diga o que aconteceu! - VOCÊ DISSE PARA EU NÃO DIZER! - MAIS EU QUERO QUE VOCÊ DIGA! - E SE EU NÃO QUISER? - NÃO DIGA! - MAIS EU VOU DIZER! - ENTÃO DIZ! - Ficamos calados por alguns segundos, ele suspirou e ganhou ar para me falar algo. - Ela só abre pelo lado de fora. - Disse ele e sua paciência admiravél, SÓ ABRE PELO LADO DE FORA? Cadê as janelas dessa bosta? - NÃO! DE NOVO NÃO! - Trovejou e eu achei que tinha sido eu. Corri até a porta e me joguei nela mais nada dela abrir, Justin começou a rir, me senti uma palhaça em um circo. - Sabe quem ficou do outro lado dessa porta? - Perguntei batendo pezinho no chão. - Jaxon, Jazmyn e o Nick. - Ele respondeu. - Pois é o Nick. - Falei rindo, Justin ficou pensativo alguns segundos. - AAAH JAZMYN! - Ele se jogou na porta mais com o impacto acabou rolando a escada e meteu a cara no chão, eu desci aquela escada elegantemente, me agaichei perto dele e ri. - A porta só abre pelo lado de fora, lembra? - VAMOS NOS JOGAR NELA AO MESMO TEMPO! - Ele se colocou de pé em meros segundos e ajeitou sua roupa. - No três. - Anunciou e eu assenti. - Um... - Prato de trigo para três tigres tristes. - Completei e ele me olhou com uma expressão de abobado. - Que foi? - EU ESTOU FAZENDO A CONTAGEM! - E eu com isso? - Ele grunhiu. - Vou continuar.  - A vontade! - Ele sorriu. - Um, Dois... - Feijão com arroz, três, quatro feijão no prato, cinco, seis... - Ele me deu um peteleco na orelha e eu faltei gritar, aliás, eu gritei mesmo. - AI! - QUER DEIXAR EU CONTAR? - Conta. - Um, dois... - Ele parou e me encarou, acenei sorrindo ele arqueou uma sobrancelha. - Um, dois... - Você já disse isso. - Lembrei. - TÁ DIFÍCIL VÉI. - Gritou ele jogando os braços para cima. - Olha, eu resolvi o problema. - Falei animada. - Ah é? Como? - Com isso... - Fui marchando até um machado. - Vai fazer o quê? Meter o machado na porta para sairmos daqui e depois eu vou me fuder com minha mãe? - Não, eu ia meter na sua cabeça. Mais essa idéia aí e muito boa também. - JUSTEN! - Jaxon tava chamando Justin, ele ficou estático. - E agora? - Perguntei pra ele. - Me dá esse machado. - Ele tomou o machado de minha mão e caminhou até a porta. - Vai meter o machado na porta mesmo? - Perguntei seguindo ele. - Vou e daí? - CACHORRO MORDEDOR DE FRONHA. - JUSTEN? - Jaxon continuava gritando. - Se o seu Nick tiver cantando a minha irmã eu mato você. - Justin pelo menos avisa né? Porque tem uns assassinos por ai que não avisam e nem nada. Eles pegam e PAM matam e fods. - E se você não andar logo, eu mesma vou me matar. - Afirmei, ele se escorou na porta e olhou pra mim sorrindo. - Tá esperando o quê? - Você se matar. - ME DÁ ESSE MACHADO! - Tomei o machado das mãos dele e taquei na porta. - AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAI! - Justin gritou pela miníma razão de eu ter pisado no pé dele. Continuei machaDANDO a porta e quando abri, me deparei com Jaxon me olhando incrédulo com o machado na mão. - Oi. - Acenei e ele saiu correndo e gritando pela casa. - O JASON TÁ AQUI JAZZI!!!! - Gritava ele, eu tenho a aparência do Jason? Devo dizer que isso magoou. - Me dá essa porra aqui! - Justin tomou o machado de minhas adoravéis mãos e jogou para dentro do quarto e fechou a porta, ela estava completamente destruída. - Jaxon vai ficar com trauma. - No dia que ele nasceu ele já carrega um imenso trauma traumático. Descobrir que tem um irmão imbécil e comedor feito você. - Eu sou o comedor e você é a comida. - Eu não tenho cara de doritos. - Mais não existe apenas doritos!  - CALA A BOCA! - AGORA VOCÊ QUER SER A DONA DA VERDADE? - E VOCÊ É O DONO DO "NÃO"! - EU TÔ COM FOME PORRAS! - Gritou Nick do meu lado, surgindo do inferno. Ok, ele é da minha família mais nem por isso vou tratá-lo com tanto fefifofó. - Come homem. - Eu falei rindo, Nick cruzou os braços e me encarou que até me deu medo. - Tá vendo algum homem por aqui além de mim? - Perguntou ele, Justin arregalou os olhos e eu comecei a rir. - Tem razão Nick, você é o único homem aqui. - Concordei com ele. - JAZMYN! - Justin saiu procurando a irmã e eu o segui, chegamos até a sala e vimos a menina dormindo. Jaxon estava encolhido no canto do sofá me encarando, acho que ele não foi muito com a minha cara, para completar ele me viu com machado na mão, aí, a porra fica séria. - Eu preciso ir no mercado. - Comentou Justin. - Mais nessa chuva. - Ele estralou os lábios. - JÁ SEI! - Você acabou de descobrir que é gay? - Falei pulando, ele negou com a cabeça idignado. - Você matou o Jason? - Perguntou Jaxon, e Justin negou com a cabeça rindo. - Você vai me dar a mão de sua irmã em casamento? - Perguntou Nick. - Não, e tira essa porra da cabeça. - Bati na cabeça dele. - Ele é apenas uma criança. - E, mais e daí? - Mudando completamente de assunto, o que você sabe? - Vamos ao mercado! - TODO MUNDO? - Sim. - Como minha mãe diz, eu não sou todo mundo. - Me joguei no sofá e mudei de canal quando achei o controle. - Trás doritos, jujubas e pastilhas pra mim tá? AH e não esquece minha coca. - Falei sem tirar os olhos da tevê, Justin tomou o controle das minhas mãos e desligou a tevê. - AH NÃO! - Bati os pés na mesa irritada. - Você vai. - Falou ele como se fosse meu pai. - Eu não vou. - Me levantei e fiquei cara á cara com ele. - Pois eu digo que você vai. - E eu digo que eu não vou. Resultado dessa última tarde chuvosa de Stratford, menina é levada á força para supermercado. [...] Cá estou eu, carregando um carrinho de compras com Jaxon dentro, enquanto Justin carrega outro carrinho pegando algumas coisas lá, Jazmyn andava do lado dele tomando toddynho junto com Nick, Justin as vezes dava umas encaradas em Nick mais nada além disso. Parei na sessão de doces enquanto Justin estava na sessão de sereais. Deixei ele lá, afinal, ele não sabe que eu tô aqui.  - Fala pro seu irmão que você quer chocolate. - Comecei a manipular o Jaxon, mais ele estava dormindo dentro do carrinho. CÚ! - Deixa que eu falo. - Comecei a namorar um saquinho de jujubas quando esbarro em alguém, por favor Deus que seja alguém que me trate com respeito amém. - Carly? - Era a vaca da Demi, OBRIGADO DEUS! - Demi? - Tá, eu já sei que é ela. Mais como estamos em uma cena de uma novela mexicana essa e a hora que eu a abraço e grito "QUE SAUDADES" mais completamente diferente da cena, eu fiz isso. - POR ONDE VOCÊ ANDOU SUA GAZELA? - Bati na testa dela e cruzei os braços, ela me ama. - BANDIDA! - Gritei feito uma bixa agora. - MENINA O QUE VOCÊ TÁ FAZENDO AQUI? ASSALTOU UM BANCO E VEIO GASTAR O DINHEIRO FOI? - Eu também amo ela, e por prova do meu amor vou matá-la. - E, por aí. - Sorri. - E essa gostosura?  - São doces. - Achei que ela falava da prateleira de doces, mais ela se referia ao irmão do comedor. - Ah, esse e Jaxon. - E apontei pro menino que dormia dentro do carrinho. - Você teve um filho e não me falou? DEVO DIZER QUE ESTOU ARRAZADA? - E eu devo te matar agora? Porque ele não é meu filho. - E é filho de quem? - Boa pergunta. - Eu esqueci o nome dos pais dele, ah, deve ser pela simples razão de que Justin não me contou o nome. E eu não tenho uma bola mágica para adivinhar, eu poderia ir chutando nomes mais ai eu iria levar uma eternidade. - Você roubou essa criança? - Demi estava chocada. - EU LÁ IRIA ROUBAR CRIANÇA MEU? SE ENXERGA. E MAIS FÁCIL EU ROUBAR A COMIDA DE UMA CRIANÇA DO QUE A PRÓPRIA CRIANÇA NÉ? - Dei a louca aqui. - Me explica isso direito. Ou esse carrinho não é seu? - O carrinho não é meu e do supermercado. E o Jaxon e irmão do Justin. - BIEBER? - Beber o quê? - A encarei. - Não, não! Eu tô poerguntando se é Justin Bieber? - E, bem esse. - Nossa! - Nossa por quê? Não me diga que ele está sendo procurado pela FBI? - Não, e que esse Justin e amigo do Sterling meu ex namorado. - Hmmmmmmmm. - Sorri. e ela me deu o dedo mágico do meio. - Cadê o Justin? - Tá aqui no mercado, a última vez que o vi ele tava na sessão de sereais. - Eu vou embora. - E por quê? - Não quero que ele me veja e saia falando pro Sterling que me viu. - Vá pela sombra. - Agente se ver na escola. - E saiu, sorri e vi Justin se aproximando com o carrinho cheio de frutas, legumes e outras coisas á mais. - Vai fazer uma horta na sua casa? - Perguntei. - Não, crianças têem que ter uma alimentação balanceada e saldável. - Carly, me diz que eu não sou criança. Não quero comer essas porcarias! - Nick falou assassinado o canudinho de seu toddynho no dente. - Você não é criança Nick, E O DEMÔNIO! - Jaxon acordou com meus gritos e começou a chorar. - Não, meu amor. Vem cá. - Justin o pegou no colo. - Essa louca te assustou? - Ele tá olhando pra sua cara não pra minha. - Falei. - Calada e empurre o carrinho. - Me obrigue. - Eu estou pedindo. Revirei os olhos e tomei pose do carrinho enquanto ele acalmava o Jaxon, meus olhos brilhavam com um saco enorme de jujubas, vamos ver no que vai dar. - Justin posso levar jujubas? - Perguntei na esperança dele dizer sim. - Não! - Disse seco. CADÊ A AMIZADE? CADÊ A HARMONIA? CADÊ O AMOR AO PRÓXIMO? CADÊ???? Doeu véi, claro que doeu. Então eu ergui a cabeça sorri, e coloquei o saco de jujubas dentro do carrinho quando ele não estava vendo. Chegamos no caixa para pagar e eu A BURRA DE CARGA tive que ir passando as coisas, já que as mãos de Justin estavam ocupadas com o Jaxon. - Atum? - Peguei aquela lata de atum e quase nocaltiei Justin com ela. - Continue passando e não reclame. - Ele e chato ou faz teste? Nhá, ele é chato mesmo. Continuei passando as coisas, quando chegou nas jujubas Justin surtou. - Eu não me lembro de ter pegado jujubas. - Ele disse sério. - Ruim de memória né? - Fui entregar pra moça mais ele tomou de minhas mãos. - Você pegou sem a minha permissão. - VAI DAR BALACOBACO AGORA! - CADÊ O SEU CORAÇÃO HOMEM? - Gritei surtando, e todos do supermercado me encararam, eu sou famosa beijos! - CADÊ AQUELE LAÇO LINDO DE AMIZADE? - ME DÁ ESSE LAÇO LINDO DE AMIZADE QUE EU VOU TE INFORCAR COM ELE! - Justin eu quero jujubas. - Jazmyn falou fazendo biquinho. - OUVIU A MENINA ELA QUER JUJUBAS! - Tomei o saco de jujubas das mãos dele. - Passe ai cumadi. - E entreguei pra moça. - Agente conversa depois. - Justin me encarou. - No meio dessa conversa vai ter um morto. - O encarei do mesmo modo que ele. - Pronto. - Disse a moça morrendo de rir. - Quanto custou? - Perguntou Justin. - Custou 300 reais. - OLHA EU POSSO PEGAR MAIS DOCES PRA INTERAR 400! - Falei. - Não, e fica quieta. - Justin começou a pagar a moça e eu comecei a imitar um macaco perto dele só pra zoá-lo. Até que terminamos e levamos as coisas para o carro, eu sentei atrás com as crianças porque afinal, EU VOU COMER JUJUBAS!  - Diga não para a sujeirinha "Não!". Diga não pro chulezinho "Hmmm!" Diga não pro caracão. E pra melequinha "Éca que meleca!" - Comecei a cantar com a boca cheia de jujubas, enquanto Justin dirigia, ele me encarou pelo retrovisor. - Quer calar essa boca? - Pediu ele. E eu ri. - COMIGO GENTE. - Gritei voando pedaços de jujubas na cabeça de Justin e continuei cantando. - DIGA SIM PRO SABONETE "YES!" DIGA SIM PRO CHUVEIRINHO "AHÁ" SIM PARA A PASTA DE GENTE, E TÃO BOM ANDAR LIMPINHO! E JUSTIN NÃO TEVE INFÂNCIA! - Gritei e as crianças começaram a rir. - Carly sua infantil! - Grunhiu ele. - SAI PRA LÁ INHAQUINHA. SAI PRA LÁ INHACÃO. EU TOMO BANHO TODO DIA, FAZENDO UM ESPUMÃO! - Cantei alto, e Justin faltou arrancar o volante de raiva, adoro provocá-lo. - SAI PRA LÁ INHAQUINHA, SAI PRA LÁ INHACÃO, EU ME LIVRO DE VOCÊS, COM 1000 BOLINHAS DE SABÃO! - Quando terminei de cantar comecei a rir. - Tia Carly canta mais. - Pediu Jaxon. - NÃO! - Gritou Justin. - Jaxon isso é feio. - FEIO E ISSO AQUI Ó. - Mostrei o dedo do meio pra ele. - Eu amo minha família. - Exclamou Nick e eu ri. Quando chegamos em casa, quer dizer, quando chegamos na casa do Justin fui ajudá-lo a guardar as coisas na cozinha, ser babá cansa. Espero que minha tia feia me pague porque do contrário... Ela pode amanhecer morta em casa. Enquanto eu guardava algumas coisas no armário Justin guardava na geladeira. - A nossa conversa ainda tá de pé. - Afirmou ele. - Eu não tenho nada com isso. Eram apenas jujubas! - Me defendi. - Jujubas custam dinheiro, dinheiro saem do meu bolso, então não fale nada PORQUE EU TÔ CERTO. - Bati a porta do armário e me virei pra ele. - CERTO DE ERRADO. - Corrigi-o. - EU SEMPRE FUI O CERTO. - E QUANDO VOCÊ ME ATROPELOU, VOCÊ TAVA CERTO TAMBÉM? - VOCÊ QUE SE JOGOU NO MEIO DO MEU MEEEEEEU CARRO! - MAIS A CULPA FOI SUA! - EU TE AJUDEI DEPOIS TÁ? - Ele bateu a porta da geladeira e se aproximou de mim bruto. - DE NADA! - EU NÃO AGRADECI. - POIS DEVIA! - Levantei o braço, para dar-lhe um tapa daora, mais ele segurou o meu braço e me arrastou pra ele. - Obrigada. - Falei, ele sorriu. - Agradeceu agora por quê? - ELE ESTÁ ME ESTRUPANDO COM OS OLHOS, SOCORRO! - Me solta. - Pedi. - Carly eu quero que você saiba que eu não sou um tremendo vagabundo. - Uhum. - Eu tô falando sério. - E isso ai no seu bolso? - Apontei. - NÃO É NADA! - Ele se afastou de mim, mais eu fui mais rápida e puxei o treco do bolso dele, revelando ser uma camisinha. - AHÁ!!!! - Gritei vitoriosa com a prova nas mãos. A prova de que ele é mesmo um vagabundo. - Oiii. - A gostosona mãe dele entrou na cozinha. E EU AQUI COM UMA BENDITA CAMISINHA NA MÃO!

