sexta-feira, 14 de junho de 2013

triste

Jente eu to pençando em desestir do blog pos tem varias vizualisasoes e Ninguém comenta assim jeu fico drsabimada thm ne

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Capitulo 11 Uau,aua

POV'S JUSTIN Estou me sentindo um desses estrupadores marginais que não ligam para nada e muito menos para ninguém, mais Carly não sabe o que quer, num momento ela diz sim e já no outro ela simplesmente falta criar asas, eu não entendo essas mulheres são tão estranhas e ao mesmo tempo magicamente perfeitas. Acordei de meus pensamentos quando dei por mim que Carly estava abrindo a porta da chalana para sair correndo. Como ela se livrou dos meus braços? Eu estava segurando ela com tanta força! - CARLY! - Ela não me respondeu, apenas ergueu o dedo do meio e saiu corrento. - TÁ ESCURO SUA ANTA! - Me levantei quase que caindo do chão e corri até a porta, encarei todos os lados de fora na espectativa de vê-la. - VOLTA AQUI! - Gritei batendo pé no chão, me sentindo particularmente um gay bem gaysado. Revirei os olhos e o vento que me invadiu trouxe o cheiro do perfume dela, olhei para a esquerda e sorri alegre ao saber que tinha sido por aquela direção que ela havia ido. Estufei o peito e corri até lá, estava escuro e isso dificultava minha visão, mais tudo bem. Ouvi uma respiração cansada, parei de andar e tampei a minha respiração para melhor ouvir á que eu estava ouvindo, sorri largo e andei mais alguns passinhos e grudei no braço dela quando eu tive a certeza que ela estava escondida atrás de uma árvore, voltei a respirar e acabei levando um tapa estralado, isso vai deixar marcas! - Seu tarado! - Ela adora me chamar disso. - Oi? - Tarado! - Obrigado. - Falei me achando o maioral. Levei outro tapa. - Para de me estapear sua maluca! - Quase gritei e soltei o braço dela, ela não vai ousar correr de novo que eu sei. Ou, talvez eu esteja errado. - Não vai rolar nada entre nós! - Disse ele com a voz trêmula, gargalhei por alguns segundos. - Próxima piada. - Pedi parando aos poucos de rir. - Isso que eu disse não é nenhum tipo de piada! - Admitiu. - E é o que então? - Uma verdade bem da verdadeira tá? - Não tô pedindo que transe comigo mesmo. - Dei de ombros. Na verdade tô faltando me jogar nos pés dela e implorar "Abra as pernas pra mim, por favor" Credo Justin isso e o que eu chamo de necessidade máxima. Ri com meus pensamentos. - Justin, pede desculpas! - Oh, caraí. - Tá Carly, desculpas. - Me rendi, bancar um de legal com essa cacatua pode me trazer vários lucros depois. Ah, mais bancar um de legal não é comigo. - Agora você tem que me pedir desculpas também. - Ousei retrucar. - EU? - Isso mesmo você! - Eu não te fiz nada! - E muito menos eu. - Não venha dizer isso, que desde quando você me atropelou pela primeira vez eu só venho me fudendo. - Hm. - Rolei os olhos. Ela ficou em silêncio por alguns segundos. - Desculpa Justin. - Resolveu dizer, tava na hora né fia? - Tá. - E agora? - E agora o quê? - Banquei um de burro, nhá, eu sou um burro! Um burro feliz. - Como vamos sair daqui? Esqueceu que estamos perdidos? - Ah é. - Cruzei os braços. - Vamos por ali. - E passei perto dela, mais ela cravou as unhas no meu braço me fazendo gemer de dor. - Por ali não. - E por que não? - Porque não! - E por que não? - Porque nos viemos do outro lado. - Ah Carly que cú. Deixa de ser fresca não tem como as coisas ficarem piores. - Me livrei de suas unhas afiadas e voltei a andar, ela decidiu me seguir, estava totalmente trelada e mim que por um momento eu achei que ela ia montar em minhas costas. - Não tem como as coisas ficarem piores. - Repetiu ela para si mesma e eu arqueei uma sobrancelha, conseguimos avistar uma casinha praticamente feita com folhas de bananeira. Paramos um pouco afastados dali, parecia que não tinha ninguém. - Acha que devemos entrar? - Perguntei entre um sussuro, Carly suspirou. - Não tem ninguém. - Disse ela. - Então vamos dar uma olhadinha quem sabe não tem uma ferrari escondida lá dentro? - Ela me puxou antes mesmo de eu dizer " i am hot". - OI? - Exclamou ela quando entramos, na busca de alguém responder. - Viu? Vazio. - Falei e me soltei de sua mão suada, vou lá saber onde essa mão andou. - Legal! - Ela se aproximou de um rádio velho. - Jesus, isso ainda existe?! - Você não tá vendo o treco na sua frente? Pra quê perguntou? - Falei ironicamente e ela me fuzilou. - Vai se foder Bieber! - Bem que eu gostaria. - Sussurrei e abaixei a cabeça, ouvimos barulhos lá fora, levantei o dedo indicador em sinal de que estava prestes a falar até que Carly me abraçou. - O que foi isso?! - Sussurrou ela querendo quebrar meus ossos com a força que me apertava. - Não sei. - Olhei pela janela e vi dois vultos, gelei no mesmo estante. - Carly precisamos nos esconder! - Ãn? Bati na minha própria testa e vi uma armário á nossa direita, um armário completamente velho, mais serve de um bom esconderijo. Puxei Carly pelos cabelos e entramos ali dentro, fechei a porta e suspirei, estavámos completamente colados. A olhei por alguns estantes. - A culpa diso tudo é sua! - Falamos juntos. - Minha não, sua. - Me defendi na maior cara de pal, e os vultos pelos quais eu havia visto entraram no local. Tentei olhar pela aberturinha do armário de quem se tratava, eles estavam quase pelados. Entrou no meu conceito serem índios. - Sua. - Carly retrucou entre um sussuro. - Sua e cala a boca! - Tentei finalisar nossa discussão, porque no momento não dava para discutir numa boa. - CULPA MINHA? VOCÊ QUE TENTOU ME ESTRUPAR EU APENAS SAI CORRENDO... - Tampei a boca dela e senti meu suor pingar. - QUEM TÁ AI? - Gritou um dois estranhos lá e começaram a olhar os quatro cantos do lugar. Eu engoli em seco. - QUEM TÁ AI? - Perguntou de novo, dessa vez irritado. - UM GATO! - Gritei. - MIAAAAAAAAAAAAAU! - Carly me encarou confusa. - SAEM DAÍ! - Um outro estranhoso lá arrebentou a porta do armário e eu e Carly caímos no chão, ela caiu em cima de mim e quase que nossos narizes se beijaram. - Dessa vez a culpa foi sua. - Falou ela entredentes. - ONDE JÁ SE VIU GATOS FALAREM? - NÃO RECLAMA NÃO, TÔ BOLADÃO CONTIGO! - Empurrei ela de cima de mim e me levantei, ignorei a presença dos índios-não-índios e comecei a descarregar minha raiva naquela branquela falsificada. - VOCÊ E UMA PEDRA NO MEU SAPATO! - EU? - Ela apontou para si mesma indignada. - EEEEEEEEU? - Se levantou do chão e ajeitou seu cabelo. - VOCÊ E A MOSCA MORTA NO MEU CAFÉ! - AGORA EU SOU A MOSCA MORTA? - Eu estava completamente vermelho, meu sangue subiu. - SUA MISERENTA OLHA ONDE EU VIM PARAR POR SUA CAUSA! - VOLTA A FITA MERMÃO, FOI VOCÊ QUEM ME SEGUIU! - E QUEM ROLOU A COLINA? - EU. - E QUEM ME PUXOU? - EU. - E QUEM SAIU CORRENDO DA CHALANA? - EU. - ENTÃO CALA A BOCA CARALHO, EU TÔ CERTO! - Me senti o fodão. - Você tá certo? - Ela estreitou os olhos em mim. - QUEM ME ATROPELOU DUAS VEZES? - EU. - QUEM ME ARRASTOU PELA RUA? - EU. - QUEM FICOU PRESO COMIGO DENTRO DE LUGARES FECHADOS? - EU. - QUEM TENTOU ME TARAR? - EU... Mais foi sem querer querendo. - Sorri. - VOCÊ TAMBÉM TEM CULPA! - E VOCÊ TAMBÉM. - Suspiramos ao mesmo tempo, buscando ar para continuar a discussão, olhamos para os dois estranhos lá que nos olhavam incrédulos. - Oi. - Acenei. - Como vai a família? Eles me pegaram pelos cabelos e me tiçaram para fora do lugar, eu acabei engolindo terra, me sentei e cuspi-a com cara de enojado, Carly lá de dentro ria da minha cara até que foi lançada pra cima de mim mais uma vez, acabamos caindo no chão, aquilo já está sendo abuso. Nos levantamos e nos fuzilamos no mesmo momento. - Você assustou os caras com o seu grito! - Reclamou ela adentrando a floresta, eu comecei a seguir ela, de qualquer forma vou me lascar mesmo então vou segui-la quero ser lascado rindo das burrices que ela automaticamente pratica. - Eu não fui o único que gritei não! - Eu fazia questão de apontar o dedo em sua cara pálida. - Gritamos! - Falou ela, parecia estar com tédio. - Maldito acampamento. - Rosnei. - Maldito Justin! Começamos a andar não se importanto com a noite, não tinha lugar disponível para uma misera noite de sono, e eu precisava de água pra tirar o gosto horrendo de terra que engoli. Eu andava de cabeça baixa esfregando minha língua, que tremia com a terra que parecia ter penetrado ali, parei de andar quando o braço de Carly impediu minha passagem sendo lançado em minha frente, o que essa estranha que eu conheço quer agora? - Tá ouvindo isso? - Perguntou ela, parecia supresa ou algo igual. - Sim, os grilos. - Respondi e abaixei o braço dela que estava em minha frente, dei um passo á frente mais ela me barrou de novo. - O que é agora? - Não são os grilos! - Então são as grilas! - Disse sem a mínima importância e levei um tapa. - Como você consegue enxergar no escuro?! - Perguntei encabulado. - Não são grilos e muito menos grilas! - São os griloninos. - O que é isso? - Deve ser parentes dos grilos. - Ri de mim mesmo, sou ilário. Levei mais um tapa. - Eu não sou saco de pancada não porra! - Reclamei, vou ficar com hematomas. - Presta atenção... Esses barulhos são... Como eu posso dizer? - Com palavras. - Imbécil. - Me ame menos. - Esses barulhos são risadas. - Não ouvi, mais seja como for deve ser o capeta e os capangas dele que vieram lhe levar. Tchau Carly foi bom te conhecer... Pelo