sábado, 1 de junho de 2013

Capítulo 9 - Forever Alone é legal más...




Vou morrer por falta de ar, quando Justin parou de assassinar meu cérebro inocente, se afastou um pouco de meus lábios sofridos e colou sua testa na minha, seu sorriso que eu odeio tava brotado nele, sei lá, mais quando ele sorrir desta forma, de canto, eu me sinto possuída. Isso irrita. Rolei os olhos tentando achar uma forma de matá-lo sem ser presa depois, uma morte matada bem bolada e estudada. Eu poderia pegar ele pelos cabelos e afogá-lo no aquário do Flibe, eu pegava o Flibe pra mim e teria dois peixes!

- Carly? - Ele chamou minha atenção, subi o olhar pra ele, porque sou baixinha, e isso e ofensivo. Não sou nenhuma Ana Hickmann da vida, mais tudo bem, ser um mini panda também tem suas vantagens, eu sou fofinha por ser um panda!

- Oi? - Lembrei de respondê-lo e me senti uma idiota pela segunda vez hoje pela minha demora.

- Tá tudo bem?

Para.O.Carro.Que.Eu.Quero.Descer.
Ele perguntou se está tudo bem comigo? QUALÉ? Ele me agarra e pergunta se está tudo bem comigo? Tem que ver isso aê. Encarei aquele imbécil, projeto mal feito de Ken e empurrei-o pra longe de mim, conseguindo desde então a respirar sozinha, ganhando o meu próprio ar.

- Eu deixei que você pensasse com a cabeça de baixo, e você simplesmente me beija? - Simplesmente não, porque ele me agarrou contra a minha vontade. Isso e assédio sexual, vou processá-lo.

- Ué? - Ele franziu os lábios. - Eu pensei com a cabeça de baixo.

- Hã? - Fiz careta.

- Sua anta, eu falava do Jerry. - Ele fala isso sem vergonha alguma, é eu que coro. - Oh, que gracinha! Você cora por tudo!!! - E apertou minhas bochechas.

- Para! - Empurrei ele de perto de mim.

- Não gostou?

- Se eu pedi pra parar e obvio que não gostei!

- Tá bom, você tá azeda hoje. - Ele deu de ombros e caminhou até o aquário do Flibe. - Não é mesmo Flibe?

- Peixes não falam. - Falei sínica.

- Engraçado, eu te falava a mesma coisa e você não dava a mínima.

- E nem vou dá.

- Um dia você vai dar. - Ele sorriu malicioso, Jesus amado senhor!

- Eu vou comer minhas jujubas que ganho mais. - Caminhei até o saco de jujubas e apanhei ele em minhas mãos e voltei para meu ponto de partida, escorei naquela porta e sentei no chão, me preparei para abrir o saco mais Justin tossiu, chamando minha bestível atenção.

- Você não pagou por elas. - Lembrou-me.

- E eu vou pagar pra quem? Sendo que só tem eu é você aqui nessa budega?

- O Flibe também tá aqui. - Justin fez bico, levantei o dedo do meio pra ele com cara de criminalista novata.

- Flibe é um peixe.

- Assim como o seu semi morto Floide.

- O que você tem contra o Floide?! - Perguntei abrindo o saco de jujubas, e deixando a baba escorrer pelo canto da boca.

- Primeiramente ele é seu, e isso já quer dizer tudo!

- Valeu ai. - Calei-me porque comecei a comer minhas merecidas jujubinhas gostosinhas.

Justin ficou me encarando, acho que ele me encarou até o fim de minhas jujubas, fiquei ali sentada pensando numa forma para sair daquele mercado, Justin mexeu no cabelo e veio caminhando até mim, se sentou do meu lado e me olhou de lado, estava me preparando para furar seus olhos mais ele decidiu falar alguma coisa o que impediu meu ato.

- Carly, posso te fazer uma pergunta?

- Não.