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Capítulo 4 - Babás por um final de semana inferno gelando parte 1

Qual será esse amigo que o estranho do Justin vai me apresentar mais tarde? Bom, eu não quero estar aqui para descobrir. - Bom Justin, tá na minha hora, Floide necessita de minha presença para que eu possa presenciar ele soltar aquelas bolhas horrendas que ele solta, estou realmente atrasada para uma reunião de negócios com minha cama, sabe como é né? Sono profundo e eterno! Como se fosse um coma sacou? - Hã? - Ele arqueou uma sobrancelha, ah, esqueci que ele é loiro. Tá explicado de onde vem tanta burrice. - Tá esquece, eu não entendi nada do que disse, mais e então Carly, não quer conhecer meu velho amigo? - Seu olhar decaiu para o zíper de sua calça. Manual de sobrevivência da manola adverte: CORRE MINHA FILHA! - Esse seu "velho amigo" não deve ir com a minha cara. - Falei andando para trás com cara de pavor. - Depende de qual cara você se refere. - Ele ria da minha cara de espanto. Tarado online, cuidado interneteiros. - Eu só tenho uma, sei que ela quase nem fica visível. - Carly eu te atropelei, não quer que eu faça você esquecer o mero atropelamento? - Ele veio na minha direção, eu tropecei numa mesinha e caí em cima do sofá. - Não, não! Fica de boa playboy, eu gosto de lembrar das minhas desgraças. - Como se atravessar a rua dentro de uma lata de lixo fosse algo incrivelmente lembrável né? - Então... - Ele sorriu. - Deixa eu te mostrar o que esse playboy sabe fazer? - NÃO MEU FILHO, PREFIRO FICAR SEM SABER! - Empurrei ele de cima de mim e me levantei. - Você não é nem um pouco educado, precisa de modos! - Como se você fosse me ensinar né professora educacional? - Eu vou embora. - Dei língua pra ele e corri até a porta, ele me seguiu. - EU CONHEÇO UM CARRO BROXADO CHAMADO "TÁXI" EEU USO ELE! - Já estava sendo tomada pela água fria e congelante da chuva, Justin o gnomo assassino e tarado me seguiu, caraio, a chuva tá tão forte que o Floide iria adorar essa calçada aqui ó. Sai da mansão do maníaco lá, quando coloquei o pé pra fora do imenso portão tenebroso, Justin quicou pra fora feito uma bola de ping pong e me prensou na parede, CARROS, CARROS tô sendo sexualmente traumatizada CARROS, CARROS, OLHA EU AQUI PORRENTOS! - Olha sua situação, toda molhada. - Ele me olhava como se tivesse visão raio-x e estivesse enxergando o que tinha dentro de minhas roupas. Medo. - Quem tá molhada sou eu! Quer minha amizade? Lave minhas roupas. - Vou ter que lavar suas calcinhas? - Ele brincava com as sobrancelhas, Deus em que buraco eu fui me enfiar? - NÃO SERÁ PRECISO! - Empurrei ele pra longe de mim. - VOCÊ NÃO VAI TOCAR NELAS, JAMAIS! - SÃO APENAS CALCINHAS. - DE MEU USO. - Encarei-o. - OLHA O FANTASMA DA BEYONCÉ! - A Beyoncé não morreu. - MAIS O FANTASMA TÁ ANTECIPADO. - Sai correndo sendo tomada pela água, peguei minha mochila e joguei na cabeça, meu cabelo tava escorrido.  Opção A: Eu volto pra escola ajoelho diante de quem estiver lá e imploro para me levarem para casa. Opção B: Assalto uma loja pra pegar um guarda-chuva. Opção C: Aceito a carona de Justin, e em compensação vou ser sexualmente agredida. Opção D: EU MORRO. Eu fico com a opção E, de entrar naquela cabine telefônica ali, ligar pra polícia e falar que Justin e um traficante, estrupador, manipulador de almas indefesas. Entrei dentro da cabine telefônica e joguei minha mochila no chão e peguei o telefone, vi Justin correndo até mim.  - NÃO VAI ENTRAR NÃO! - Gritei e tentei fechar a porta, enquanto ele tentava abrir. Chutei as partes animadoras dele e fechei a porta e fiz dacinha. - CHUPA IMBÉCIL. - NÃO SERIA AO CONTRÁRIO? - Ele gritou e eu mostrei dedo pra ele. - NÃO ME PROVOQUE GAROTA! - Fiz caretas pra ele e peguei o telefone, disquei um número de um taxista muito do gente boa e apertei o botão mágico de fazer chamar, enquanto chamava eu me esbaldava vendo Justin se molhando com a chuva do lado de fora da cabine, eu se fosse ele iria embora me enfiar debaixo de uma coberta quentinha. Ele sorriu e abriu a cabine rapidamente, eu tentei fechar com o pé mais tomei no cú. - VAI PROCURAR UMA CABINE PRA VOCÊ! - Gritei indgnada. - CALA A BOCA! - Ele colocou o telefone no gancho. - Deixa de ser birrenta, eu te levo, vem. - EU NÃO PRECISO DE SUA AJUDA! EU POSSO IR Á PÉ, PRECISO MESMO ME EXERCITAR. - Larguei ele lá dentro e sai, comecei a andar quase correndo, vai que ele me segue igual nos filmes de terror? - E assim que começa! - Exclamei ao perceber que ele me seguia. - O assassino começa a seguir a vítima, e ela amanhace morta semanas depois em cima de sua cama. - Eu não sou um assassino! - Ele parou de andar e segurou em meu braço. Ops, acho que ele vai provar que É um assassino. - Você é sim, olha sua cara de mal. - O olhei por alguns segundos fixos. - Não, você tem mais cara se urso panda! - E VOCÊ DE GNOMA! - Me ame menos vadio. - Sorri mostrando todos os dentes pra ele. - ESCUTA AQUI SUA... - SPLUUUUUUUUUUUUUS! Acabamos sendo preenchidos por uma lama, jogada graças á um caminhão de madeira que surgiu do cú do mundo pra me melecar mais do que eu já estava.  - VOU ENFIAR ESSAS TORAS DE MADEIRA NO CÚ DO MOTORISTA DESSA PORRA DE CAMINHÃO! - Gritei enquanto Justin fazia o favor de me arrastar pra sua mansão novamente e me lançar dentro de seu carro. TCHAU PESSOAS! EU VOU PRO CÉU, ou pro inferno. - Vou levá-la pra casa, fale ai seu endereço. - Rua vai tomar no meio do cú, setor vá a merda, casa número 24. - Pisquei sem parar pra ele. - A cidade e Burricelândia. Você e bem vindo!!! - Ou você fala onde mora ou... - PRA QUÊ EU VOU FALAR? PRA VOCÊ IR LÁ PULAR A JANELA E TENTAR ME ESTRUPANIZAR? - Que diabos e estrupanizar? - Nada, isola! - Estralei os dedos e ele sorriu sínico enquanto dava a partida no carro. - Sou o famoso detruidor de hímen. - EU MORO NO OUTRO LADO DA RUA, PODE IR EU VOU LHE ALERTANDO! - Falei pasma, ele sorriu. Cretino! Saímos da casa dele rapidamente, fui falando por qual caminho ficava minha casa, quando ele parou em frente minha casa minha garganta dançou o Kuduro de ladinho. - TIAS? - Me respeite. - Justin me encarou e eu o cutuquei. - Não sua anta, eu falo minhas tias. - E o que eu tenho haver com isso? Ainda tá chovendo, acho que vou embora. - NÃO! - Gritei de imediato. - Vamos entrar! - Eu não vou entrar. - O puxei pra fora. - Tranca seu carro, os vizinhos dessa porra aqui não são confiáveis. - Ele rangiu os dentes e ativou o alarme de sua máquina e entramos, ele olhava pasmo para minha casa, vai, achou que eu era milhonária. Só sou rica de preguiça.  - CARLY!!! - Gritou minhas três tias gordas e irritantes e vieram fazer o que eles sabem fazer de melhor, apertar minhas bochechas. - E quem é esse lindo ai Carlynha? - Perguntou minha tia de bigode. SIM a bigoduda. - E um cretino da escola, como vêem, aquela água caindo lá fora e chuva e ele venho me trazer, não, ele não é meu namorado, não, não transamos, e eu não tô á fim desse loiro de araque! - E muito menos eu dessa pandinha! - Falou Justin com voz de criança. - Aaaai você gosta de criança? - Perguntou minha tia tarada. - Sim, eu tenho dois irmãos mais novos, e adoro. Por que? - Vão adorar o Nick. - Só pode ser outro filho dela quer ver? - MEU OUTRO FILHO. - Nossa, sou adivinha que irado! - Eu não vou ser babá de nenhum demônio de nariz sujo. - Falei logo, geralmente os queridos filhos dela que contando com esse Nick são 20, são umas pragas nojentas comedoras de cabelos! - Não fale assim dos seus parentes! - Justin, você não conhece eles. - DECIDIDO! - Entrou minha mãe na conversa, merdando tudo. - Vocês dois podem ser babás do Nick por um final de semana. - EU NÃO VOU SOBREVIVER ISSO TUDO NÃO! - Eu lembrei que tenho que ir. - Justin ia fugir, mais eu agarrei em seu pescoço o segurando. - Fica quietinho ai chapa! - Ameacei com o olhar. - Tudo bem. - Justin se rendeu. - O nick pode passar esse final de semana na minha casa. - Mais se ele for eu vou ter que ir. - Falei incrédula. - E daí? Meus irmãos também vão.  - Ah, que bom! - Ao menos isso. - Cadê? Eu quero conhecer o gnominho. - Falei. - Venham. - Minha mãe entrou em meu quarto, e eu me deparei com a criatura tosca querendo comer o Floide. - FLOIDE NÃO É DE COMER PORRA! - Tomei Floide da mão do moleque e coloquei ele devolta em seu aquário triste. - Menino feio. - Falei brava. - Eu tenho 6 anos e me chamo Nick. - Disse ele. - E eu com isso? - Quase voei no pescoço dele. - Ele e só um menino. - Falou Justin rindo, Nick chutou a canela dele e saiu correndo. - POR QUE EU DISSE AQUILO? - Ele se jogou na minha cama e ficou choramingando, enquanto minhas tias e minha mãe correram atrás da peste do Nick. - Saí da minha cama porra. - Falei quase que tirando ele á tapas dali. - Tá, tá bom. - Ele se levantou, e olhou para o aquário do Floide. - Que porra de água e aquela? - PRA FORA DO MEU QUARTO! - Ele saiu rapidamente dali, eu fui até o aquário sorrindo. - Não leve á serio não Floide, todos os peixes têem inveja da água do seu aquário. - Menti. Saí do quarto e vi Nick nas costas de Justin, tô farejando desgraça. - Vamos Carly. - Falou Justin rindo. - Vamos pra minha casa. - FODS. - Preciso mesmo mamãe? - Falei fazendo bico. - Precisa, agora vai. - Mais eu nem arrumei minhas coisas. E minhas roupas? - Prefiro você sem elas. - Justin sussurrou e eu grunhi. - Mais tarde você vem buscar. - Optou minha mãe. - Eu odeio minhas tias feias. - Sussurrei pro vento.  Seguimos pra casa do Justin novamente, assim que chegamos vi duas miniaturas correndo pela casa, e uma mulher gostosona com o perdão da palavra tentando por ordem da correria. - MÃE, JAZMYN, JAXON! - Gritou Justin colocando Nick no chão e correndo até as crianças. - São meus irmãos! - Disse ele, pelo menos ele parece gente perto de seus irmãos. Nick estufou o peito e foi até Jazmyn. - Prazer gatinha, pode me chamar de ar poque o lindo e bem provável né? - Nick disso aquilo? - ELA E MINHA IRMÃ SEU PROJETINHO TARADO DE GAROTO! - Gritou Justin bravo e eu ri. - Quem são Justin? - Perguntou a gostosona. - Carly e Nick, eles vão ficar um final de semana aqui. - Falou Justin entediado e tentando manter Jazmyn longe ao máximo de Nick. - Sejam bem vindos, sou Pattie. - E, valeu. - Sorri. - Então gatinha, quer sair comigo e tomar uma dose de toddynho? - Perguntou Nick. - Fica na sua moleque tarado. - Justin tem um imenso ciúmes pela irmã, meu Deus! - Oi delícia. - Falei com Jaxon e ele beijou meu rosto. - E tanto tarado pra uma casa só. - Sussurou Justin e sua bela mãe sorriu. - Bom, vamos ver um filme. JAZMYN SENTA NO MEU COLO! - Ela pode sentar no meu. - Disse Nick. - MAIS NEM FUDENDO! - Calma Justin, ele é só uma criança. - Disse Pattie. - Estamos em pleno século 21. - Lembrei. - Isso me lembra que tenho que comprar 21 esmaltes. - Só eu que achei que isso foi uma desculpa esfarrapada? Ela saiu rapidamente, eu me joguei no sofá e liguei a tevê, Justin colocou a porra do filme da Barbie.  Começamos a assitir. As crianças logo dormiram no meio do filme, eu tava querendo dormir também, mais Justin me cutucou. - Hey Carly? - Que? - Você gosta de criança né? - Depois desse Nick, nem sei mais. - Hm, acho que sim. Por que? - Eu sei fazer. Sou uma máquina sexual!!! Peguei um travesseiro e taquei na cara dele, ele quicou do sofá e saiu correndo, eu fui atrás, ele entrou dentro de um quarto lá e bateu a porta na minha cara, caí no chão, ele abriu a porta e me olhou sorridente, me levantei e puxei a perna dele na intenção de derrubá-lo, mais eu acabei caindo para dentro do quarto junto com ele, rolamos uma escada, eu parei em cima dele, o cretino encheu a mão na minha bunda e apertou. - Hm, carne fresca. - Canibal! - Arfei e tentei sair de cima dele mais não consegui. - Carly. - O que é? - Tô excitado.

domingo, 19 de maio de 2013

Capítulo 3 - Eu sou normal, tá?

Quero churrasco. Quero sorvete. Quero bolo. Quero refrigerante. Quero docinhos. Quero caramelo. Quero lingüiça. Quero macarrão. QUERO ATÉ MERDA se eu conseguir sair daqui viva, com a virgindade no lugar, a roupa lisinha como meu rosto cheio de espinhas e blá. Aquele carcumido cujo e loiro e parece uma banana sprite estava me encarando com a maçaneta na mão. Tô começando a achar que a bruxa má tá me rondando. E fazer o quê né? - O QUE VOCÊ FEZ?! - Ele gritou desesperado com as mãos na cabeça, por um momento, eu pensei que ele ia dançar o rebolation. - NASCI! - Justifiquei logo, agora, se ele perguntar como eu nasci terei que fazer uma simulação básica aqui pra ele entender o que eu creio que será uma coisa mais fálida que minha casa. Mais relaxe Carly, a bruxa má logo vai sair de férias e essas desgraças que vêem acontecendo com você vão manerar, e o que eu peço. - EU NÃO TÔ FALANDO DISSO! - Ele tomou a maçaneta da minha mão, ok, se ele não tava falando da minha nascência ele ta falando da cagada que eu fiz, meu medo e algo espledido. Faço merda até com medo, geralmente e isso mesmo.  - A maçaneta saiu. - Falei o que estava bem na cara e cruzei os braços. Vou bancar uma de segurança com cara fechada e nariz impinado, daria mais certo se eu fosse um armário da vida, mais tecnicamente eu sou uma cacatua feliz! - E OBVIO QUE ELA SAIU! EU ODEIO VOCÊ! - ESPERA... EU ODEIO VOCÊ. EU ODIAVA VOCÊ PRIMEIRO! - NEGATIVO! EU TE ODIAVA DESDE QUANDO NASCI! - E EU DESDE QUANDO ESTAVA NO ÚTERO DA MINHA MÃE! - E EU QUANDO ESTAVA NOS TESTÍCULOS DO MEU PAI! - Silêncio. - Dá pra tirar agente daqui? - Pedi calma, já que eu perdi o bate boca.  - Atravessa a porta. - Ignorância manda um "oi" para Justin não sei o quê Bieber. - Como se eu tivesse super poderes astância. - O que é isso? - Ele arqueou uma sobrancelha e me fez sorrir. - Você não entende minha língua. - E não mesmo! - Ele concordou e me empurrou de sua frente sem pedir licença, tive vontade de pegá-lo pelo pescoço e jogá-lo pela janela... Jane... JANELA! - AAAAAAAAAAH DEUS! - Gritei quicando até a janela, abri-a pulando feito coelho, Justin jogou a maçaneta na minha cabeça para chamar minha atenção, ele podia ao menos ter me chamado, porque a boca não serve só para pegar bactérias beijando alguém não, serve também para fazer pronúncias, me virei pra ele com a mão na cabeça e rosnei. - Quer parar de me machucar? - Foi quase um suplico. Maçanetas doem. - Tá pensando em passar por essa janela? - Você tem uma idéia melhor? - Você por acaso vai conseguir ao menos passar sua cabeça na janela? - Tá me chamando de cabeçuda? - Isso e bullying? Se for, vou processá-lo por me bullyfinar. - Carly... - Ele uniu as mãos como se fosse rezar, isso reze porque se você sair daqui vivo será uma benção de Deus. - Preste atenção na janela. ELA É PEQUENA! VOCÊ NÃO VAI CONSEGUIR PASSAR SUA ANTA! - NÃO OFENDE O ANIMAL! - Ok, acho que eu peguei pesado comigo mesma. - Minha cabeça tá doendo por sua causa. Se eu ficar com traumatismo craniano eu te mato! - Ah, eu nem joguei com força. - IMAGINE SE TIVESSE SIDO COM FORÇA?! Voltei com minha função de segurança enquanto ele procurava alguma saída, nem para ter uma porta no piso para eu passar, ficar por baixo da escola e encontrar dinamite. Assim eu explodo essa escola e todo mundo fica feliz, menos os professores que ficaram sem ganhar a verdinha deles, ok, vamos parar de pensar em Justin. Sim, parar de pensar em desgraças. Fiz careta de uma hora para outra, enquanto ele revirava as coisas da estante em minha esquerda, ele me olhou e bufou.  - Tá fazendo essa careta por quê? A culpa é sua mesmo!  - E que... - Eu me encolhi com as mãos pressionando a barriga. - Tá com vontade de... - Eu tô quase mixando na roupa! - Mixando e uma palavra muito feia! Tecnicamente a palavra certa é... "Eu estou quase fazendo xixi na roupa". - ISSO AÊ E PARA OS FRESCOS! - Gritei quase endoidando. - EU QUERO MIJAR MESMO! - Gritei irritada, vou fazer na roupa e ele terá motivo pra me zoar e rir da minha cara sempre que me ver ou passar por mim. - Fica calma! - FALA ISSO PRA MINHA... - Cale-se Carly que o constragimento será menor. - Pra sua o quê?! - Ele ria. - NADA! Ouvimos barulho na porta, eu me aproximei ainda pressionando minha barriga, encostei meu ouvido na porta ouvindo o barulho e fiz cara de confusa. - Tem alguém ai? - Perguntou Justin pra mim e eu ergui o dedo pra ele. - Não dá pra ver a porta tá fechada sua anta! - Olhei pra ele e ri. - Acho que é o zelaDORRRRRRRRRRRR! - A porta foi aberta com força me lançando em cima de Justin, caí em cima dele e rolamos até a parede, por favor não me perguntei onde minha cabeça veio parar! - Tira a cabeça daí, se você quer chupar diz logo! - Sussurrou ele, sim, minha cabeça estava em cima do zíper de sua calça, vergonha vem que vem! Me levantei e quase mijei na roupa, encarei o zelador e fiz jóia com o polegar. - BANHEIROOOOOOOOOO! - Gritei e saí correndo dali, largando Justin ali com o zelador para dar parte da ocorrência. Cheguei no toalete e fundei o pé na porta, assim que entrei corri quicando até uma das portas do banheiro e entrei, e fiz minhas necessidades que vocês sabem muito bem o quê. Sai aliviada do banheiro, comecei a andar animadamente para ir para minha doce casa, passei do lado de Justin que estava escorado na parede com cara de tamaduá. - Oi Justin. - Parei como se fosse um filme posto na pause saca? - JUSTIN? - Pernas preparem-se para se exercitarem. - Tive que subornar o zelador. - Afirmou ele. C-A-R-A D-E P-A-L! - Hm, ricos são assim? - Sorri. - Me suborne ai, pra eu ser sua amiga. Eu aceito um milhão! - Ele riu. - Não estou desesperado para ser seu amigo. - E eu também não, mais com dinheiro... - Interesseira! - Teu cú. - Fiz pose de modelo e sai dali, assim que sai da escola sai correndo para pegar um ônibus, MEUS 20 REAIS! Enfiei as mãos dentro das calças torcendo pro dinheiro tá lá, vai que ele caiu quando eu tava mijando? Um menininho passou do meu lado com a mãe dele, ambos me encararam. Claro, uma maluca no ponto de ônibus com as mãos dentro da calça, vão achar que eu tô me masturbando no meio da rua, e molé? - TÃO OLHANDO O QUÊ? - Gritei e peguei a nota. - AH MOLEQUE! - Gritei novamente e tirei a nota de dentro da calça e beijei ela. Não precisava beijar né? Agora é só esperar o ônibus! 2 HORAS DEPOIS Calma Carly, o ônibus vai passar. 1 HORA DEPOIS Tá chovendo, mais tudo bem. TUDO BEM?! Eu vou pedir carona e torcer para não ser um estrupador maníaco. Tava passando um carro do meu lado, sei que ele não vai pra rua da minha casa, mais vou pedir carona mesmo assim. Meu jeito de pedir carona e diferente desses comuns ai. Eu me jogo no meio do carro, se o carro parar eu ganho carona, se ele me atropelar eu não ganho. O carro quase me atropelou, mais freou na hora. - SAI DO MEIO DA RUA GNOMO! - Ele me chamou de Gnomo? Ele? Loiro? Carro chique? Homem? Se é que e homem. JUSTIN! CARALÉO ELE PARECE UM CHICLETE! - Eu prefiro ir andando na chuva. - Comecei a andar dando as costas para o carro, mais acabei sendo arrastada para dentro dele. Orei.  - Sua maluca o que tá fazendo na chuva? - Perguntou ele entrando novamente em seu carro e colocando o cinto. - Pousando pra revista playboy. - Você? - Ele riu. - Qual o problema? - Gnomos em revista playboy. - Vai tomar no teu cú! Ele acelerou saindo dali, olhei para a janela e encarei a chuva caindo, até que chegamos na casa dele, essa casa-mansão me deixa eufórica. Assim que entramos começou a trovejar, oh beleza. Pulei em cima do sofá, ficar com os pés no chão nesse trovão não e recomendável. - Tá com fome? - Perguntou ele aparecendo na sala com um copo d´agua. - Depende do que tem pra comer. - Tem comida. - Meu prato predileto. - Pulei do sofá e seguimos para a cozinha, me joguei na cadeira e ele me serviu um prato com um tantão de mistureba que tinha cheiro de atum. Estou enjoada de atum, mais vou comer porque tô com fome. - Então Carly, o que faz da vida? - Respiro. - Não falo disso. - Minha vida se resume em comer e dormir. - Que vida corrida. - Eu não vivo correndo, eu vivo vivendo. - Quase me engasguei. - É. - Ele me olhava enojado pela forma estúpida que eu comia, eu tava provocando ele. - E você? - Vou bem e você? - Idiota. - Respeito. - Algo que você não conhece. - Conheço sim. E ai quer chupar? - O encarei e ele riu pela minha cara. - Eu estava falando de melancia, mais se você pensou no meu pal, serve também! - Joguei minha comida na direção dele mais ele desviou, me levantei e sai dali irritada, ele logo me seguiu. - TARADO! - Desculpa, agente vai com mais calma. - Ele ria. - POR QUE VOCÊ NÃO PROCURA ALGO PRA FAZER? - Já tô fazendo, te provocando. - Falou simples. - Isso não e provocação e azaração. Seu cuzão. - Vou virar poeta porque rimou! - Tá, vamos fazer alguma coisa. - Não eu vou embora. - Eu te levo. - Sozinha eu me sinto mais segura. - E comigo? - Me sinto em um presídio. - Humilha. - Tá, me leva pra casa. - Falei por fim. - Agora eu não quero. - E se jogou no sofá e abriu as pernas. - E por quê não? - Tá chovendo! - Seu carro e feito de açúcar? - Uhum. - Seu anormal! - Eu sou normal, tá? - Prove! - Ok. - Ele se levantou e começou a dançar, parecia correr ou algo igual, depois começou a rebolar com as mãos na cabeça, e fazia movimentos de vai e vem. Até que ele parou e me encarou. - Nessa parte eu tiro a roupa. - E ia começar a tirar a blusa mais eu impedi. - NÃO, FICA COM ELA MESMO! - Cadê o povo daqui?! - Eu vou ali no banheiro. - Banheiro e uma palavra muito feia. Seja formal. - Falei rindo. - Tá, então eu vou ali tirar a água do joelho. - Piorou, e mais feio ainda. - Ele riu e revirou os olhos. - Beleza Carly, eu vou ali dá a mão para um velho amigo que você vai conhecer mais tarde.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Capítulo 2 - É Hoje que eu Tiro o meu Bv !