contrário, foi bom nada você só me trouxe desgraças! - ESTAMOS PERTO DO ACAMPAMENTO! - Gritou ela sem paciências. Senti medo, ela e baixinha mais vai saber o que ela é capaz de fazer então fiquei na minha. - Como você sabe? Só por causa das risadas? - Eu conheço a risada da Demi de longe! - Ponto pra ela. - Hm, e o que você sugira que eu faça? - Estava me candidatando para fazer algo, as vezes eu sou bonzinho e gosto de agradar as pessoas. Carly puxou meu braço quando o encontrou, a miniatura intransável não me respondeu apenas me puxava. - Devagar ai sua intransável! - Me chamou de quê? - Notei pela sua voz que ela havia se ofendido, mais ela não parou de andar pelo contrário me puxava mais e mais e além do mais, mais! - Intransável! - Ahhh, gostei! - Mais o que... Paramos de andar, eu voltei com a função de descarregar a terra de minha língua, o que a Jepsen tá tramando? Reinou um silêncio estranho por aqui. - DEMIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII! - Gritou ela, e a poluição sonora me deixou surdo por 10 segundos, empurrei ela quando percebi que ela estava na minha frente. Que miserenta! - Não adianta gritar sua mulanta, eles não vão nos ouvir e eu tenho certeza que a dona Lovato tá dando pro dono Jonas. Então sossega mulher! - Mulanta? - Mais um apelido pra você coisa fofa! - Levei novamente mais um tapa, ela tem visão noturna porque olha... - SE VOCÊ ME BATER MAIS UMA VEZ CARLY RAE JEPSEN EU VOU... - FAZER O QUÊ?! - Senti ela bufando, um vento quente batia em mim. - Fazer nada porque você e muito gente boa nota 10 xonei mesmo. - Falei calmo, para impedir que eu morresse ali. Urubus tomariam conta do meu corpinho desejado e ai já viu. - Aiiii que ódio. - Ela começou novamente e reclamar. Eu me sentei em cima de uma coisa macia e fiquei ali esperando ela parar com o drama bolado dela. - Eu quero sair dessa mata, os mosquitos daqui são do tamanho de um iphone. - Iphone que você não tem. - Comecei a quicar em cima de onde eu estava, Carly rangiu os dentes e eu tenho certeza que ela tentou me bater de novo. - Me dá um então. - Só por que sou milionário sou obrigado a dar as coisas pra você? Eu não tenho motivo algum para tal coisa sua mulanta. - Ken. - Eu odeio ser chamado disso. - Por que? - Ela ironizou. - Só por que a Barbie teve mil e umas profissões? Tenho certeza que até prostituta ela já foi. - Confesso que ri disso. - Cadê você? - Tô aqui. - Aqui aonde? - Sentado numa coisa macia. - Carly rangiu, bom, eu acho que foi ela quem rangiu. - Macia? - Carly foi você quem rangiu? - Tremi e comecei a apolpar a coisa pela qual eu estava sentado em cima, percebi que a "coisa" era quente, e não era coisa morta. - Eu não rangi tá louco? - Carly acho que estou sentado em cima de uma onça. - Sussurrei tremendo. - Bem feito quem mandou não comer verdura. - Não sei o que uma coisa tem haver com a outra. - ONÇA?! - NÃO GRITA MULANTA! A onça urrou, e eu pulei de onde eu estava e puxei o braço de Carly (quando eu achei) e saímos correndo dali, eu nem sei pra onde eu estava indo só sei que eu estava tentando ao máximo ficar longe daquele bixo asqueroso. Parei de correr quando eu atropelei alguém e cai no chão com ele, sim era um homem melhor dizendo. Só espero que não seja o homem das cavernas. - ONÇA! ONÇA! ONÇA! - Gritei quase sem fôlego e encarei um brilho que faltou me cegar, percebi ser de uma lanterna. - ABAIXA ESSA LUZ PORRA! - Deus que não seja a diretora, amém. - Justin? - Era Christian. - CHIRISTIAN!!! - Carly pulou em cima dele. - QUE BOM VER VOCÊ! - Onde estavam? Sumiram o dia todo! - Estavámos perdidos. - Respondi-o e ele começou a rir. - Sério? - Não. - Não? - Sim. - Sim? - PERDIDOS SUA ANTA! - Gritei e puxei Carly de cima dele e entreguei a câmera dela. - Isso é seu. - Ela tomou de minhas mãos e me encarou, eu sei que você me ama, e não adianta negar coisa feia. - O que você estava fazendo aqui? - Carly perguntou curiosa. - Mixando. - Christian respondeu sem vergonha alguma, e eu ri. - Vamos voltar pro acampamento. - Boa idéia. - Falei contente e voltamos para o acampamento, a maiora das pessoas estavam rodeadas sob o fogo que queimava ardentemente, eu fui lavar minha boca e escovei meus dentes estava me irritando com aquela terra que com certeza me contaminou. Resolvi sentar sob a rodinha das pessoas lá, já que eu não tinha nada para fazer naquele finalzinho de noite assustadora. Carly se sentou do lado de Sterling, ele estendeu para ela um espetinho de machimelo, eu fiquei encarando eles conversarem. Sterling não caia nas cantadas dela, ela fez você engolir uma meia velha e amarela, sem contar fedorenta! Balancei minha cabeça negativamente e senti uma mão pousar em meu ombro, percebi ser a vadi... Digo, Selena. - Oi Justin. - Disse ela e eu sorri de canto. - Oi. - Respondi seco e ela me encarou desapontada pela minha resposta. - Vou dormir sozinha em uma barraca. - Hm, sério? - Acho que posso apagar aquele fogo todo que eu tava da Carly. Encarei Selena de cima á baixo, nhá, eu tenho uma tara por baixinhas o que dirá hein Gomez? - Vou te esperar lá. - Avisou ela e correu para a barraca. Pensei seriamente em ir lá mais eu tinha uma missão mais importante afastar Sterling da Carly. Fui até Christian e me sentei perto dele. - Hey cara. - Chamei sua atenção. - Tá precisando exercitar o seu camarada ai? - Como assim? - Aquela barraca rosa ali. - Apontei para a barraca da Selena. - Tem uma mina te esperando. - Aquela barraca e da Selena. - Pois e seu burro. Ela tá lá te esperando. Vai lá e não faça barulho algum. Apenas entre e se delicie. - Vai valer a pena? - Seu broxa. - Encarei-o. Ela me encarou da mesma forma e foi pra barraca. Gritos de dor serão mera coincidência. Encarei Sterling faltando engolir a orelha da Carly, apertei meu espetinho de machimelo e grunhi. Me levantei e me preparei para nocaltiá-los com meu espetinho. - JUSTIN? - A diretoria me chamou eu joguei o espetinho para trás me assustando. - OI? - Sorri amarelo. - Tudo bem com você? - Estou ótimo, perfeito e gostoso como sempre. - Senti cheiro de fumaça, me virei e vi que uma barraca azul queimava. - FOGO! - Gritei com as mãos na cabeça. A culpa foi minha. Porra! - MINHA BARRACA! - Carly deu a louca e quicou de seu lugar e correu para perto da barraca para salvar seus pertences, eu corri até lá desesperado. Eu sou um animal burro. - ME DÊ ÁGUA!!! - Gritou ela. - Tá com sede? - Perguntei. - PRA APAGAR O FOGO!!! - Gritou a diretora com o mesmo desespero. Peguei um galão que estava em meu lado e joguei para Carly, ela logo o abriu e jogou sobre a barraca mais o fogo aumentou. - ISSO AQUI NÃO É ÁGUA SEU IMBÉCIL, E GASOLINA! - Ela berrou e jogou aquela galão na minha cara. - O MEU GALÃO DE GASOLINA! - Reclamou o motorista do ônibus. - AJUDA A MORRER SEUS MORTOS! - Carly gritou completamente surtando ali. Começamos a jogar água de nossas garrafinhas na barraca mais já era tarde ela já estava totalmente em chamas, então nos restou assistir o fogo trabalhar. - Minha barraca! - Choramingou Carly fazendo biquinho. - Relaxa. - Falei e ela me beliscou. - AI! - Eu vou dormir aonde? - Relaxa. - Falou Sterling. Por que ela não beliscou ele? - Relaxar? Minha barraca pegou fogo! Quem foi o resposável? - Cocei a nuca. - FOI VOCÊ?! - E apontou pra mim. Não pode mais nem coçar a nuca em paz? - Foi. - Respondi. - Mais foi sem querer. - AH, TUDO QUE VOCÊ FAZ FOI SEM QUERER! - CALA A BOCA! - Me estressei. - Fica calma Carly, relaxa coisa linda você pode dormir na minha barraca, comigo dentro de brinde! - Falou Sterling. O olhei de lado. Carly ficou estática, esperei algo sair de sua boca mais só saiu um "Uau uau" - Uau uau? - Repeti. Uau Uau vai ser ela nua em cima de uma cama, prestes a dar pra mim. Tirei meus supras de meus pés. - Vai fazer o quê? - Perguntou Demi rindo de toda a situação. - VOU MATAR O STERLING!!! - Joguei meus supras na cabeça dele, mais não me contentei só com isso, pulei em cima dele e comecei a estapeá- lo, até que a diretora e alguns professores me tiraram de cima dele. - ORDEM! - Gritou a diretora. Paramos o drama no mesmo instante. - Demi dormirá com a Carly. - E eu vou dormir com os sapos? - Perguntou Joe incrédulo. - Durma com o Justin. - COMIGO NEM EM TESTAMENTO. - Gritei ainda bruto e peguei meus supras do chão. - Com o Sterling. - Desiste, minha barraca só cabe um. - Sterling disse seco. - Então por que disse que eu poderia dormir contigo? - Perguntou Carly. - Agente ia dormir um em cima do outro. - Respondeu sorrindo safado. - VOU FAZER VOCÊ ENGULIR MINHA MEIA! - Ia voar no pescoço desse traste mais a diretora segurou no meu braço. - Qual o seu problema Bieber? - Nenhum. - Busquei me acalmar. - Nenhum. - Repeti. - Nenhum? - Perguntei. - E, nenhum. - Afirmei. - Ótimo. Joe você vai dormir na barraca do Sterling e Sterling vai dormir na barraca do Justin. - E o Justin vai dormir na barraca de quem? - Perguntei com os olhos brilhando. - Na sua, junto com o Sterling... E nem ousem reclamar. Fui reclamando até minha barraca, Sterling entrou e eu entrei em seguida, ele se jogou no colchão, bufei e fechei o zíper da barraca e me joguei no colchão em seguida e puxei a coberta dele e me embolei, bufamos. - Quem mandou você queimar a barraca dela? - Vai tomar no cú. - Tô com frio cara. - Sem essa, eu não vou te esquentar.