- Ótimo, você já... - Ele franziu o cenho. - Espera, você disse não?

- Sim.

- Sim? - Sorriu alegre.

- Não cara de cachorro mamado, eu disse não! - Faltei voar no pescoço dele e estrangulá-lo.

- Tá bom. - Ficamos em silêncio, ouvindo Flibe e suas bolhas indomáveis. Cocei meus braços, haviam mosquitos ali dentro, beleza isso e legal, uma maravilha.

- Justin?

- Que?

- Faz a pergunta. - Me rendi, a curiosidade me consome ao máximo.

- Agora também eu não quero. - Ele fez bico e cruzou os braços, belisquei-o com raiva e ele gritou pulando dali ficando rapidamente em pé.

- Faz o caralho da pergunta! - Falei irritada, ele nunca me viu irritada e está á um passo disso. Espera, eu acho que ele já me viu irritada sim.

- Me obrigue! - Ele cantarolou, me provocando.

- Foda-se então. - Encarei minhas unhas, e comecei a brincar com as pulseiras em meu braço, Justin bufou como se estivesse se irritando com o barulho escroto que minhas pulseiras estavam provocando, sorri comigo mesma e continue com o barulho.

- PARA COM ISSO!!! - Gritou ele com as mãos na cabeça, ele estava relamente incomodado com o barulho.

- Me obrigue! - Cantarolei, ele arqueou uma sobrancelha.

- Ou você para, ou eu faço você parar.

- Faça eu parar.

- Lembre-se que você se deu mal quando me subestimou! - Ele lembrou-me enquanto caminhava até mim, puxou meu braço e arrancou minhas pulseiras e quebrou-as com vontade. Preparem-se para a maior guerra de vilões de todos os tempos já passados.

- VOCÊ QUEBROU?! - Gritei me colocando de pé, ainda sem acreditar na desgraça que ele fez com minhas pulseirinhas lindas.

- É. - Ele ergueu elas, quebradas por completo. - Eu quebrei. - E riu alto, rindo da minha cara de tacho eu devo dizer.

- ELAS ERAM MINHAS!!!

- Por isso que eu quebrei.

Comecei a estapeá-lo com raiva, ele acha que só porque e rico pode quebrar as coisas de pobres? Isso foi a última gota d'água de um riacho. Batia nele com raiva, tanta raiva, mais tanta raiva que eu até esqueci o porquê de eu estar com raiva, só sei que estava com raiva, daí lembrei que estava com raiva por ele ter quebrado minhas pulseiras. E, quem mandou provocar né Carly?

- CALMA!!! - Ele segurou meus braços, tentando impedir que eu o matasse, o que eu estava beirando fazer.

- Calma? - Estreitei os olhos nele. - Tá me pedindo calma?

- Eu compro outras pra você, e problema resolvido.

- Compra mesmo? - Ainda estava com raiva.

- Compro. Eu prometo.

- Quem promete mente, quem mente rouba, quem rouba mata, você vai me matar?!

- Não. - Respondeu me olhando com cara de bocó.

- Justin? - Empurrei ele da minha frente para melhorar minha visão.

- O quê? - Perguntou ele, sempre curioso.

- Aquilo e uma janela? - E apontei. Justin encarou bem onde eu havia apontando e deu aquele sorriso de canto que eu odeio.

- Não Carly, e uma espaçonave do México!

- Não sei você, mais eu vou sair daqui. - Ignorei o que ele havia dito da espaçonave e caminhei até a janela.

- Me espera, por culpa sua eu estou aqui! - Ele agarrou o aquário do Flibe e me seguiu, paramos á baixo da janela alta, só uma escada ajudaria no milagre de sair daqui.

- Tá vendo alguma escada? - Perguntei.

- Nem duas.

- Procura uma escada. - Falei séria.

- Por que você não procura? - Tentou retrucar.