Contentando-se com a situação de estar na casa de um estranho, rodeada de três estranhos, numa cozinha estranha. É estranho. Estranho é. Mais não impossível. Eu preferia estar agora, fugindo de um ladrão, do que estar aqui. Sai de baixo da mesa com cara séria, ajeitei minha roupa e fiz pose de mulher honrada. Sendo que, eu não sou honrada. - Quem é essa ai?! - Um garoto dos olhos lindos perguntou. Não se preocupe senhor gostosão, você pode me pegar mais tarde. - Essa aqui é... - Justin pensava numa inútil desculpa. - MINHA PRIMA! - PRIMA? Sinceramente as vezes sorrir e a melhor escapatória de não esfregar certas caras em um asfalto, mais ele tá pedindo, eu vou dar um mero desconto porque ele me ajudou depois de ter me atropelado. Oh inferno! Eu tô com fome e fedendo a atum. - Sua prima fede. - O tal de Sterling disse. Encarei-o da pior maneira e forma existente nesse mundo, tirei meu tênis e em seguida minha meia amarela, bom, ela era branca mais depois de tanto uso e mal lavagem ela acabou ficando amarela, sem contar os três furinhos nela. Mentira são cinco furos! - Eu sou fedorenta? - Perguntei sínica e me aproximei dele, ele apenas encarou a meia na minha mão. Isso mesmo. Com impulso e velocidade soquei minha meia inteirinha na boca dele, foi tão profundo que eu acho que ele engoliu. Ele se ajoelhou e ficou de quatro com as mãos na garganta, o coitado chorava, estava completamente vermelho e implorando por ajuda. Deixa morrer! - STERLING! - Justin correu até ele. - CHIRSTIAN AJUDA? - Christian, gostosão! - CALMA! - Christian puxou Sterling por trás e ficou presionando a barriga dele. Pra quê isso? Vá saber! Minha meia estava entalada na garganta dele. - EU QUERO MINHA MEIA DE VOLTA! - Gritei indignada, ele pensa que é barato meia hoje em dia né? Eu sou pobre e tenho que economizar minhas moedas para o sorvete de vinda da escola, porque o dinheiro do lanche e roubado todo dia. Justin deu um soco no estômago de Sterling e Christian o soltou, ele se chocou com o chão e suspirou. - Ele tá legal? - Christian perguntou curioso. - Sterling? - Justin o chamou. - Ele morreu. - Falei sem importância. - Cuidado, geralmente os mortos ganham vida e grudam nas canelas de quem estar por perto. - Falei rindo, enquanto sentia algo grudar em minha canela. - AAAAAAAH! - Gritei enquanto ele se colocava de pé. - EU QUASE MORRI AO ENGOLIR SUA MEIA! - VOCÊ ENGOLIU? - ENGOLI. - POIS PODE ME DEVOLVER! - ACHO QUE VOCÊ NÃO VAI MAIS QUERER ELA! - Chega! - Pediu Justin. - Prima Carly. - Disse forçado. - E melhor eu te levar logo para casa. - E, é melhor mesmo. - Calcei meu tênis sem meia mesmo, o fedor do meu chulé reinou por aqui. Argh! Como eu sou porca. Mais isso ai e fato. Justin puxou meu braço me tirando da cozinha. - Ok, quer parar de me arrastar? Eu tenho pernas! - Reclamei, mais ele ignorou e continuou me arrastando como se eu fosse um pedaço de trapo. Embora, eu seja isso mesmo. - CALA A BOCA! Sterling quase morreu por sua causa! - Olhe pelo lado bom, ele nem vai precisar jantar. Eu posso jantar por ele. - Neste exato momento já estavámos na garagem. - Você e maluca! - Diga oi pra sociedade dos idiotas. - Acenei enquanto ele soltava minha mão e pegava uma chave. - E, por que você disse que era meu primo? Já que tava mentindo por que não falou que era meu pai logo de uma vez? Assim você me banca mais facilmente. Aliás, eu preciso de tênis novos. - E apontei para meus sofridos tênis velhos. - Não tem dinheiro não? - Perguntou enquanto abria a porta do carona pra mim. - Não. Caso não tenha sacado, sou pobre. Porém honrada. - Você é pobre? - Isso e por acaso proibido?! ME PRENDA SE ISSO FOR PROIBIDO. MEU DEUS EU VIOLEI UMA LEI POR SER POBRE. Babaca! - Entrei dentro do carro, ele se apoiou nele e me encarou. - Não entendi por que se jogou na frente do carro. - Eu tava bailando, não percebeu? Fui rodopiar e tomei no cú. Agora me leve em casa que esse atum vencido tá me corroendo a alma. - Bati a porta sem pedir ao menos licença, ele berrou. Mais, por que ele berrou? - ABRE! - Abrir o quê? - Tava rindo da histéria dele. - ABRE A PORTA! - Não quero. - Fiz bico enquanto ele ficava roxo, vermelho, verde, amarelo... Depois de 2 minutos que eu percebi que seus miseros dedos haviam sido presos com a porta. - Ah, isso! - Falei calma e abri a porta, usei o pé para abrir de uma vez, o que acabou lançando ele na parede, ele bateu em um armário e uma lata de tinta lá do topo, balançou e voou na sua cabeça. Tinta verde, só pra justificar. Eu comecei a rir, enquanto ele tirava a lata de sua cabeça e me encarava como se ele fosse o leão e eu fosse uma zebra. - AH, E O FIM DA PICADA! - Ele se colocou de pé começou a andar rapidamente até o carro e entrou, o banco estava verde assim como ele, ele deu a partida e eu (ainda rindo) fechei a porta. - Ok Shrek, vamos porque eu quero tomar banho! - Você quer tomar banho? - Perguntou ele sínico após sairmos de sua casa. Casa-mansão. Me cheirei e fiz cara de enojada. - Bom, isso tá bem na cara. - Quase vomitei ao me cheirar. - Argh, eu tô fedendo. - E fez meu amigo engolir uma meia velha só porque ele havia dito isso! - Esquece isso. - Esquecer? Ele quase morreu! - Você disse quase. Tecnicamente ele ainda tá vivo. Ele poderia ter morrido, mais não morreu. Ele ainda tem muito pra viver e muitas pepecas pra encontrar sacomé? Agora acelera e vira aquela rua ali tá? - Eu espero nunca mais ter a desgraça de te ver novamente! - Relaxa, quando eu te ver na rua eu vou atravessá-la pra não ter que cruzar com sua cara de Barbie Girl! - Me chamou de Barbie seu projeto de Fiona? - Ah valeu. Fiona e uma princesa. - Falei me gabando. - E, mais eu estou te justificando como a Fiona ogra. E, até que dar certo com essa sua carniça! - HEY? Eu atravessei a rua dentro de uma lata de lixo! - Que radical! - Falou ele rolando os olhos e eu tive vontade de socá-lo. - Vira ali. - Apontei ele virou ao bufar. - Bom, chegamos. - Ele parou ao lado de um lago, mas, minha casa fica lá no caralho de asa. - Chegamos não! Você nem sabe onde eu moro Barbie Girl! - Adorei chamá-lo assim. Ele me encarou e tirou um pouco de tinta do rosto. - VOCÊ NÃO DISSE QUE QUERIA BANHAR? - Ele abriu a porta e desceu, deu a volta do carro e abriu a porta do carona e me pegou no colo correndo para o lago, comecei a bater nele na tentativa inútil de me soltar. - ME SOLTA! - TE SOLTAR? OK! - Ele me jogou dentro do lago, eu quase afoguei, voltei rapidamente para a superfície e lá estava ele rindo da minha cara. - PRONTO, AGORA BANHE! - Ele entrou em seu carro, olhou pra mim e ergueu o dedo do meio, eu tava passando o maior mico do século. - ESCREVA O QUE EU TÔ DIZENDO BARBIE, QUANDO EU TE ENCONTRAR EU VOU TE MATAR! - Eu estapeava a água. - ISSO SE EU NÃO TE ENCONTRAR PRIMEIRO FIONA! - Riu ele e saiu rapidamente dali, nem pra bater o carro em um poste! Sai de dentro do lago resmungando, comecei a andar na rua enquanto todo mundo fazia questão de rir de mim, eu chutava tudo que eu via em minha frente, principalmente canelas. Eu não tava nem me importando, apesar de ter corrido de uns quatro velhos de bengala e ter levado bolsada de uma velha com olho de vidro. Cheguei no ponto de ônibus e sentei lá. O que eu tô fazendo aqui? Não tenho nem 5 centavos, vou ter dinheiro para pagar ônibus? Mais calma, Deus vai me ajudar. Assim que eu sentei o pessoal que tava aqui se levantou e foram para outro ponto de ônibus. Eu tô fedendo tanto assim? O ônibus estava se aproximando, pulei do banco ao vê-lo, ele parou e abriu as portas eu entrei e o motorista me encarou. - Eu pago na descida. - Falei tremendo, ele assentiu, corri pro fundão e sentei lá. O ônibus se movimentou. Quando estava perto da minha casa eu mordi os lábios com o que eu estava prestes a fazer, abri a janela, e disfarçadamente passei por ela, indo parar no teto do