sábado, 1 de junho de 2013

Meninas eu to pensando em cameçar a postar a outra IB que eu to fazendo o que achão? eu termino essa logo ou  começo logo a postar a outra?
Vou postar o sinopse pra vocês pensarem melhor




Sky Andrews: Estranha acima de tudo, não fisicamente e sim psicologicamente. Um anjo disfarçado, olhos azuis do qual você se perderia e cabelo quais passaria o tempo todo bagunçando. Vive de um vício e um vício não muito bom. Ela poderia mudar, poderia. Por vontade própria. Por ela mesmo. Ou se alguém o fizesse.
Justin Bieber: Príncipe? Esqueça. Arrogante, irônico e sarcástico. Na frente das câmeras, um doce. Fora dele, irreconhecível. Infeliz, sem demonstrar, sem querer, sem saber.

xoxo!

Capítulo 10 - Você e sua incapacidade de me pedir desculpas

Minha garganta coçou, senti meu corpo doer tanto que acho que quebrei todos os meus ossos e eles viraram pó líquido dentro de minha carne mofada, senti um peso terrível em cima de mim, talvez seja a consciência pesada por ter rolado uma colina com um projeto mal fabricado de Ken, levantei a cabeça um pouco e meu olhar foi diretamente para a cabeça de Justin, que estava um pouco á baixo de meu umbigo, danger, danger, danger! Sua mão esquerda estava na minha barriga, aquilo me provocou arrepios esplendidamente estranhos, sua outra mão estava na minha coxa, tarado! Bati devagar na cabeça dele para ver se ele estava vivo, ou se bateu as botas, ele levantou a cabeça, encostando seu queixo no meu umbigo e me olhou com aquele olhar... Ah, aquele olhar que eu detesto tanto!

- Oi? - Acenei sem graça, acho que ele já deve ter entendido que eu estava desejando que ele saísse de cima de mim.

- Tem uma galha no seu cabelo. - Ele falou encarando meu cabelo, eu me remexi um pouco tentando jogá-lo pro lado, mais ele não saiu de cima de mim.

- Eu sei, no seu também tem. - Rosnei baixinho. - Pode sair de cima de mim? Aliás, saí de cima de mim logo!

Ele sorriu largo, um sorriso de mostrar todos os seus dentes perfeitos, encarei-o esperando que ele saísse de cima de mim, ele entendeu meu olhar e tratou logo de levantar e por pura provocação passeou seus dedos em minha pele branca e pálida, aquilo me fez tremer pior do que ele quando fugimos daqueles gatinhos pagadores de ladrões, ele se levantou e ajeitou sua roupa, que nesse estado, estava mais do que amassada. Peguei minha câmera que estava em meu lado e estendi pra ele.

- Pega por favor. - Pedi entredentes, estava meio irritada. Ele rolou os olhos e tomou a câmera de minha mão quase me levando junto.

- Anda logo. - Reclamou ele. - Vamos voltar pro acampamento.

- Eu não mandei que me seguisse. - Retruquei me divertido com sua careta.

- Levanta logo daí caramba! - Ele faltou me engolir, bom, acho que um urso vai tratar de fazer isso se não sairmos logo daqui. Estiquei minhas duas mãos e fiz cara de pidona.

- Me ajuda a levantar? - Fiz biquinho, na tentativa de sucesso com as palavras, ele me encarou por alguns segundos e esticou apenas uma mão, ignorando que eu havia esticado minhas duas. Abaixei a mão esquerda, e peguei na mão dele, ele me puxou com força me fazendo pular do chão e me chocar com seu corpo quente. - Oi? - Eu estou me sentindo uma idiota pela terceira vez.

- Como vai? - Ele sorriu e jogou a câmera na minha cara. - Sua chata!

- Me diga quanto eu te devo pra ser chamada de chata?

- Nada, você apenas é chata. - Ele ajeitou novamente sua roupa. - Vamos sair daqui. - Eu dei um passo e esperniei.

- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH! - Alguns pássaros que estavam nas árvores voaram de um lado á outro, como se fossem morcegos. Eu os assustei. Justin me olhou assustado, como se por um momento, meu grito tivesse sido crime.

- O que foi? Por quê gritou?

- MEU TORNOZELO, EU ACHO QUE EU QUEBREI!

- Também não é pra tanto.

- JUSTIN... - Grudei na cola da camisa dele e apertei com força, ele me olhou com medo do que eu poderia fazer com ele na minha crise de raiva ameaçadora. - TÁ DOENDO E VOCÊ DEBOCHA?!

- Eu não tô debochando. - Ele riu de canto, aquilo e o cúmulo. - Tá, tá doendo muito?

- Olha pra minha cara. - Soltei a gola de sua camisa e apontei pra minha própria cara, ele analisou meu rosto por alguns estantes, seus olhos caramelo penetraram nos meus de uma forma diferente, o que acabou de me fazer gemer baixinho, talvez eu gemi pela dor. Ou... Não! Ele ainda me olhava, tenho medo de pensar no que ele está pensando enquanto me olha daquele jeito tarado.

- Tô olhando, e agora? - Franziu os lábios e sorriu em seguida. Vou matá-lo, isso tá sendo realmente preciso.

- Volta pro acampamento e pede ajuda. - Ordenei. - E não deixa eu pedir por favor, tem uma pessoa ferida nisso tudo!

- Quem é a pessoa ferida? Você? Porque, caso tenha perdido essa parte do filme, a burrice foi sua de cair lá de cima e me puxar feito uma anta!

- Isso, descarrega a raiva em cima de mim, eu só tirei uma misera foto sua de bico, você reagiu como se eu tivesse tirado uam foto sua nú!

- E, mais eu não gosto que tirem fotos minhas sem minha autorização!

- Era só uma foto besta.

- Uma foto besta, minha.

- Vamos ficar falando da foto agora? - Ele não me respondeu, apenas encarou a câmera em minhas mãos.

- Não, porque eu apaguei ela.

- Eu pedi que não apagasse. - Apertei a câmera contra meu busto, Justin torceu o canto da boca e respirou fundo.

- Não posso deixar você aqui sozinha.

- Preocupado comigo? - Sorri largo, mais sua cara de múmia fez meu sorriso morrer, meus lábios se uniram formando uma linha reta.

- Eu não sei chegar no acampamento, e se eu me perder no caminho? Como eu vou te achar depois?

- VOCÊ NÃO SABE COMO CHEGAR NO ACAMPAMENTO???!!!

- Foi o que eu acabei de dizer.

- VOCÊ E UM TAPADO MESMO!

- Obrigado pelo elogio, você também não é lá essas coisas. - Ele me olhou de cima á baixo repetidas vezes como se eu estivesse nua ou semi nua, encarei a câmera na busca de fugir desse seu olhar, tudo nele me irrita, tudo!

- Justin, estamos perdidos?

- Não. - Ele sorriu e encarou tudo ao nosso redor. - Carly, estamos perdidos?

- Você disse que não!

- E, mais o que você diria?

- Eu diria que estamos ferrados!

- Carly?

- Quíe?

- Estamos ferrados.

- CULPA SUA! - Joguei minha câmera na direção dele, mais ele aparou-a.

- Calminha ai, bravinha. - Ele sorriu e se aproximou de mim. - Vamos sair desse mato, ficar aqui não é legal. - Ele deu as costas pra mim. - Sobe ai.

- Nas suas costas?