- Porque eu tô mandando você! - Dei uma pedalada na orelha dele, fazendo ele rangir os dentes em protesto. - Anda logo meu filho, a escada! - Bati palmas sem paciências, ele revirou os olhos e me estendeu o aquário do Flibe.

- Cuide bem dele! - Pediu Justin dando tchau pro peixe que nem estava dando bola pra ele.

- Justin... - Disse entredentes. - A escada. - Completei quase surtando.

- Tá bom. - Ele me encarou de cima á baixo e saiu pelo mercado na busca de alguma escada, se é que tem uma.

Olhei para Flibe, o peixe magrelo que desfilava entre aquela água cristalina, me deu um mero remorso pelo Floide e sua água contanimada, mais eu acho que se eu colocasse água limpa Floide morreria, porque ele já deve estar mais do que acostumado com aquela água negra anoitecente.

- É Justin que não aparece com essa escada? - Comecei a bater pezinho impaciente no chão. - Aaah Flibe, fica aqui! - Coloquei o aquário no chão, encostado na parede e saí a procura do Justin, o mercado não era assim tão grande, mais do jeito que Justin e um burro, pode haver possibilidades dele se perder aqui dentro. Eu lançaria um filme com o nome "A anta perdida via: Supermercado do mal"

Abri uma porta que tenho pra mim que possa ser o depósito, entrei mais não fechei a porta, fiquei segurando-a, encarei tudo ali dentro e nem sinal de escada e muito menos nem sinal do Ken.

- MUHÁ! - Gritou um mostro horrível em minha frente, eu berrei, esperniei, gritei, faltei chorar e mijar na roupa. - TE PEGUEI! - Gritou Justin rindo.

- Seu imbécil, onde achou essa máscara? - Bati no braço dele quando perguntei.

- Ali atrás.

- Eu não mandei você procurar uma escada?

- E, mais você não tem documento comprovado para que possa mandar em mim! - Falou ele.

- Tira essa máscara. - Ordenei.

- Tá com medinho? - Ele se aproximou de mim.

- Tira essa máscara, já disse!

- E eu também já disse que você não tem documento comprovado para poder mandar em mim.

- TIRA A PORRA DA MÁSCARA, POR FAVOR!

- Agora sim. - Ele tirou a máscara e mexeu no seu cabelo. - Medrosa.

- Teu cú.

- Não tem escada aqui, e bela educação.

- Tenho uma idéia. - Puxei o braço dele voltando para a janela.

- Que idéia?

- Eu vou subir em cima de você é...

- Hmmmm subir em cima de mim. Foi a melhor coisa que já disse desde quando ficamos presos aqui dentro.

- Posso terminar? Por que não tem nada haver com o que você está pensando.

- Não? - Ele ficou desapontado.

- Não! - Falei firme.

- Então continua. - Ele chutou o ar.

- Vou subir em cima de você para alcansar a janela e sair daqui.

- Beleza, e eu que me lasque né? - Falou bravo.

- Não, eu te ajudo depois, ou você encontra alguma coisa pa subir sei lá. - Falei sem importância.

- Tá bom, vem cá. - Ele se posicionou á baixo da janela, me aproximei dele e ele me ajudou a subir em seu ombro. - E baixinha mais é pesada.

- Não reclama.

- Bolota!

- Não reclama. - Tentava alcansar a janela.

- O pessoal tem razão de te chamar de panda.

- Cala a boca!

- Você não manda em mim.

- Sou mais madura aqui!

- Tão madura que nunca transou na vida!

Perdi o equilíbrio quando ouvi aquilo e cai, afinal, eu ia cair mais Justin me aparou nos braços e me colocou no chão, fiquei olhando pasma para ele pelo que ele havia falado.

- Virgem. - Disse ele.

- Sou mesmo. - Bati no peito. - Com orgulho.

- 19 anos, virgem, orgulho... Próxima piada da noite por favor. - Bati na testa dele. - PORRA!

- Vamos pegar aquelas latas ali. - Apontei. - E eu não tô mandando. - Falei logo.