ônibus, mal estava me segurando o vento era muito forte, tentava me segurar mais era quase impossível. EU VOU MORRER! Tentei manter a calma, quando o ônibus deu a volta no quarteirão eu não consegui me manter ali no teto dele e voei, pra minha sorte eu cai dentro de um caminhão de areia, respirei fundo de alívio. Eu não falei que Deus tava do meu lado? O caminhão parou, o que me deixou curiosa, quando fui me levantar a caçamba se ergueu derrubando a areia no chão me levando junto, acabei me afogando na areia, tava sufocada, sai rastejando dali até ganhar ar. Me levantei e sai correndo antes que o portão do lugar onde eu vim parar fechasse. Assim que passei por ele comecei a dançar Harlem Shake. Comecei a caminhar lentamente para casa, assim que cheguei corri pro banheiro. Passei duas horas tomando banho, a conta da luz e água vai ser o olho da cara, não apenas o olho, mais a cara inteira. Após meu banho, sai do banheiro e coloquei minha camisola e me joguei na cama e relaxei. - Hora de dormir! - Fechei os olhos e meu despertador urrou. - Hora de levantar. - Sentei na cama com cara de coelho drogado quando minha mãe abriu a porta. - Já tomou banho filha? - Uhum. - DESGRAÇA EU QUERO DORMIR! - Vem tomar café. - Mãe, eu não quero ir pra escola. - Isso não é questão de querer. Você já reprovou 4 vezes. Não quero nem sonhar na quinta vez. Isso no seu cabelo e areia? - FAZ BEM PARA OS CABELOS, ELES FICAM SEDOSOS! - Gritei de imediato e ela arqueou uma sobrancelha. - Seja como for, ande logo. Antes que acabe perdendo o ônibus novamente. - E saiu do quarto. Apertei meus cabelos com tanta força que senti doerem na alma. Me levantei mantendo a mínima calma que me invadia e fui me arrumar pra escola, peguei minha mochila e olhei para Floide que soltava aquelas bolhas irritantes, mais esse era o sinal que ele me dava de sua existência, com aquela água negra, como eu vou saber se ele tá vivio ou não? Coloquei a comida dele e sai do quarto. - Mãe, tô indo! - Informei ao abrir a porta. - ESPERA! - Ela correu até mim e me entregou 20 reais. O QUE EU QUERO COM 20 REAIS? COMPRAR CADERNO? - Mãe? - Encarei os 20 reais que ela me entregou. - Pague o ônibus que pegar, o troco compre de lanche. - E, vou comprar de lanche para as patricinhas mal comidas roubarem né? - E, fui-me. - Sai de casa e coloquei aqueles 20 reais dentro de minha blusa, comecei a andar sonolenta pela rua, tava dormindo em pé, até que o ônibus passou do meu lado.. O ÔNIBUS? - PARA O ÔNIBUS! - Comecei a correr atrás do ônibus como se a minha vida dependesse daquilo. - PARA A PORRA DO ÔNIBUS! CARALHO PARA ESSA MERDA! - O ônibus parou e eu fundei minha cara na lataria dele. Cú. Me levantei do chão com a mão na testa e caminhei até a porta. Ele abriu e sorriu ao me ver. Subi e quando fui para um banco para me sentar ele me barrou. - Então, pague. - Quanto é? - Perguntei. Eu podia ter pegado o ônibus escolar! - 20 reais! - ADEUS DINHEIRO! Enfiei as mãos dentro da blusa mais não senti a nota lá, comecei a procurar e nada. Olhei pela janela e avistei a nota voando. - Eu vou á pé. - Desisti de ir no ônibus, também, sem dinheiro, quem vai? Desci do ônibus e corri atrás de minha nota, ela foi bailar no meio da rua, corri até ela e grudei no rabo dela. Se é que nota de 20 reais tem rabo. - EU SOU DEMAIS! ARRÃ! ARRÃ! ARRÃ! ARRÃ! - Fiz uma dacinha e avistei um carro prestes a me amassar, mais o cara lá freou bem na hora. Ufa! - HEY, PRIMA DO JUSTIN! - Prima dele? Prefiro contar pintinhas de um Dálmata! - EU NÃO SOU PRIMA DELE! - Escondi minha nota dentro de minhas calças, quero ver ele tentar roubar-me. Espera... É o Sterling!!!! - O QUE TÁ FAZENDO AQUI NO CÚ DO MUNDO? - Eu moro aqui perto. - E POBRE? - Não. - Ele colocou o carro do canto da pista e eu fui até ele. - Eu tenho que usar essa rua pra ir pra escola. E o caminho mais curto. - Pra ir pra escola, eu adoraria pegar o caminho mais longo. - Sorri. - Perdeu o ônibus? - Não, ele que me perdeu. Me leva? - OUSADIA E ALEGRIA! - Caí pra dentro. - Corri para dentro do carro e bati a porta. Vou chegar na escola com estilo! Oh Happy Day! Ele deu a partida e saímos dali. - Então Carly, você é a melhor amiga da Demi? - Sim. Vou até fazer uma tatuagem com o nome dela. - Hm, legal. - Desculpe por ter feito você engolir a minha meia. - Tudo bem. - Ele sorriu, decidi então mudar de assunto já que eu tava desculpada. - Eu não me lembro da Demi ter dado uns pega em tu não brô. - Ela estava em Paris. Nos conhecemos lá. Mais ai ela voltou pra cá e eu fiquei lá entende? - Assenti apenas. - Então, ela começou um relacionamento com um moreno e eu tô na seca. - Sabia que sou conhecida como "água"? - Ele riu. - Legal. - Você já me disse essa palavra hoje. - Eu sei, e tô dizendo de novo. - Demi tá feliz com o Joe. Eu também tô na seca, sabia? - Que pena. - E. - Homens! Chegamos na escola, Sterling estacionou o carro dele e olhou pra mim. - Não sabia que estudava aqui. - Você quase não tem tempo de reparar as pessoas em sua volta. Tá sempre correndo. - FUGINDO e a palavra correta. - E, pois é. - Christian também estuda aqui. - Meus olhos brilharam. - E Justin também. - AQUELE LOIRO ENTUPIDO DE IRONIA ESTUDA AQUI?! - Ele começou semana passada. Não me diga que nunca ó viu? - Como você mesmo disse, eu vivo correndo. - FUGINDO! - Bom, vamos descer. Assim que descemos eu trelei nele, andava quase me esfregando nele feito uma macaca no cio. Ele estranhou. - Pode ir pra sua galera. - Tá, ok. - Ele se afastou, fiquei ali quieta. EU JURAVA QUE IA ROLAR. Véio que cú. Fiquei ali parada até ser arrastada pela Selena e sua gangue, elas me levaram para meu armário. - Dinheiro? - Selena, não sou sua mãe e muito menos tenho cara de banco! - Vai pensar no que me disse. - E me prendeu dentro do armário, comecei a gritar, mais como estava morrendo de sono, dormi. [...] SELADORRRRRRRR FILHO DA PUTAAAAA!!! Cá estou eu, presa dentro do armário, ouvi barulhos de assovios, olhei pela aberturinha do armário um cabelo loiro se aproximando. Seria o Sterling? E HOJE QUE EU TIRO O MEU BV! Comecei a bater no armário para chamar a atenção dele. - ME TIRE DAQUI! CARALHO AAAAAAAAAAAH! - Ouvi barulhos no armário mais continuei batendo até eu voar pra fora caindo em cima do loiro e indo parar dentro da dispensa que irônicamente fica em frente meu armário, tava escuro beleza, tudo bem. - Aiiii, qual o seu problema hein? - Reclamou ele, e acendeu a luz. Quando eu vi que não era o Christian, que não era o Sterling, me senti numa jaula de leão. - SOCORROOOOOOOOO! - Foi o que eu gritei ao grudar na porta e tentar abrir ela, sem contar que com meu desespero a maçaneta filha da puta veio parar na minha mão. 3 Comentarios para o procimo capitulo bj j
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Capítulo 1 - Depressão pós guerra¡