- Não, no meu colo. Obvio que é nas minhas costas.

- Eu sou pesada, você mesmo disse.

- Carly quer ficar aqui? - Ele tava se irritando.

- Eu não vou subir nas suas costas. Prefiro ficar aqui. - Empinei meu nariz e joguei meus cabelos para trás.

- Marrenta! - Ele virou novamente para minha direção. - Mulheres, não entendo elas! - Ele se aproximou mais de mim e me puxou com força. - Não quer ir nas minhas costas, então vai no meu ombro. - Ele me jogou em seu ombro e começou a andar, eu comecei a me debater odiando ser carregada daquele jeito crítico. Comecei a estapear a bunda dele, e percebi naquele exato momento que a bunda dele ela durinha e boa de pegar. CARLY?

- ME PÕE NO CHÃO! - Gritava.

- Se não calar essa boca eu vou te largar aqui sozinha, e um urso mal e enorme vai vim tomar conta de você e desse seu corpinho. - Ele pronunciou a palavra "corpinho" com o tom de voz diferente. Eu diria sexy. Aquilo e completamente um castigo merecido que eu estava pagando.

- Tô enjoada! - Reclamei, tava sendo desconfortante ali, aonde eu estava naquela maldita posição.

- Grávida você não está, virgem do jeito que você é! - Belisquei a bunda dele. - Por que não belisca na frente? - Grunhiu.

- Para de falar que sou virgem. - Se eu estivesse olhando a cara dele agora, eu estaria desejando um buraco de tatu para me enfiar lá dentro de tanta vergonha.

- E daí? Você não é?

- Você já fodeu com quase todas as mulheres desse mundo mais nem por isso eu fico falando. - Senti o corpo dele tremer quando pronunciei a frase, fechei os olhos e me imaginei na chocolândia, ouvi ele bufar parecia entendiado.

- Vadias melhor dizendo. - Isso foi uma correção?

- Hm, Selena é uma? - Comecei a puxar conversa, já que minhas tentativas de sair do ombro dele, foram todas pra cucunhas.

- Sempre foi. - Parece loucura, mais com essa sua resposta eu acabei sorrindo, sei lá porque sorri, vai ver porque ele sabe que ele é uma vadia, pensei que eu ia ter que desenhar isso pra ele. - Por que essas perguntas?

- Curiosidade.

- Você e curiosa demais! - OH, olha só quem fala, o "não tô nem ai pra nada" do Justin.

- Valeu. - Respirei fundo. - Será que estamos mesmo perdidos?

- Você ainda tá duvindando?

- Tô. - Ele não me retrucou como eu esperava. - Tô pesada?

- Muito.

- Na próxima vez eu te carrego. - Ri, não vai ter porra nenhuma de próxima vez.

Fiquei fazendo careta, encarando os rastros que ele estava deixando com sua pegada, ele andava devagar eu estava muito pesada mesmo. Senti sua mão direita pousar na minha bunda, arregalei os olhos eu queria ver a cara dele pra ver como ele está, com qual feição, comecei a cantarolar tentando afastar os pensamentos eróticos que reinaram em minha mente inocente. Eu nem sabia o que eu estava cantarolando, vai ver eu estava desligada totalmente do mundo que nem dei por mim que ele havia parado de andar.

- Paramos por quê? - Curiosa, oi?

- Tem um rio ali na frente. - Afirmou ele, sua mão na minha bunda tava me constrangendo. Ele voltou a andar.

- Legal, hm, pode tirar a mão daí?

- Daí onde?

- DA MINHA TRASEIRA!

- Qual o problema de minha mão permanecer aqui?

- Todos os problemas do mundo. Tira essa pata daí ou você vai ficar sem ela.

- Eu não sou boi, ou touro ou algo do gênero. - Ele tirou a mão de lá e rangiu os dentes de certo, em protesto. - Sua vaca!

- Vaca eu? - Queria bater nele. - E você? Burro! - Ele me jogou no chão rapidamente, e caiu em cima de mim, senti minha garganta travar de uma forma única.

- Quer ver o que esse burro sabe fazer? - Perguntou safado, estava sendo agredida violentamente pela mente dele, engoli em seco e sorri.

- Não, obrigada. - Arfei.

- Ah Carly, estamos sozinhos aqui. - Ele subiu um pouco minha blusa. - Você é mulher, e eu sou homem e homens e mulheres transam!

- E quem te garante que eu sou mulher? Eu posso ser um traveco e você não sabe.

- Bom, tem um jeito de descobrir. - Ele olhou para o zíper do meu short e eu bati com força na sua cara, ele se levantou com a mão no local e me encarou incrédulo. - CARLY O QUE DEU EM VOCÊ?

- AAAH NADA! E EM VOCÊ? - Gritei com o mesmo tom.

- Em mim nada, e em você?

- Me pede desculpas. - Sim, eu estava mandando ele se desculpar.

- Pedir desculpas pelo quê? Sendo que eu nem ti fiz nada!

- Você ia me estrupar. Pede desculpas por isso.

- Te estrupar não está em meus planos. - Ele ofegou. - E nunca vão estar.

- Não? - Estava quase me convencendo.

- Eu não vou te estrupar tira isso dessa sua cachola de cabeça, eu não teria o descaramento de fazer algo que você não queira.

- Sério?

- Tá duvidando ainda? - Ele me encarou. - Vou dar um mergulho naquele rio, e o melhor do que ficar aqui vendo você e ouvindo suas babozeiras idiotas! - Ele passou por mim disparadamente e seguiu para o rio.

- NÃO ME DEIXA AQUI SOZINHA SEU... - Soquei a terra. - Justin. - Completei calma após suspirar. Cruzei os braços e fiquei ali encarando a mata, eu estava com medo, vai que alguém aparece aqui e me seqüestra? Ou um animal me engole? O que pode ser facilmente fácil já que sou pequena, a agilidade que o animal vai ter de me engolir vai ser invejável.

Comecei a desenhar naquela terra dura, meu tornozelo ainda doia, eu vou jogar todo o peso da culpa em cima de Justin quando sairmos daqui isso ele pode ter certeza. Ouvi passos atrás de mim, olhei por cima do ombro e vi ele se aproximando sem camisa, tentação reinando! Ele estava me olhando com uma cara tão feia que pressenti que ele iria me bater ali, ele se sentou de frente pra mim e ficou ainda me encarando, eu desviei meu olhar dele e trinquei os dentes, preferi ver as formigas trabalharem do que olhar pra cara feia dele.

- Tá com sede? - Ele perguntou rouco. Não respondi, decidi ignorá-lo. - Carly? - Fingi que estava sozinha ali, não quero brigar de novo com ele. - Eu te carreguei até aqui, mereço um pouco de atenção por isso não acha?

- Você não merece nem ter esse corpo definido que você tem. - Acabei deixando escapolir, percebi que ele sorriu com meu comentário.

- Tá com raiva de mim Fiona?

- Não. - Menti. - E se me chamar de Fiona de novo, eu serei obrigada a ter fazer mulher.

- E como você vai me fazer mulher? - Ele se aproximou de mim, engatinhando pela terra, após parar de frente pra mim, nossos olhares se encontraram e aquele treco estranho aconteceu de novo.

- Vou cortar suas bolas! - Falei simplesmente.

- Vem cá cortar. Más corte nos dentes. - Comecei a rir, ele arqueou uma sobrancelha. - Agora eu virei palhaço?

- Você e engraçado. - Declarei.

- Isso aqui é ser engraçado? - Ele subiu em cima de mim e começou a me provocar cócegas, eu comecei a gritar, se é que era possível gritar entre os risos, afinal, e possível sim. Eu estava surtando, ele parou as cócegas e me olhou sério, paramos de rir e eu lembrei que eu tava com raiva dele.

- Afaste-se. - Falei que nem uma policial, ele saiu de cima de mim um pouco sem graça.

- Consegue levantar? - Perguntou preocupado com o meu tornozelo.

- Sim. - Falei, mais eu não tinha certeza. Respirei fundo ganhando coragem e me coloquei de pé, meu tornozelo não estava doendo, talvez era só eu e meus dramas mesmo.

- E, ele não quebrou. - Disse ele sorrindo. Olhei pra ele e pensei por um estante, se estamos perdidos, eu deveria me unir com ele é esquecer suas safadesas, quando agente sair daqui eu me vingo dele. Sorri de canto.

- Cadê o rio? - Perguntei. - Quero me lavar.

- Achei que você só banhava no sábado. - Coretou ele da minha cara.

- Engraçado, eu pensei que era você. - Ele riu e puxou meu braço me guiando para o rio. - Vai devagar ai Ken, meu tornozelo não está um mar de rosas.

- Me chama de Ken de novo e eu te arrombo aqui mesmo. - Senti meu corpo tremer por dentro, eu ouvi mesmo aquilo?

Chegamos á beira do rio, ele colocou minha câmera em cima de uma pedra para evitar ela de ser molhada, encarei aquele rio por alguns segundos, a água parecia fria, mais eu estava com um pouco de calor. Me aproximei da beira e coloquei apenas o dedo do pé esquerdo lá dentro, para ver a temperatura da água mais do que adiantou se Justin me empurrou lá dentro?

Fingi que eu estava me afogando para me vingar dessa criancisse que ele fez, ouvi um barulho de um "cabum" na água, e depois alguém me puxar como se eu fosse um trapo velho, Justin parecia desesperado, eu queria rir mais estava dentro d'água o que não ajudou na tentiva. Firmei meus pés na parte raza do rio e gemi baixo por causa do meu tornozelo, quando recuperei o ar, encarei Justin aflito em minha frente.