Pegamos algumas latas e colocamos á baixo da janela, Justin subiu em cima delas e me ajudou a subir em cima dele, acho que dessa vez eu vou alcansar a janela, consegui colocar minhas mãos na mesma, abri-a por fim e me espendurei.

- Tchau Carly. - Justin me empurrou, eu acabei virando aquela janela e caindo dentro de uma lata de lixo fedorenta.

- JUSTIN EU TE ODEIO! - Gritei ao tirar uma casca de banana da minha cabeça. Sai de dentro daquela lata enorme de lixo, e comecei a caminhar pretendendo deixar Justin ali, mais fui nocaltiada por uma porta que foi aberta e foi certamente na minha cara me fazendo cair no chão.

- Oi. - Justin havia saído naquela porta, e brincava com o aquário.

- Como foi que... - Me levantei com a mão na testa. - De onde você surgiu?

- Dali. - E apontou para a porta. - Esqueci de te dizer que no fundo do mercado havia uma saída de emergência, e eles esqueceram de trancar a porta, então cá estou eu!!! - Sorriu.

- Eu vou te matar. - Falei calma me aproximando dele, até que ouvimos barulhos de passos rápidos em nossa direção.

- O que é isso? - Justin olhou, e teve o imenso dom de ver o que eu passo todos os dias, haviam cinco tatuados prestes a nos fatiar no meio.

- Correr. - Optei e puxei o braço dele e começamos a correr, saindo dali.

- PRO CARRO! - Gritou ele quando demos a volta no quarteirão, ele desativou o alarme do carro e abriu a porta do carona e me jogou lá dentro como se eu fosse uma bolsa. Colocou o aquário no meu colo e deu a volta no carro e entrou.

- LIGA O CARRO! - Gritei quase colocando os bofes pra fora.

- TÔ TENTANDO. - Ele enfiou a chave da ingnição e tentou dar a partida mais ele tremia pior que um vibrador.

- PARA DE TREMER!

- CALA ESSA BOCA!

- VOCÊ NÃO MANDA EM MIM.

- ESTAMOS KITS!

Com sua tremenda, a chave simplesmente e desgraçadamente quebrou-se. Ele olhou a chave quebrada e depois olhou pra mim, nem vem a culpa dessa vez foi dele. Ele abriu a porta.

- SAI, SAI! - Gritou rouco.

Sai rapidamente com o aquário nas mãos, ele ativou o alarme e saímos correndo, ele preferiu largar o carro ali, obvio né? A chave quebrou. Corremos naquela rua sendo seguidos pelos ladrões gatinhos que sempre ousam ter a magia de tentar roubar as merrecas que eu magicamente tenho. Conseguimos pegar um ônibus, quase perdemos ele mais graças á Deus isso não aconteceu, e graças á Deus que o ônibus não estava lotado. Quando vi que o ônibus estava berando minha casa, puxei a cordinha em sinal que eu iria descer. Me levantei e entreguei o aquário para Justin.

- Tenha uma ótima noite playboy. - Acenei e desci quando o ônibus parou, dei dois passos rumo á minha casa e o ônibus parou de novo, arqueei uma sobrancelha e virei-me para ver o que havia acontecido dessa vez, e presenciei Justin andando todo metido até mim. - Vai embora! - Falei intrigada.

- Hm, não! Hoje vou dormir na sua casa.

- Não mesmo. Vai pra sua, tá achando que a minha casa e a casa da mãe Joana?

- Você passou um final de semana completo na minha.

- Eu fui obrigada tá? - Lembrei-o.

- Então, digamos que eu estou sendo obrigado a dormir aqui no seu lar, doce lar.

- Quando você passar pela porta não será tão doce assim. - Murmurei.

Caminhamos até a entrada de minha casa, bati na porta já que ela se encontrava trancada. Até que minha mãe teve a delícia idéia de vim abrir a porta.

- Carly? - Falou ela com a mão na boca.

