quinta-feira, 23 de maio de 2013

Capítulo 5 - Babás por um final de semana inferno gelando parte 2

Qual o remédio certo para afastar mal olhado? Não que eu esteja com mal olhado, eu necessito de asas, de aço para não correr o risco dele me derrubar com uma pedra, encarei aquele formato de cara concreta em minha frente e me levantei com um pulo o que não tardou para eu cair novamente no chão, caí perto da escada e taquei meu cotovelo no degrau, a dor era pior que dor de uma picada de abelha, mais eu sei que vai passar. Vou pensar nisso, viu? Nem doendo tá mais. AI QUE DOR! - Tá com medinho é? - Exclamou ele provando que é uma cobra e veio rastejando até mim. - Só por que eu afirmei que tava excitado? Mais também, vendo você vestida com esse shortinho. - Ok, me lembrem de eu virar uma freira. - Por acaso você tem habilitação para me dirigir á palavra? - Tentei me levantar vendo aquele crocódilo abismado se aproximando com cara de comedor. - E precisa? - Ele agarrou minha perna que nem aqueles mortos que saem de suas covas para atazanar os quietinhos. Ou seja, Justin e o morto e eu sou a quietinha. - PRECISA! - Cachoalhei minha perna até ele soltar minha canela, me levantei e fui quicando até a porta que por desgracência do destino estava fechada, isso não foi legal. Pô, eu sou sensível. Coloquei a mão na maçaneta e comecei a puxar na intenção de ABRIR A PORTA o que resultou foi um tombo de causar inveja em qualquer um, rolei aquela escada mais uma vez e fui parar nos pés do comedor animalino.  - Tudo bem ai em baixo? - Ele perguntou rindo da cara de minha pessoa, eu juro que vou superar. - A casa e sua, abre o cú da porta! - Ordenei enquanto ele ria. - EU TÔ FALANDO SÉRIO! - Tá nervosa? - NÃO, EU NÃO TÔ NERVOSA. EU TÔ DE BOA. OLHA AQUI MINHA CARA DE FELICIDADE! - Apontei para o meu rosto e forcei um sorriso teatral supimpa. Justin deu de ombros e foi até a porta calmamente e tentou abrir. - Vem me dizer que estamos trancados agora? - Ok, eu não digo. - Ele continuou tentando abrir a porta. - O que aconteceu? - Você disse para eu não dizer. - Esquece o que eu disse e me diga o que aconteceu! - VOCÊ DISSE PARA EU NÃO DIZER! - MAIS EU QUERO QUE VOCÊ DIGA! - E SE EU NÃO QUISER? - NÃO DIGA! - MAIS EU VOU DIZER! - ENTÃO DIZ! - Ficamos calados por alguns segundos, ele suspirou e ganhou ar para me falar algo. - Ela só abre pelo lado de fora. - Disse ele e sua paciência admiravél, SÓ ABRE PELO LADO DE FORA? Cadê as janelas dessa bosta? - NÃO! DE NOVO NÃO! - Trovejou e eu achei que tinha sido eu. Corri até a porta e me joguei nela mais nada dela abrir, Justin começou a rir, me senti uma palhaça em um circo. - Sabe quem ficou do outro lado dessa porta? - Perguntei batendo pezinho no chão. - Jaxon, Jazmyn e o Nick. - Ele respondeu. - Pois é o Nick. - Falei rindo, Justin ficou pensativo alguns segundos. - AAAH JAZMYN! - Ele se jogou na porta mais com o impacto acabou rolando a escada e meteu a cara no chão, eu desci aquela escada elegantemente, me agaichei perto dele e ri. - A porta só abre pelo lado de fora, lembra? - VAMOS NOS JOGAR NELA AO MESMO TEMPO! - Ele se colocou de pé em meros segundos e ajeitou sua roupa. - No três. - Anunciou e eu assenti. - Um... - Prato de trigo para três tigres tristes. - Completei e ele me olhou com uma expressão de abobado. - Que foi? - EU ESTOU FAZENDO A CONTAGEM! - E eu com isso? - Ele grunhiu. - Vou continuar.  - A vontade! - Ele sorriu. - Um, Dois... - Feijão com arroz, três, quatro feijão no prato, cinco, seis... - Ele me deu um peteleco na orelha e eu faltei gritar, aliás, eu gritei mesmo. - AI! - QUER DEIXAR EU CONTAR? - Conta. - Um, dois... - Ele parou e me encarou, acenei sorrindo ele arqueou uma sobrancelha. - Um, dois... - Você já disse isso. - Lembrei. - TÁ DIFÍCIL VÉI. - Gritou ele jogando os braços para cima. - Olha, eu resolvi o problema. - Falei animada. - Ah é? Como? - Com isso... - Fui marchando até um machado. - Vai fazer o quê? Meter o machado na porta para sairmos daqui e depois eu vou me fuder com minha mãe? - Não, eu ia meter na sua cabeça. Mais essa idéia aí e muito boa também. - JUSTEN! - Jaxon tava chamando Justin, ele ficou estático. - E agora? - Perguntei pra ele. - Me dá esse machado. - Ele tomou o machado de minha mão e caminhou até a porta. - Vai meter o machado na porta mesmo? - Perguntei seguindo ele. - Vou e daí? - CACHORRO MORDEDOR DE FRONHA. - JUSTEN? - Jaxon continuava gritando. - Se o seu Nick tiver cantando a minha irmã eu mato você. - Justin pelo menos avisa né? Porque tem uns assassinos por ai que não avisam e nem nada. Eles pegam e PAM matam e fods. - E se você não andar logo, eu mesma vou me matar. - Afirmei, ele se escorou na porta e olhou pra mim sorrindo. - Tá esperando o quê? - Você se matar. - ME DÁ ESSE MACHADO! - Tomei o machado das mãos dele e taquei na porta. - AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAI! - Justin gritou pela miníma razão de eu ter pisado no pé dele. Continuei machaDANDO a porta e quando abri, me deparei com Jaxon me olhando incrédulo com o machado na mão. - Oi. - Acenei e ele saiu correndo e gritando pela casa. - O JASON TÁ AQUI JAZZI!!!! - Gritava ele, eu tenho a aparência do Jason? Devo dizer que isso magoou. - Me dá essa porra aqui! - Justin tomou o machado de minhas adoravéis mãos e jogou para dentro do quarto e fechou a porta, ela estava completamente destruída. - Jaxon vai ficar com trauma. - No dia que ele nasceu ele já carrega um imenso trauma traumático. Descobrir que tem um irmão imbécil e comedor feito você. - Eu sou o comedor e você é a comida. - Eu não tenho cara de doritos. - Mais não existe apenas doritos!  - CALA A BOCA! - AGORA VOCÊ QUER SER A DONA DA VERDADE? - E VOCÊ É O DONO DO "NÃO"! - EU TÔ COM FOME PORRAS! - Gritou Nick do meu lado, surgindo do inferno. Ok, ele é da minha família mais nem por isso vou tratá-lo com tanto fefifofó. - Come homem. - Eu falei rindo, Nick cruzou os braços e me encarou que até me deu medo. - Tá vendo algum homem por aqui além de mim? - Perguntou ele, Justin arregalou os olhos e eu comecei a rir. - Tem razão Nick, você é o único homem aqui. - Concordei com ele. - JAZMYN! - Justin saiu procurando a irmã e eu o segui, chegamos até a sala e vimos a menina dormindo. Jaxon estava encolhido no canto do sofá me encarando, acho que ele não foi muito com a minha cara, para completar ele me viu com machado na mão, aí, a porra fica séria. - Eu preciso ir no mercado. - Comentou Justin. - Mais nessa chuva. - Ele estralou os lábios. - JÁ SEI! - Você acabou de descobrir que é gay? - Falei pulando, ele negou com a cabeça idignado. - Você matou o Jason? - Perguntou Jaxon, e Justin negou com a cabeça rindo. - Você vai me dar a mão de sua irmã em casamento? - Perguntou Nick. - Não, e tira essa porra da cabeça. - Bati na cabeça dele. - Ele é apenas uma criança. - E, mais e daí? - Mudando completamente de assunto, o que você sabe? - Vamos ao mercado! - TODO MUNDO? - Sim. - Como minha mãe diz, eu não sou todo mundo. - Me joguei no sofá e mudei de canal quando achei o controle. - Trás doritos, jujubas e pastilhas pra mim tá? AH e não esquece minha coca. - Falei sem tirar os olhos da tevê, Justin tomou o controle das minhas mãos e desligou a tevê. - AH NÃO! - Bati os pés na mesa irritada. - Você vai. - Falou ele como se fosse meu pai. - Eu não vou. - Me levantei e fiquei cara á cara com ele. - Pois eu digo que você vai. - E eu digo que eu não vou. Resultado dessa última tarde chuvosa de Stratford, menina é levada á força para supermercado. [...] Cá estou eu, carregando um carrinho de compras com Jaxon dentro, enquanto Justin carrega outro carrinho pegando algumas coisas lá, Jazmyn andava do lado dele tomando toddynho junto com Nick, Justin as vezes dava umas encaradas em Nick mais nada além disso. Parei na sessão de doces enquanto Justin estava na sessão de sereais. Deixei ele lá, afinal, ele não sabe que eu tô aqui.  - Fala pro seu irmão que você quer chocolate. - Comecei a manipular o Jaxon, mais ele estava dormindo dentro do carrinho. CÚ! - Deixa que eu falo. - Comecei a namorar um saquinho de jujubas quando esbarro em alguém, por favor Deus que seja alguém que me trate com respeito amém. - Carly? - Era a vaca da Demi, OBRIGADO DEUS! - Demi? - Tá, eu já sei que é ela. Mais como estamos em uma cena de uma novela mexicana essa e a hora que eu a abraço e grito "QUE SAUDADES" mais completamente diferente da cena, eu fiz isso. - POR ONDE VOCÊ ANDOU SUA GAZELA? - Bati na testa dela e cruzei os braços, ela me ama. - BANDIDA! - Gritei feito uma bixa agora. - MENINA O QUE VOCÊ TÁ FAZENDO AQUI? ASSALTOU UM BANCO E VEIO GASTAR O DINHEIRO FOI? - Eu também amo ela, e por prova do meu amor vou matá-la. - E, por aí. - Sorri. - E essa gostosura?  - São doces. - Achei que ela falava da prateleira de doces, mais ela se referia ao irmão do comedor. - Ah, esse e Jaxon. - E apontei pro menino que dormia dentro do carrinho. - Você teve um filho e não me falou? DEVO DIZER QUE ESTOU ARRAZADA? - E eu devo te matar agora? Porque ele não é meu filho. - E é filho de quem? - Boa pergunta. - Eu esqueci o nome dos pais dele, ah, deve ser pela simples razão de que Justin não me contou o nome. E eu não tenho uma bola mágica para adivinhar, eu poderia ir chutando nomes mais ai eu iria levar uma eternidade. - Você roubou essa criança? - Demi estava chocada. - EU LÁ IRIA ROUBAR CRIANÇA MEU? SE ENXERGA. E MAIS FÁCIL EU ROUBAR A COMIDA DE UMA CRIANÇA DO QUE A PRÓPRIA CRIANÇA NÉ? - Dei a louca aqui. - Me explica isso direito. Ou esse carrinho não é seu? - O carrinho não é meu e do supermercado. E o Jaxon e irmão do Justin. - BIEBER? - Beber o quê? - A encarei. - Não, não! Eu tô poerguntando se é Justin Bieber? - E, bem esse. - Nossa! - Nossa por quê? Não me diga que ele está sendo procurado pela FBI? - Não, e que esse Justin e amigo do Sterling meu ex namorado. - Hmmmmmmmm. - Sorri. e ela me deu o dedo mágico do meio. - Cadê o Justin? - Tá aqui no mercado, a última vez que o vi ele tava na sessão de sereais. - Eu vou embora. - E por quê? - Não quero que ele me veja e saia falando pro Sterling que me viu. - Vá pela sombra. - Agente se ver na escola. - E saiu, sorri e vi Justin se aproximando com o carrinho cheio de frutas, legumes e outras coisas á mais. - Vai fazer uma horta na sua casa? - Perguntei. - Não, crianças têem que ter uma alimentação balanceada e saldável. - Carly, me diz que eu não sou criança. Não quero comer essas porcarias! - Nick falou assassinado o canudinho de seu toddynho no dente. - Você não é criança Nick, E O DEMÔNIO! - Jaxon acordou com meus gritos e começou a chorar. - Não, meu amor. Vem cá. - Justin o pegou no colo. - Essa louca te assustou? - Ele tá olhando pra sua cara não pra minha. - Falei. - Calada e empurre o carrinho. - Me obrigue. - Eu estou pedindo. Revirei os olhos e tomei pose do carrinho enquanto ele acalmava o Jaxon, meus olhos brilhavam com um saco enorme de jujubas, vamos ver no que vai dar. - Justin posso levar jujubas? - Perguntei na esperança dele dizer sim. - Não! - Disse seco. CADÊ A AMIZADE? CADÊ A HARMONIA? CADÊ O AMOR AO PRÓXIMO? CADÊ???? Doeu véi, claro que doeu. Então eu ergui a cabeça sorri, e coloquei o saco de jujubas dentro do carrinho quando ele não estava vendo. Chegamos no caixa para pagar e eu A BURRA DE CARGA tive que ir passando as coisas, já que as mãos de Justin estavam ocupadas com o Jaxon. - Atum? - Peguei aquela lata de atum e quase nocaltiei Justin com ela. - Continue passando e não reclame. - Ele e chato ou faz teste? Nhá, ele é chato mesmo. Continuei