- Tudo bem contigo Carly? Te machuquei? - Isso e o pedido de desculpas dele? Que original!

- Eu tô bem. - Joguei água na cara dele rindo diabolicamente. - E você, tá bem?

- Entrou água dentro do meu olho direito sua puta! - Reclamou ele coçando seu olho.

- PUTA E QUEM DEU PRA VOCÊ! - Comecei a jogar água nele, senti meus braços umas eternas máquinas de destruição, ele se aproximou de mim com a cabeça baixa para evitar que eu jogasse água no seu olho esquerdo, quando ele estava próximo ao máximo de mim, grudou suas mãos por volta da minha cintura e me puxou á ele, colando nossos corpos imediatamente.

- Molhada. - Sussurrou com a voz sexy, sua boca estava encostada no meu ouvido, meus dentes começaram a bater devido ao frio. Seria mesmo o frio?

- Você também tá molhado. - Sussurrei com uma pontada de medo, pela forma que nossos corpos estavam, ninguém nunca teve uma aproximidade dessa comigo.

- Não do mesmo modo que você está. - Ele riu, e mordeu o lóbulo de minha orelha. - O seu jeito e muito mais interessante.

- Ah... - Tentei me soltar dele mais quanto mais eu tentava mais ele colava nossos corpos, acabei sentindo algo duro encostar na minha intimidade e ganhei o desespero que eu já não tinha, mas reinou novamente em mim. Entendendo melhor a situação, ele estava duro, ou seja o Jerry estava duro, ou seja ele estava excitado, ou seja eu quero sair dos braços dele, ASAS SAIAM! - Me solta. - Supliquei baixinho, ele me olhou nos olhos por alguns segundos.

- Não. - Afirmou sério. - Você não quer que eu faça isso.

- Você não sabe de nada! Me solta Justin! - Sinto inveja dos pássaros agora.

- Ah qual é Carly? Vai me desapontar?

- Te desapontar por que? O que eu fiz?

- Isso. - Ele olhou para baixo, eu segui seu olhar e encarei o volume formado em sua calça.

- Não tenho culpa se o "Jerry" e assim tão encabulado da vida. - Empurrei Justin dentro do rio e sai correndo, praticamente mancando, não estou nem um pouco á fim de ficar com ele ali, peguei minha câmera de cima da pedra e encarei ele saindo furioso de dentro do rio, eu vou morrer hoje Jesus!

- CARLY ONDE VOCÊ PENSA QUE VAI?

- FICAR LONGE AO MÁXIMO DE VOCÊ! - Dei as costas para ele e comecei a correr.

- NÃO PODEMOS NOS SEPARAR, TEMOS QUE FICAR JUNTOS!

- ACONTECE QUE VOCÊ NÃO MANDA EM MIM!

- CARLY VOLTA AQUI AGORA!

- TARADO!

- CARLY!

- FODA-SE!

- CARLYYYYYYYYYYYYY!

Parei de retrucá-lo, comecei a adentrar aquela floresta mais ainda, eu posso ser inteligente ao ponto de achar a bosta do acampamento e a primeira coisa que eu vou fazer quando achá-lo e ir embora daqui e pedir conselhos pro Floide. Continuei andando alegre da vida quando sou puxada por um braço do mal e sendo imprensada numa árvore.

- Nunca mais faça isso! - Reclamou Justin.

- Seu safado.

- Sou mesmo, e você também!

- Eu?

- Ha, eu conheço um corpo de uma mulher quando ela implora pelo meu. - Desviei o olhar. - Vamos andando. E não ouse sair correndo de novo. - Ele sorriu debochando e puxou meu braço.

[...]

- EU NÃO AGUENTO MAIS! - Gritei pela quinta vez, Justin cruzou os braços.

- Já são 6 horas. - Reclamou ele olhando/encarando seu relógio.

- Nem sinal do camp. - Murmurei encarando uma chalana velha.

- Tchau Carly, vou dormir ali hoje. - Ele bateu em meu ombro e seguiu para a chalana pela qual eu olhava, fiquei ali olhando ele se afastar.

- TCHAU! - Gritei brava. - BONS SONHOS TARADO! - Ele ergueu o dedo do meio ao entrar dentro da chalana, ei fiquei ali, com medo dos barulhos misteriosos que eu ouvia da mata. Chutei uma pedra e segui para a chalana, abri a porta e entrei, e dei de cara com o Justin e um facão na mão. - AH ME DESCULPA JUSTIN, NÃO ME MATE, PENSE NOS MEUS FILHOS!

- Filhos? - Ele sorriu. - Você não tem filhos.

- Não tenho ainda.

- Ok. - Ele continuava rindo. - Vai passar a noite aqui comigo? - Ele jogou o facão em um canto da chalana.

- Vou passar a noite aqui na chalana, não com você. - Corrigi-o.

- Pena. - Ele se jogou no chão. - Falta de uma cama.

- Se tivesse uma cama aqui, e obvio que você dormiria no chão.

- Ah, cala a boca!

- Vem... - Calei-me, antes de completar a frase.

- Me chamou?

- Não!

Demos de ombros, a noite foi surgindo rapidamente, caindo feito um raio no ar, estava odiando passar o tempo com o Ken, queria está lá do acampamento fazendo de algo maneiro pregando peças em alguém, trollar a Demi com o Joe, como rasgar a barraca deles por exemplo. Será que eles ao menos percebeu que sumimos? Afinal, que eu sumi? Eu sou o brilho dali.

- O que tá fazendo ai na janela? - Perguntou Justin curioso.

- Vendo as estrelas. - E era isso que eu estava fazendo. - Na cidade grande não dá pra reparar muito por causa das luzes.

- Na rua da sua casa não dá pra reparar por causa da fumaça de cigarro de maconha dos seus adoráveis vizinhos.

- Justin! - Quase gritei.

- Quíe? Tô mentindo?

- Vai dormir!

- Tô com frio.

- Tadinho!

- Você não?

- Tô mais isso não é o de menos. Eu quero ir embora.

- Então somos dois.

Olhei pra ele por cima do ombro, revirei os olhos e caminhei até ele e sentei-me do seu lado, apoiei minha cabeça em seu ombro, comecei a brincar com os meus dedos.

- Você e sua incapacidade de me pedir desculpas. - Sussurrei.

- Carly?

- O que?

- Desculpas. - Sorri sem vontade.

- Tá. - Ficamos em silêncio. - Conta ai como foi sua primeira vez.

- Pra quê?

- Sei lá, quero rir um pouco. - Ele bufou.

- Foi na escola, eu tinha 16 anos.

- Experiente no assunto?

- Quer comprovar se sou?

- Não. - Bati meus dentes de frio, e senti ele envolver os braços na minha cintura e puxar-me mais á ele, meu corpo começou a se esquentar loucamente com o seu. Toquei em seu peitoral e arranhei com as unhas sem querer.

- Sabia que seu corpo e muito escroto?

- O que você quer dizer com isso?

- Branco demais! - Justificou. - Eu adoro isso.

- Isso e alguma espécie de elogio?

- E.

- Não funcionou. - Gargalhei por um tempo, ele olhou pra mim e prendeu seus olhos no meu, e pela terceira vez senti aquela sensação estúpida de antes.

- O que eu tenho que fazer pra te provar que não sou tão safado assim?

- Virar mulher.

- CARLY?

- Oi?

- Estou tentando levar um papo numa boa contigo. - Ele falava olhando diretamente para minha boca. - Tá difícil.

- Desculpa. - Eu me supreendi. - Você sempre se acha o certinho de tudo.

- Não tenho culpa se as mulheres são tão gostosas. - Ele soltou na lata e mordeu os lábios.

- Nem todas. - Lembrei das minhas tias feias. - 99%.

- Você faz parte dos 99%. - Ele me puxou para cima dele, obrigando-me a sentar em seu colo, de frente pro mesmo, tremi no mesmo estante. - Sim Carly você é gostosa.

- Você enxerga a "gostosura" com uma lupa?

- Não com os olhos mesmos. - Ele ainda olhava meus lábios. - Está aquecida?

- Sim. Valeu ai foguinho. - Ri.

- Sim, eu sou um fogo. - Falou com aquela voz sexy de novo. - É, com licença, como gostaria de perder sua virgindade?

- Eu não pensei nisso. - Corei.

- Tá na hora sabia? - Não respondi. - Você cora por tudo mesmo! - Bati no braço dele. - Carly?

- O que é agora?

- Seus lábios estão roxos quer que eu os esquente também? - Não respondi, aquilo tava sento taração demais por meu gosto. Ele levou as mãos para minha bunda e apertou-a, me puxou mais para ele fazendo nossas intimidades se chocarem, ele estava duro de novo! Oh isso não é bom. - Você quer que eu esquente seus lábios Carly? - Seu olhar estava me condenando.

- Sim. - Respondi, desculpa gente mais é por uma boa causa, meus lábios estão penando por quintura. Ele sorriu safado com minha resposta e eu quis voltar atrás.

- Não é somente eles que eu vou esquentar. - Ele levou sua mão para minha nuca e me puxou mais para ele, colou nossos lábios e me beijou, mordeu meu lábio inferior calmamente, gemi baixinho ao perceber onde ele me tocava. Apertei seus cabelos enquanto nos beijávamos.

NÃO É SOMENTE MEUS LÁBIOS QUE ELE VAI ESQUENTAR???

Tentei sair de cima desse tarado, mais ele firmou as mãos em minhas coxas impedindo, olhei pra ele incrédula e ele sorriu.

- Nem vem Carly, foi você mesma que disse "sim". E não vai fugir agora!

- Justin...?

- Não vai fugir! - Disse autoritário.