- E ela. - Falei e entrei, Justin entrou logo em seguida.

- Oh você deve ser Justin. - Minha mãe falou quando fechou a porta.

- Sou eu sim. - Justin parecia sem graça.

- Sou Alexandra mãe de Carly. Prazer. - E apertou a mão dele, revirei os olhos e fui até a sala.

- E o papai? - Perguntei.

- Dormindo. - Respondeu minha mãe. - Que cheiro horrível é esse?

- Sou eu. - Falei sorrindo e decidi mudar de asunto. - Hm, esse palhaço ai vai passar a noite aqui, mais amanhã ele vai ganhar o ruminho dele. - E apontei o dedo para o Justin.

- E, não quero incomodar. - Disse Justin se fazendo de santinho, ele já tá me incomodando só de respirar o mesmo ar que eu.

- Não vai incomodar. - Minha mãe sorriu. - Se importa de dormir no sofá? - Justin arregalou os olhos.

- Não mamãe, ele vai dormir na garagem. - Falei fazendo os olhos se Justin se arregalarem ainda mais. - Justin, garagem. Tem uma caminha velha lá.

- Valeu. - Ele sorriu e foi até lá.

- Já vou levar cobertor pra você querido. - Falou minha mãe e me encarou. - Sua malvada. - E foi pegar o cobertor. Eu malvada? Sou boazinha demais e só me fodo por isso. - Tome! - Ela apareceu novamente na sala e jogou o cobertor e travesseiro na minha cara. - Seja útil e vá levar isso pra ele. - E saiu. Mãe te amo!

Fui até a garagem e vi Justin traquinando em algumas coisas velhas, joguei o cobertor e travesseiro em cima da cama e olhei pra ele.

- Olha, isso aqui não é nenhum quarto de hospedes mais dá pra passar uma noite.

- Tudo bem. - Ele se virou pra mim e sorriu largo. - Gostei de sua mãe.

- Ela e casada tá?

- Não falo disso!

- Não importa o modo em que você fale. Flibe está na sala. - Avisei. - E, é isso. Boa noite.

- Pra você também, lindinha! - E piscou pra mim, mostrei língua pra ele e segui pro meu quarto.


[...]

Abri os olhos vendo o aquário de Floide na mesinha, pulei da cama e corri até ele, dei tanto bom dia pro peixe que eu não via a hora dele me mandar toma no cú. Olhei para o canto do quarto minhas malas feitas, vou ser mandada embora? Caminhei até minhas malas e minha mãe abriu a porta.

- Carly, tá pronta?

- Mãe e essas malas? E quem trouxe o Floide?

- Quem trouxe o Floide foi Pattie. Assim como suas outras coisas que estavam lá na casa dela. - Casa-mansão melhor dizendo.

- Tá, e essas malas?

- Pro seu acampamento.

- Já tá sabendo é? - Cruzei os braços. - Mais e no final de semana.

- Não, não é.

- Cuma?

- A diretora me telefonou e mandou dizer para você ir logo para a escola que eles vão partir para o camp em uma hora.

- VOCÊ NÃO PODE ME DEIXAR IR MÃE!

- Mais você vai. Eu cuido do Floide.

- MERDA! - Chutei a quina da cama e gritei merdas sem sentido minha mãe apenas riu.

Após eu me arrumar, saí do quarto com cara de drogada com minhas malas, pelo menos Justin ganhou o ruminho dele porque Flibe não estava mais exposto em cima da mesa da sala, caminhei até a porta trupicando no único degrau presente ali, minha mãe beijou minha testa e eu fiz careta.

- Não quero ir. - Falei sincera. - Deixa eu cuidar do Nick.

- Nick está com a mãe dele, e você vai Carly, Vai ser divertido!

- Então vai no meu lugar!

- Não, quem vai e você. - Ela sorriu. - Bom divertimento.