CARLY POV'S Oi, prazer. Sou um panda! Praticamente a galera do gueto me conhece como panda. Eu não sou nem uma maluca de chegar lá e falar "Aê sou Carly". Foda. Moro em uma cidade louca, se você ver alguém na rua e falar "bom dia" a pessoa te olha de lado, bufa e fala "BOM DIA POR QUÊ?". São um bando de ignorantes mal comidos e mal sexuados. A rua da minha casa parece que é sempre inverno, de tanta fumaça de cigarro que você vê. Drogados que fumam maconha o que é bem obvio. Meu colégio fica do outro lado da cidade, para minha desgraça. Minha melhor amiga Demi as vezes vem me buscar de carro, mais eu uma vez botei fogo no carro dela, como eu fiz isso? Eu faço coisas estranhas que ninguém desconfia. Sou macumbeira sabiam? Nhá, sou macumbeira o caralho. Eu botei fogo no carro dela foi sem querer. Tava queimando fotos minhas. SIM, queimando fotos dentro do carro. Ai, joguei uma foto no banco de trás onde foi certamente na cara do namorado dela, Joe. Ele quase ficou cego, e o fogo comeu! Mais ela já superou, o que é bom. Eu odeio levar dinheiro de lanche pra escola. A vaca, conhecida como Selena rouba meu lanche sem ao menos pedir "por favor". Mais pra roubar não tem que ser educado. E chegar e roubar, sem pedir nada, e se você reclamar pode surgir magicamente uma bazuca da mochila das donas lá e você vira farinha. E é perigoso virar até cigarro, esse seria o destino dessa farinha, que no caso seria você. Eu tenho namorado, sim, tenho. O Floide. Quem é Floide? E um cara alto, moreno, fortão, bombadão diga-se de passagem, ele malha todos os dias pra manter aquela barriguinha tanquinho que uso como picolé e passo a língua nela todas as noites. Somos selvagens! Ele já terminou os estudos enquanto eu reprovei no primeiro ano do ensino médio, travei no segundo ano, e estou nele até hoje! Me invejem! Tenho 19 anos no segundo ano, e mole saporra? Vou justificar a parada pros cês, Floide não é nenhum morenão gostoso infelizmente. Música de depressão ai. Ele e meu peixe. Sim, um peixe dourado. Eu nem sei de onde eu tirei o nome Floide. Minha memória e memória de cacatua. Ah, por falar em cacatua. A dona Selena me chama disso. Ela nem imagina os nomes que á chamo. Se o pessoal que conheço pudessem ler minha mente, eu nem estaria neste mundo! Eu queria estar lá em casa, alimentado o Floide, enquanto ele tenta conviver naquela água contaminada que não troco á meses. Mais não, estou aqui onde sempre me encontro neste horário. As 19 horas da noite no meio da rua, prestes a ver as tripas dançarem na calçada. O por quê? Galera entendam! Como eu disse eu fujo de ladrões quase todos os dias. - MAINHÊEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE! - Essa que gritou sou eu! Dá pra notar que eu tenho que dar um jeito na minha vida né? Quem sabe minha vida não passa de um pesadelo e eu acorde em minha mansão em Londres. - SOCORROOOOOOOOOOOOOOOOOOO! - Tinha uma negada bombadona me seguindo. Eu não tenho dinheiro, então, acho que eles não vão me roubar. E muito menos me convidar pra tomar chá. Acho que eles querem beber meu sangue, Deus? Oi? Entrei em um beco becado, agora eu vou pra puta que pariu! Não tinha saída, eu vi uma lata de lixo. Eu não vou entrar dentro dessa merda! Mais eu sou merda também. Pulei lá dentro e tampei minha respiração. Rezando mentalmente para que eles não me encontrem aqui, por favor, que o arroz deles estejam queimando para eles irem embora. Obrigada! Ouvi passos se aproximarem da lata de lixo, e agora que eu viro sopa! - Aê panda! - Um deles falou. Sim, eu sou bastante conhecida por essa região. - ROLE! - Ele disse rola? Ele empurrou a lata de lixo, e lá fui-me. Descendo a rua dentro da lata de lixo. CADÊ O FREIO DESSA BUDEGA? Eu ouvia os carros freando. EU TÔ NO MEIO DA RUA DENTRO DE UMA LATA DE LIXO E ISSO NÃO FOI LEGAL. ACHEI HIPER MEGA OFENSIVO. Alguém pode chamar minha mãe? A lata parou, o que me deu a honra de chutar aquela tampa e pular pra fora, sai feito cachorrinho de quatro patas, e encarei a descida suprema, eu perdi o equilíbrio e voei aquilo, indo parar dentro de um lago, como se não bastasse agora eu estou molhada e fedendo a atum. Sai daquela água fria, fria, congelando. Dedos, estão ai? - Cadê a lata? - Perguntei á mim mesma, até ser nocaltiada pela lata assassina que surgiu do inferno pra me acertar. Todos começaram a rir, ah, eles me amam! Comecei a caminhar na espectativa fail de sair dali, mais eu acabei dando de cara com o cabeça de fósforo que tecnicamente vai tentar me roubar. O que é bem provável pra quem tem dinheiro, mais eu não tenho. Não agora. Não depois. Não amanhã. Não depois de amanhã. Não nunca. Oremos irmãos. Comecei a correr saindo dali, rodinhas em meus pés seriam bem utéis agora. Eu corria enquanto a sujeira saia. Passei correndo pela rua, meus tênis fediam. Eles sempre federam mesmo. Atravessei a rua novamente, e quando fui atravessar mais uma vez fui atropelada. Fígado, coração, cérebro, braços, pernas, cabeça, pescoço. Itactos. Mais eu desmaiei. ADEUS MUNDO CRUEL! [...] - EU NÃO TIVE CULPA! ELA SE JOGOU NA FRENTE DO MEU CARRO! - Abri os olhos ao ouvir alguém gritar. Eu já estou no inferno? Mais ele não parece tão quente. - ELA VAI FICAR BEM? PORQUE EU NÃO QUERO SER PRESO! - Vou ver. - Um senhor alto de jaleco abriu a porta, eu pulei da cama ficando de pé, levei um susto quando o vi. - Senhorita, você está bem? - Até que enfim alguém me tratou com respeito. - Tô. - Respondi. - Quem me trouxe prá cá? - Justin Bieber. - E eu conheço a figura plana? - Ele está lá fora. Combinei com ele que, ele não precisaria pagar nada se em troca te levasse pra casa. - É SE ELE FOR UM PEDÓFILO? - Quantos anos a senhorita tem? - 19. - Empate. Ele também. - Doutor ela pode receber alta? - Perguntou o tal Justin que entrava sem bater no quarto. - Pode sim. - Então vamos. - Ele puxou meu braço, ignorante! Saímos rapidamente do hospital. - Sou Carly. - Me apresentei enquanto ele fazia questão de me arrastar até seu carro. - Prazer Carly, sou Justin. Agora entra. - E me lançou carro á dentro, deu a volta e entrou também. - Você dirige mal. - Afirmei. - E você fede. - No momento eu concordo. - Não era ele que se deu mal dentro de uma lata de lixo. - Onde você mora? - Em uma casa. - Onde fica? - Em uma rua. - Avá. - Ele me encarou. - Eu não posso chegar em casa assim. - E apontei pra mim. - Eu te levo na minha casa, você banha e eu te levo pra sua. E o mínimo que posso fazer, já que te atropelei. - É justo. - Vamos ver a chalana dele. [...] CHALANA? - Uma mansão? - Quase uivei. - Sim, gostou? - Sorriu sínico. - Não. - Por que? Sua mansão e melhor? - Eu não tenho mansão. Ele logo vai saber quando for me levar pra casa. - Tô com saudades do Floide. - Quem é Floide? - Meu peixe. - Você tem um peixe? - Se eu disse que estou com saudades dele, e porque eu tenho né? Ele se calou, entramos dentro da mansão ão ão. Minha boca só não estava mais aberta porque controlei. - Eu me mudei pouco tempo pra cá. - Dizia ele enquanto me guiava pra cozinha, que era do tamanho da rua da minha casa. - Posso ser sincera com você? - Encarei os armários. - Claro. - Eu não gostei de você. - Assumi. Ele gargalhou. - Não? - Não, e se está pensando que vai me estrupar vai se dar mal. Porque eu posso usar isso aqui como arma. - Peguei uma maça. - Isso não fere ninguém. - Mais mata. Eu posso socá-la inteirinha na sua garganta e você morre engasgado. - Ó JUSTIN? - Ouvi berros. - Vish o Sterling e o Christian. Eles não podem te ver aqui! - E por quê não? - Porque não. - E por quê não, porque não? - PORQUE NÃO!! - Vem comigo. - Ele me puxou até o balcão e me abaixou lá e escorou no mesmo, rosnei. - Ah você tá ai. - Ouvi passos adentrarem a cozinha. - E, eu tô aqui! Felizes? - Sua ANTA agente ia jogar hoje. Onde você estava? - Estava salvando uma vaca. - WFT? - Uma vaca? - E assim que apelida suas namoradas? - Suas? No plural? Babei agora! - Mais ou menos. E melhor irem embora. Amanhã jogamos. - Aquele animal do Joe vai. - JOE? SERÁ O JOE JONAS? - E a namorada dele Demi também. - Tô no lugar errado, na hora errada após uma guerra! - O que você tem contra eles Sterling? Você nunca superou o fim do namoro com a Demi? - Não. Eu não superei. - MAIS ELA SUPEROU! - Eu gritei. EU GRITEI. Então, fudeu né? Estou depressiva. Acho que vou chorar. Espero que tenhão gostado , comentem. Se queserem falar comigo --> xoxo vii
Sinopse:E se você fosse um desastre? E se você fizesse coisas sem sentidos? E se você fosse o alvo de guerra de um mané? E se você tivesse que fugir de ladrões todos os dias? E se você perdesse o ônibus frequentemente? E se uma patricinha mal comida roubasse o dinheiro de sua merenda todos os dias? Isso acontece comigo colega!  Quando Justin entrou na minha vida, terminou de virar a bagaça nela. Quem é ele? Não importa quem é agora, só não sei o que ele significa para mim.