- Justin por favor!

- E a segunda vez que você me excita hoje, algo tem que rolar fia. - Ele me beijou novamente. Ele disse que me estrupar não estava em seus planos, mais eu acho que agora estão!!!

TÔ PERDIDA COM UM TARADO... Maldito corpo esse meu que deseja tanto assim o dele...






Bom galera tem um tempinho que eu to sem postar, é que eu tava sem temp, mais em compensção postei varios capitulos heheheh.

so postarei agora se tiver 6 comentarios xoxo

Capítulo 9 - Forever Alone é legal más...




Vou morrer por falta de ar, quando Justin parou de assassinar meu cérebro inocente, se afastou um pouco de meus lábios sofridos e colou sua testa na minha, seu sorriso que eu odeio tava brotado nele, sei lá, mais quando ele sorrir desta forma, de canto, eu me sinto possuída. Isso irrita. Rolei os olhos tentando achar uma forma de matá-lo sem ser presa depois, uma morte matada bem bolada e estudada. Eu poderia pegar ele pelos cabelos e afogá-lo no aquário do Flibe, eu pegava o Flibe pra mim e teria dois peixes!

- Carly? - Ele chamou minha atenção, subi o olhar pra ele, porque sou baixinha, e isso e ofensivo. Não sou nenhuma Ana Hickmann da vida, mais tudo bem, ser um mini panda também tem suas vantagens, eu sou fofinha por ser um panda!

- Oi? - Lembrei de respondê-lo e me senti uma idiota pela segunda vez hoje pela minha demora.

- Tá tudo bem?

Para.O.Carro.Que.Eu.Quero.Descer.
Ele perguntou se está tudo bem comigo? QUALÉ? Ele me agarra e pergunta se está tudo bem comigo? Tem que ver isso aê. Encarei aquele imbécil, projeto mal feito de Ken e empurrei-o pra longe de mim, conseguindo desde então a respirar sozinha, ganhando o meu próprio ar.

- Eu deixei que você pensasse com a cabeça de baixo, e você simplesmente me beija? - Simplesmente não, porque ele me agarrou contra a minha vontade. Isso e assédio sexual, vou processá-lo.

- Ué? - Ele franziu os lábios. - Eu pensei com a cabeça de baixo.

- Hã? - Fiz careta.

- Sua anta, eu falava do Jerry. - Ele fala isso sem vergonha alguma, é eu que coro. - Oh, que gracinha! Você cora por tudo!!! - E apertou minhas bochechas.

- Para! - Empurrei ele de perto de mim.

- Não gostou?

- Se eu pedi pra parar e obvio que não gostei!

- Tá bom, você tá azeda hoje. - Ele deu de ombros e caminhou até o aquário do Flibe. - Não é mesmo Flibe?

- Peixes não falam. - Falei sínica.

- Engraçado, eu te falava a mesma coisa e você não dava a mínima.

- E nem vou dá.

- Um dia você vai dar. - Ele sorriu malicioso, Jesus amado senhor!

- Eu vou comer minhas jujubas que ganho mais. - Caminhei até o saco de jujubas e apanhei ele em minhas mãos e voltei para meu ponto de partida, escorei naquela porta e sentei no chão, me preparei para abrir o saco mais Justin tossiu, chamando minha bestível atenção.

- Você não pagou por elas. - Lembrou-me.

- E eu vou pagar pra quem? Sendo que só tem eu é você aqui nessa budega?

- O Flibe também tá aqui. - Justin fez bico, levantei o dedo do meio pra ele com cara de criminalista novata.

- Flibe é um peixe.

- Assim como o seu semi morto Floide.

- O que você tem contra o Floide?! - Perguntei abrindo o saco de jujubas, e deixando a baba escorrer pelo canto da boca.

- Primeiramente ele é seu, e isso já quer dizer tudo!

- Valeu ai. - Calei-me porque comecei a comer minhas merecidas jujubinhas gostosinhas.

Justin ficou me encarando, acho que ele me encarou até o fim de minhas jujubas, fiquei ali sentada pensando numa forma para sair daquele mercado, Justin mexeu no cabelo e veio caminhando até mim, se sentou do meu lado e me olhou de lado, estava me preparando para furar seus olhos mais ele decidiu falar alguma coisa o que impediu meu ato.

- Carly, posso te fazer uma pergunta?

- Não.

- Ótimo, você já... - Ele franziu o cenho. - Espera, você disse não?

- Sim.

- Sim? - Sorriu alegre.

- Não cara de cachorro mamado, eu disse não! - Faltei voar no pescoço dele e estrangulá-lo.

- Tá bom. - Ficamos em silêncio, ouvindo Flibe e suas bolhas indomáveis. Cocei meus braços, haviam mosquitos ali dentro, beleza isso e legal, uma maravilha.

- Justin?

- Que?

- Faz a pergunta. - Me rendi, a curiosidade me consome ao máximo.

- Agora também eu não quero. - Ele fez bico e cruzou os braços, belisquei-o com raiva e ele gritou pulando dali ficando rapidamente em pé.

- Faz o caralho da pergunta! - Falei irritada, ele nunca me viu irritada e está á um passo disso. Espera, eu acho que ele já me viu irritada sim.

- Me obrigue! - Ele cantarolou, me provocando.

- Foda-se então. - Encarei minhas unhas, e comecei a brincar com as pulseiras em meu braço, Justin bufou como se estivesse se irritando com o barulho escroto que minhas pulseiras estavam provocando, sorri comigo mesma e continue com o barulho.

- PARA COM ISSO!!! - Gritou ele com as mãos na cabeça, ele estava relamente incomodado com o barulho.

- Me obrigue! - Cantarolei, ele arqueou uma sobrancelha.

- Ou você para, ou eu faço você parar.

- Faça eu parar.

- Lembre-se que você se deu mal quando me subestimou! - Ele lembrou-me enquanto caminhava até mim, puxou meu braço e arrancou minhas pulseiras e quebrou-as com vontade. Preparem-se para a maior guerra de vilões de todos os tempos já passados.

- VOCÊ QUEBROU?! - Gritei me colocando de pé, ainda sem acreditar na desgraça que ele fez com minhas pulseirinhas lindas.

- É. - Ele ergueu elas, quebradas por completo. - Eu quebrei. - E riu alto, rindo da minha cara de tacho eu devo dizer.

- ELAS ERAM MINHAS!!!

- Por isso que eu quebrei.

Comecei a estapeá-lo com raiva, ele acha que só porque e rico pode quebrar as coisas de pobres? Isso foi a última gota d'água de um riacho. Batia nele com raiva, tanta raiva, mais tanta raiva que eu até esqueci o porquê de eu estar com raiva, só sei que estava com raiva, daí lembrei que estava com raiva por ele ter quebrado minhas pulseiras. E, quem mandou provocar né Carly?

- CALMA!!! - Ele segurou meus braços, tentando impedir que eu o matasse, o que eu estava beirando fazer.

- Calma? - Estreitei os olhos nele. - Tá me pedindo calma?

- Eu compro outras pra você, e problema resolvido.

- Compra mesmo? - Ainda estava com raiva.

- Compro. Eu prometo.

- Quem promete mente, quem mente rouba, quem rouba mata, você vai me matar?!

- Não. - Respondeu me olhando com cara de bocó.

- Justin? - Empurrei ele da minha frente para melhorar minha visão.

- O quê? - Perguntou ele, sempre curioso.

- Aquilo e uma janela? - E apontei. Justin encarou bem onde eu havia apontando e deu aquele sorriso de canto que eu odeio.

- Não Carly, e uma espaçonave do México!

- Não sei você, mais eu vou sair daqui. - Ignorei o que ele havia dito da espaçonave e caminhei até a janela.

- Me espera, por culpa sua eu estou aqui! - Ele agarrou o aquário do Flibe e me seguiu, paramos á baixo da janela alta, só uma escada ajudaria no milagre de sair daqui.

- Tá vendo alguma escada? - Perguntei.

- Nem duas.

- Procura uma escada. - Falei séria.

- Por que você não procura? - Tentou retrucar.

- Porque eu tô mandando você! - Dei uma pedalada na orelha dele, fazendo ele rangir os dentes em protesto. - Anda logo meu filho, a escada! - Bati palmas sem paciências, ele revirou os olhos e me estendeu o aquário do Flibe.

- Cuide bem dele! - Pediu Justin dando tchau pro peixe que nem estava dando bola pra ele.

- Justin... - Disse entredentes. - A escada. - Completei quase surtando.

- Tá bom. - Ele me encarou de cima á baixo e saiu pelo mercado na busca de alguma escada, se é que tem uma.

Olhei para Flibe, o peixe magrelo que desfilava entre aquela água cristalina, me deu um mero remorso pelo Floide e sua água contanimada, mais eu acho que se eu colocasse água limpa Floide morreria, porque ele já deve estar mais do que acostumado com aquela água negra anoitecente.

- É Justin que não aparece com essa escada? - Comecei a bater pezinho impaciente no chão. - Aaah Flibe, fica aqui! - Coloquei o aquário no chão, encostado na parede e saí a procura do Justin, o mercado não era assim tão grande, mais do jeito que Justin e um burro, pode haver possibilidades dele se perder aqui dentro. Eu lançaria um filme com o nome "A anta perdida via: Supermercado do mal"

Abri uma porta que tenho pra mim que possa ser o depósito, entrei mais não fechei a porta, fiquei segurando-a, encarei tudo ali dentro e nem sinal de escada e muito menos nem sinal do Ken.

- MUHÁ! - Gritou um mostro horrível em minha frente, eu berrei, esperniei, gritei, faltei chorar e mijar na roupa. - TE PEGUEI! - Gritou Justin rindo.