- Quando um urso me engolir, e não puder ter um velório decente porque eu estarei dentro do estômago dele a senhora vai sentir uma dor tão grande e arrependimento por me fazer ir pra esse lugar horrível pelo qual terei que ir!

- Boa viagem! - Ela simplesmente me jogou pra fora de casa e bateu a porta na minha cara. Minha mãe me ama, perceberam?

Fui pra escola, xingando belíssimos nomes, quando apareci no portão ainda levei uma bronca da diretora por ter demorado tanto. Por que ela não foi lá me buscar então? Fingi que a bronca não era comigo e segui mais uma vez para o ônibus, sentei do lado de um esquesito que dormir com a cara tampada, ele estava com blusa de frio por isso eu não consegui decifrar se era o Justin. Não, espera, e ele sim! Descobri por causa de uma marca no dedo dele, uma marca que eu fiz.

- Cretino. - Falei pro vento, ele tirou o capuz e o boné da cara e me olhou de lado.

- Acha que eu queria ir?!

- Hm, então por que tá vindo?

- Minha mãe me jogou pra fora de casa, dizendo para eu me divertir e tals e que ela cuidaria do meu peixe.

- Engraçado Ken, minha mãe também.

- Me chama de Ken de novo e você morre.

- Qual é? Você dormiu na garagem da minha casa! - Ficamos em silêncio e o ônibus ganhou movimento. - E o carro?

- Um guincho levou ele pra minha casa, já mandei fazer a cópia da chave por que?

- Tô puxando assunto.

- Não mandei sentar aqui.

- Ou eu sentava aqui ou eu ia em pé Ken. - Ele me olhou de lado. - Ken, Ken, Ken...

Sem mais comentários seguimos viagem. Quando chegamos finalmente onde iriamos acampar eu fiz Sterling carregar minhas tralhas até fora do ônibus, comecei a babar pelo lugar, talvez não tenha sido tão ruim sair de casa e vim pra esse lugar. Demi e Joe começaram a armar a barraca deles, bom, eu armaria a minha se eu soubesse.

- Que ajuda? - Perguntou Christian.

- Não. - Menti. - Afinal, quero sim. - Ele sorriu largo e começou a me ajudar a montar a barraca, eu não fazia nada direito estava ocupada vendo Justin e Selena conversarem no canto do mato, nem para sair um urso e uma onça dali e enguli-los.

- Carly, tá tudo bem?

- Tá sim Christian. - Peguei uma câmera do bolso pequeno da minha mochila. - Vou tirar foto de umas flores ali, já terminou de montar?

- Eu tava montando mais você estava desmontando.

- Foi mal, continue ai. - Deixei ele ali montando minha barraca e entrei um pouco na floresta para tirar fotos de algumas flores ou animais, praticamente eu tava tirando foto de tudo que eu via de interessante.

Quando dei por mim, estava longe do acampamento porque eu não ouvi os gritos da Demi. Decidi voltar, quando me virei trombei no Justin que me olhava curioso. Ele sempre foi curioso.

- Tá fazendo o que aqui? - Perguntei.

- Vim atrás de você.

- E por quê veio atrás de mim?

- Queria saber o que ia fazer.

- Já viu, agora vai embora. - Ele fez bico, eu ergui minha câmera e tirei foto dele e de seu bico feio.

- Hey? Pode apagar.

- Deixa eu curtir meu Forever Alone e vai pra sua turma!

- Forever Alone?

- Exato. - Sorri. - E legal, sabia?

- Forever Alone é legal más... I love you forever e mais legal ainda! - Ele se aproximou de mim e tomou a câmera da minha mão. - VOU APAGAR! - Gritou vitorioso, eu pulei em cima dele e tentei tomar minha câmera.

- DEIXA A FOTO AI!

- SAI SUA MACACA DROGADA! - Gritava ele bravo, tomei a câmera das mãos dele e comecei a relinchar mais trupiquei numa galha e caí, mais puxei ele pra rolar colina comigo.

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