passando as coisas, quando chegou nas jujubas Justin surtou. - Eu não me lembro de ter pegado jujubas. - Ele disse sério. - Ruim de memória né? - Fui entregar pra moça mais ele tomou de minhas mãos. - Você pegou sem a minha permissão. - VAI DAR BALACOBACO AGORA! - CADÊ O SEU CORAÇÃO HOMEM? - Gritei surtando, e todos do supermercado me encararam, eu sou famosa beijos! - CADÊ AQUELE LAÇO LINDO DE AMIZADE? - ME DÁ ESSE LAÇO LINDO DE AMIZADE QUE EU VOU TE INFORCAR COM ELE! - Justin eu quero jujubas. - Jazmyn falou fazendo biquinho. - OUVIU A MENINA ELA QUER JUJUBAS! - Tomei o saco de jujubas das mãos dele. - Passe ai cumadi. - E entreguei pra moça. - Agente conversa depois. - Justin me encarou. - No meio dessa conversa vai ter um morto. - O encarei do mesmo modo que ele. - Pronto. - Disse a moça morrendo de rir. - Quanto custou? - Perguntou Justin. - Custou 300 reais. - OLHA EU POSSO PEGAR MAIS DOCES PRA INTERAR 400! - Falei. - Não, e fica quieta. - Justin começou a pagar a moça e eu comecei a imitar um macaco perto dele só pra zoá-lo. Até que terminamos e levamos as coisas para o carro, eu sentei atrás com as crianças porque afinal, EU VOU COMER JUJUBAS!  - Diga não para a sujeirinha "Não!". Diga não pro chulezinho "Hmmm!" Diga não pro caracão. E pra melequinha "Éca que meleca!" - Comecei a cantar com a boca cheia de jujubas, enquanto Justin dirigia, ele me encarou pelo retrovisor. - Quer calar essa boca? - Pediu ele. E eu ri. - COMIGO GENTE. - Gritei voando pedaços de jujubas na cabeça de Justin e continuei cantando. - DIGA SIM PRO SABONETE "YES!" DIGA SIM PRO CHUVEIRINHO "AHÁ" SIM PARA A PASTA DE GENTE, E TÃO BOM ANDAR LIMPINHO! E JUSTIN NÃO TEVE INFÂNCIA! - Gritei e as crianças começaram a rir. - Carly sua infantil! - Grunhiu ele. - SAI PRA LÁ INHAQUINHA. SAI PRA LÁ INHACÃO. EU TOMO BANHO TODO DIA, FAZENDO UM ESPUMÃO! - Cantei alto, e Justin faltou arrancar o volante de raiva, adoro provocá-lo. - SAI PRA LÁ INHAQUINHA, SAI PRA LÁ INHACÃO, EU ME LIVRO DE VOCÊS, COM 1000 BOLINHAS DE SABÃO! - Quando terminei de cantar comecei a rir. - Tia Carly canta mais. - Pediu Jaxon. - NÃO! - Gritou Justin. - Jaxon isso é feio. - FEIO E ISSO AQUI Ó. - Mostrei o dedo do meio pra ele. - Eu amo minha família. - Exclamou Nick e eu ri. Quando chegamos em casa, quer dizer, quando chegamos na casa do Justin fui ajudá-lo a guardar as coisas na cozinha, ser babá cansa. Espero que minha tia feia me pague porque do contrário... Ela pode amanhecer morta em casa. Enquanto eu guardava algumas coisas no armário Justin guardava na geladeira. - A nossa conversa ainda tá de pé. - Afirmou ele. - Eu não tenho nada com isso. Eram apenas jujubas! - Me defendi. - Jujubas custam dinheiro, dinheiro saem do meu bolso, então não fale nada PORQUE EU TÔ CERTO. - Bati a porta do armário e me virei pra ele. - CERTO DE ERRADO. - Corrigi-o. - EU SEMPRE FUI O CERTO. - E QUANDO VOCÊ ME ATROPELOU, VOCÊ TAVA CERTO TAMBÉM? - VOCÊ QUE SE JOGOU NO MEIO DO MEU MEEEEEEU CARRO! - MAIS A CULPA FOI SUA! - EU TE AJUDEI DEPOIS TÁ? - Ele bateu a porta da geladeira e se aproximou de mim bruto. - DE NADA! - EU NÃO AGRADECI. - POIS DEVIA! - Levantei o braço, para dar-lhe um tapa daora, mais ele segurou o meu braço e me arrastou pra ele. - Obrigada. - Falei, ele sorriu. - Agradeceu agora por quê? - ELE ESTÁ ME ESTRUPANDO COM OS OLHOS, SOCORRO! - Me solta. - Pedi. - Carly eu quero que você saiba que eu não sou um tremendo vagabundo. - Uhum. - Eu tô falando sério. - E isso ai no seu bolso? - Apontei. - NÃO É NADA! - Ele se afastou de mim, mais eu fui mais rápida e puxei o treco do bolso dele, revelando ser uma camisinha. - AHÁ!!!! - Gritei vitoriosa com a prova nas mãos. A prova de que ele é mesmo um vagabundo. - Oiii. - A gostosona mãe dele entrou na cozinha. E EU AQUI COM UMA BENDITA CAMISINHA NA MÃO!

Nenhum comentário:

Postar um comentário