- Seu imbécil, onde achou essa máscara? - Bati no braço dele quando perguntei.

- Ali atrás.

- Eu não mandei você procurar uma escada?

- E, mais você não tem documento comprovado para que possa mandar em mim! - Falou ele.

- Tira essa máscara. - Ordenei.

- Tá com medinho? - Ele se aproximou de mim.

- Tira essa máscara, já disse!

- E eu também já disse que você não tem documento comprovado para poder mandar em mim.

- TIRA A PORRA DA MÁSCARA, POR FAVOR!

- Agora sim. - Ele tirou a máscara e mexeu no seu cabelo. - Medrosa.

- Teu cú.

- Não tem escada aqui, e bela educação.

- Tenho uma idéia. - Puxei o braço dele voltando para a janela.

- Que idéia?

- Eu vou subir em cima de você é...

- Hmmmm subir em cima de mim. Foi a melhor coisa que já disse desde quando ficamos presos aqui dentro.

- Posso terminar? Por que não tem nada haver com o que você está pensando.

- Não? - Ele ficou desapontado.

- Não! - Falei firme.

- Então continua. - Ele chutou o ar.

- Vou subir em cima de você para alcansar a janela e sair daqui.

- Beleza, e eu que me lasque né? - Falou bravo.

- Não, eu te ajudo depois, ou você encontra alguma coisa pa subir sei lá. - Falei sem importância.

- Tá bom, vem cá. - Ele se posicionou á baixo da janela, me aproximei dele e ele me ajudou a subir em seu ombro. - E baixinha mais é pesada.

- Não reclama.

- Bolota!

- Não reclama. - Tentava alcansar a janela.

- O pessoal tem razão de te chamar de panda.

- Cala a boca!

- Você não manda em mim.

- Sou mais madura aqui!

- Tão madura que nunca transou na vida!

Perdi o equilíbrio quando ouvi aquilo e cai, afinal, eu ia cair mais Justin me aparou nos braços e me colocou no chão, fiquei olhando pasma para ele pelo que ele havia falado.

- Virgem. - Disse ele.

- Sou mesmo. - Bati no peito. - Com orgulho.

- 19 anos, virgem, orgulho... Próxima piada da noite por favor. - Bati na testa dele. - PORRA!

- Vamos pegar aquelas latas ali. - Apontei. - E eu não tô mandando. - Falei logo.

Pegamos algumas latas e colocamos á baixo da janela, Justin subiu em cima delas e me ajudou a subir em cima dele, acho que dessa vez eu vou alcansar a janela, consegui colocar minhas mãos na mesma, abri-a por fim e me espendurei.

- Tchau Carly. - Justin me empurrou, eu acabei virando aquela janela e caindo dentro de uma lata de lixo fedorenta.

- JUSTIN EU TE ODEIO! - Gritei ao tirar uma casca de banana da minha cabeça. Sai de dentro daquela lata enorme de lixo, e comecei a caminhar pretendendo deixar Justin ali, mais fui nocaltiada por uma porta que foi aberta e foi certamente na minha cara me fazendo cair no chão.

- Oi. - Justin havia saído naquela porta, e brincava com o aquário.

- Como foi que... - Me levantei com a mão na testa. - De onde você surgiu?

- Dali. - E apontou para a porta. - Esqueci de te dizer que no fundo do mercado havia uma saída de emergência, e eles esqueceram de trancar a porta, então cá estou eu!!! - Sorriu.

- Eu vou te matar. - Falei calma me aproximando dele, até que ouvimos barulhos de passos rápidos em nossa direção.

- O que é isso? - Justin olhou, e teve o imenso dom de ver o que eu passo todos os dias, haviam cinco tatuados prestes a nos fatiar no meio.

- Correr. - Optei e puxei o braço dele e começamos a correr, saindo dali.

- PRO CARRO! - Gritou ele quando demos a volta no quarteirão, ele desativou o alarme do carro e abriu a porta do carona e me jogou lá dentro como se eu fosse uma bolsa. Colocou o aquário no meu colo e deu a volta no carro e entrou.

- LIGA O CARRO! - Gritei quase colocando os bofes pra fora.

- TÔ TENTANDO. - Ele enfiou a chave da ingnição e tentou dar a partida mais ele tremia pior que um vibrador.

- PARA DE TREMER!

- CALA ESSA BOCA!

- VOCÊ NÃO MANDA EM MIM.

- ESTAMOS KITS!

Com sua tremenda, a chave simplesmente e desgraçadamente quebrou-se. Ele olhou a chave quebrada e depois olhou pra mim, nem vem a culpa dessa vez foi dele. Ele abriu a porta.

- SAI, SAI! - Gritou rouco.

Sai rapidamente com o aquário nas mãos, ele ativou o alarme e saímos correndo, ele preferiu largar o carro ali, obvio né? A chave quebrou. Corremos naquela rua sendo seguidos pelos ladrões gatinhos que sempre ousam ter a magia de tentar roubar as merrecas que eu magicamente tenho. Conseguimos pegar um ônibus, quase perdemos ele mais graças á Deus isso não aconteceu, e graças á Deus que o ônibus não estava lotado. Quando vi que o ônibus estava berando minha casa, puxei a cordinha em sinal que eu iria descer. Me levantei e entreguei o aquário para Justin.

- Tenha uma ótima noite playboy. - Acenei e desci quando o ônibus parou, dei dois passos rumo á minha casa e o ônibus parou de novo, arqueei uma sobrancelha e virei-me para ver o que havia acontecido dessa vez, e presenciei Justin andando todo metido até mim. - Vai embora! - Falei intrigada.

- Hm, não! Hoje vou dormir na sua casa.

- Não mesmo. Vai pra sua, tá achando que a minha casa e a casa da mãe Joana?

- Você passou um final de semana completo na minha.

- Eu fui obrigada tá? - Lembrei-o.

- Então, digamos que eu estou sendo obrigado a dormir aqui no seu lar, doce lar.

- Quando você passar pela porta não será tão doce assim. - Murmurei.

Caminhamos até a entrada de minha casa, bati na porta já que ela se encontrava trancada. Até que minha mãe teve a delícia idéia de vim abrir a porta.

- Carly? - Falou ela com a mão na boca.

- E ela. - Falei e entrei, Justin entrou logo em seguida.

- Oh você deve ser Justin. - Minha mãe falou quando fechou a porta.

- Sou eu sim. - Justin parecia sem graça.

- Sou Alexandra mãe de Carly. Prazer. - E apertou a mão dele, revirei os olhos e fui até a sala.

- E o papai? - Perguntei.

- Dormindo. - Respondeu minha mãe. - Que cheiro horrível é esse?

- Sou eu. - Falei sorrindo e decidi mudar de asunto. - Hm, esse palhaço ai vai passar a noite aqui, mais amanhã ele vai ganhar o ruminho dele. - E apontei o dedo para o Justin.

- E, não quero incomodar. - Disse Justin se fazendo de santinho, ele já tá me incomodando só de respirar o mesmo ar que eu.

- Não vai incomodar. - Minha mãe sorriu. - Se importa de dormir no sofá? - Justin arregalou os olhos.

- Não mamãe, ele vai dormir na garagem. - Falei fazendo os olhos se Justin se arregalarem ainda mais. - Justin, garagem. Tem uma caminha velha lá.

- Valeu. - Ele sorriu e foi até lá.

- Já vou levar cobertor pra você querido. - Falou minha mãe e me encarou. - Sua malvada. - E foi pegar o cobertor. Eu malvada? Sou boazinha demais e só me fodo por isso. - Tome! - Ela apareceu novamente na sala e jogou o cobertor e travesseiro na minha cara. - Seja útil e vá levar isso pra ele. - E saiu. Mãe te amo!

Fui até a garagem e vi Justin traquinando em algumas coisas velhas, joguei o cobertor e travesseiro em cima da cama e olhei pra ele.

- Olha, isso aqui não é nenhum quarto de hospedes mais dá pra passar uma noite.

- Tudo bem. - Ele se virou pra mim e sorriu largo. - Gostei de sua mãe.

- Ela e casada tá?

- Não falo disso!

- Não importa o modo em que você fale. Flibe está na sala. - Avisei. - E, é isso. Boa noite.

- Pra você também, lindinha! - E piscou pra mim, mostrei língua pra ele e segui pro meu quarto.


[...]

Abri os olhos vendo o aquário de Floide na mesinha, pulei da cama e corri até ele, dei tanto bom dia pro peixe que eu não via a hora dele me mandar toma no cú. Olhei para o canto do quarto minhas malas feitas, vou ser mandada embora? Caminhei até minhas malas e minha mãe abriu a porta.

- Carly, tá pronta?

- Mãe e essas malas? E quem trouxe o Floide?

- Quem trouxe o Floide foi Pattie. Assim como suas outras coisas que estavam lá na casa dela. - Casa-mansão melhor dizendo.

- Tá, e essas malas?

- Pro seu acampamento.

- Já tá sabendo é? - Cruzei os braços. - Mais e no final de semana.

- Não, não é.

- Cuma?

- A diretora me telefonou e mandou dizer para você ir logo para a escola que eles vão partir para o camp em uma hora.

- VOCÊ NÃO PODE ME DEIXAR IR MÃE!

- Mais você vai. Eu cuido do Floide.

- MERDA! - Chutei a quina da cama e gritei merdas sem sentido minha mãe apenas riu.

Após eu me arrumar, saí do quarto com cara de drogada com minhas malas, pelo menos Justin ganhou o ruminho dele porque Flibe não estava mais exposto em cima da mesa da sala, caminhei até a porta trupicando no único degrau presente ali, minha mãe beijou minha testa e eu fiz careta.

- Não quero ir. - Falei sincera. - Deixa eu cuidar do Nick.

- Nick está com a mãe dele, e você vai Carly, Vai ser divertido!

- Então vai no meu lugar!

- Não, quem vai e você. - Ela sorriu. - Bom divertimento.

- Quando um urso me engolir, e não puder ter um velório decente porque eu estarei dentro do estômago dele a senhora vai sentir uma dor tão grande e arrependimento por me fazer ir pra esse lugar horrível pelo qual terei que ir!

- Boa viagem! - Ela simplesmente me jogou pra fora de casa e bateu a porta na minha cara. Minha mãe me ama, perceberam?

Fui pra escola, xingando belíssimos nomes, quando apareci no portão ainda levei uma bronca da diretora por ter demorado tanto. Por que ela não foi lá me buscar então? Fingi que a bronca não era comigo e segui mais uma vez para o ônibus, sentei do lado de um esquesito que dormir com a cara tampada, ele estava com blusa de frio por isso eu não consegui decifrar se era o Justin. Não, espera, e ele sim! Descobri por causa de uma marca no dedo dele, uma marca que eu fiz.

- Cretino. - Falei pro vento, ele tirou o capuz e o boné da cara e me olhou de lado.

- Acha que eu queria ir?!

- Hm, então por que tá vindo?

- Minha mãe me jogou pra fora de casa, dizendo para eu me divertir e tals e que ela cuidaria do meu peixe.

- Engraçado Ken, minha mãe também.

- Me chama de Ken de novo e você morre.

- Qual é? Você dormiu na garagem da minha casa! - Ficamos em silêncio e o ônibus ganhou movimento. - E o carro?

- Um guincho levou ele pra minha casa, já mandei fazer a cópia da chave por que?

- Tô puxando assunto.

- Não mandei sentar aqui.

- Ou eu sentava aqui ou eu ia em pé Ken. - Ele me olhou de lado. - Ken, Ken, Ken...

Sem mais comentários seguimos viagem. Quando chegamos finalmente onde iriamos acampar eu fiz Sterling carregar minhas tralhas até fora do ônibus, comecei a babar pelo lugar, talvez não tenha sido tão ruim sair de casa e vim pra esse lugar. Demi e Joe começaram a armar a barraca deles, bom, eu armaria a minha se eu soubesse.

- Que ajuda? - Perguntou Christian.

- Não. - Menti. - Afinal, quero sim. - Ele sorriu largo e começou a me ajudar a montar a barraca, eu não fazia nada direito estava ocupada vendo Justin e Selena conversarem no canto do mato, nem para sair um urso e uma onça dali e enguli-los.

- Carly, tá tudo bem?

- Tá sim Christian. - Peguei uma câmera do bolso pequeno da minha mochila. - Vou tirar foto de umas flores ali, já terminou de montar?

- Eu tava montando mais você estava desmontando.

- Foi mal, continue ai. - Deixei ele ali montando minha barraca e entrei um pouco na floresta para tirar fotos de algumas flores ou animais, praticamente eu tava tirando foto de tudo que eu via de interessante.

Quando dei por mim, estava longe do acampamento porque eu não ouvi os gritos da Demi. Decidi voltar, quando me virei trombei no Justin que me olhava curioso. Ele sempre foi curioso.

- Tá fazendo o que aqui? - Perguntei.

- Vim atrás de você.

- E por quê veio atrás de mim?

- Queria saber o que ia fazer.

- Já viu, agora vai embora. - Ele fez bico, eu ergui minha câmera e tirei foto dele e de seu bico feio.

- Hey? Pode apagar.

- Deixa eu curtir meu Forever Alone e vai pra sua turma!

- Forever Alone?

- Exato. - Sorri. - E legal, sabia?

- Forever Alone é legal más... I love you forever e mais legal ainda! - Ele se aproximou de mim e tomou a câmera da minha mão. - VOU APAGAR! - Gritou vitorioso, eu pulei em cima dele e tentei tomar minha câmera.

- DEIXA A FOTO AI!

- SAI SUA MACACA DROGADA! - Gritava ele bravo, tomei a câmera das mãos dele e comecei a relinchar mais trupiquei numa galha e caí, mais puxei ele pra rolar colina comigo.

Capítulo 8 - Você é maluco!!!


Respira Carly, o que era completamente complicado com esse projeto de carne semi nú em minha frente, cocei a cabeça e tentei fugir do seu olhar condenador, ele se jogou no sofá e ficou me olhando, seus olhos pareciam brilhar ou algo parecido. Preciso vazar!

- Eu acho que eu vou dormir. - Sussurrei, ele sorriu e enfiou as mãos dentro das calças, me fazendo arregalar os olhos ao máximo. - Que nojento! - Murmurei pro vento.

- Carly?

- Quíe? - O olhava enojada.

- Tá coçando... - Ele olhou para baixo e sorriu largo. - Lá em baixo... - E olhou pra mim. - Coça pra mim?

- Vou coçar a sua cara mofada seu safado! Vou dormir que ganho mais. - E caminhei até a escada e ouvi barulhos atrás de mim, virei-me para ele que já se encontrava em pé com a mão já, fora da calça.

- Ganharia muito mais coçando o meu saco. - Disse sem vergonha na cara, algo que eu tenho certeza que ele não tem mais.

- O sono bateu, in love coma profundo! - Fiz uma cruz com as mãos e subi os degraus seguindo para o quarto de hospedes onde eu passaria minha última e torturante noite.

- ELE FIGOU MAGOADO!

- ELE QUEM JUSTIN?

- ORA ELE QUEM... O JERRY!

- JERRY? - Coloquei a mão na maçaneta da porta do quarto e levantei uma sobrancelha. Mais que diabos ele tá falando? Abri a porta e quando o lhei para trás levei um susto ao ver Justin de braços cruzados me olhando com cara de canibal.

- Jerry, esse aqui! - E apontou para seu pênis que estava coberto pelo pano da calça, ainda bem!

- Que? - Fiz cara de pavor. - Deu um nome para o seu pênis?

- E daí? Você tem um peixe!

- O que o meu peixe tem haver com o seu pênis?

- Nada, mais eu não tinha nada mais concreto para dizer, então meti seu peixe semi morto no meio da conversa.

- Não humilha o Floide, ele tem mais educação do que você!

- A única coisa que aquela peste sabe fazer e passear pela aquela água contaminada que ele tem!

- Vai se fuder!

- Vamos nos dois. - Fez cara de safado, e mordeu os lábios ao subir o olhar para os meus seios.

- Eu sei que a casa e sua e tal... - Comecei a falar. - Mais isso e preciso. - Entrei dentro do quarto e bati a porta na cara dele. - Boa noite tarado.

- Sua chata! - Reclamou ele do outro lado.

- Hahaha. - Ri. - Boa noite Jerry. - Falei rindo, levando tudo pra ironia.

- Vem cá da boa noite pra ele.

- Não mesmo.

Depois de alguns minutos de silêncio, ouvi passos dele seguindo pro quarto dele, respirei fundo e caminhei até a cama, parei e olhei de lado para Floide que parecia dormir, me joguei na cama e puxei os travesseiros presentes ali e taquei na minha cara e fechei os olhos, na busca de dormir, ou pelo menos buscar o milagre como esses.

Que tipo de pessoa dá um nome á um pênis?!

[...]

Abri os olhos, sendo informada pelo trator em minha barriga que eu estava com fome, me sentei e olhei o relógio exposto em cima da mesinha, marcando 3 horas da madrugada, geralmente eu como mais pela madrugada, e um momento tão sagrado e único em minha vida. Me levantei e andei trupicando em coisas imáginarias, parei na porta e destranquei, com um tarado viciado na mesma casa que eu, dormir com a porta destrancada seria um perigo para mim, completamente!

Saí do quarto e fui até a cozinha, claro que caí da escada antes de chegar lá. Abri a geladeira e minha boca encheu de água no mesmo estante em que vi aquelas gostosuras ali, mais não gosto de comer muita coisa doce pela madrugada, apesar de ser tentadoras. Peguei um pote de biscoito em cima da mesa e comecei a comer violentamente, ouvi passos de alguma coisa se arrastando, fiquei estática sentada sobre a mesa, até alguém apareceu na cozinha usando um pijama do Frajola, coçando os olhos.

- Justin? - Falei mais pra mim mesma, ele olhou pra mim e levou um susto. Eu sou tão feia assim de madrugada?

- TÁ FAZENDO O QUE AÍ? - Gritou ele com a mão no peito.

- Comendo não tá vendo? - E ergui o biscoito que eu estava mordendo.

- Ah. - Ele sorriu aliviado. - Pensei que era um panda que tinha invadido minha cozinha.

- Vai tomar no seu cú. - Dei de ombros e me levantei, quando engoli o biscoito, estava disposta a largá-lo sobrando ali.

- Ooou. - Ele segurou no meu braço, eu encarei sua mão ali, e subi para sua cara de múmia amassada. - Pode ficar. - Disse ele e soltou meu braço.

- Agora eu não quero mais.

- Eu só vou comer alguma coisa e voltar pro quarto.

- Tá, e eu já comi portanto eu estou voltando pro meu! - Falei alegre, ele me encarou sério com cara de morto.

- Hm, você e estranha.

- Não sou eu que estou vestida assim. - E apontei pra ele. - A propósito, belo pijama. - Caminhei até a porta e ele tossiu falso o que me obrigou a virar pra sua direção e encará-lo.

- Não quer tirá-lo?

- Não, obrigada. - Sorri e sai da cozinha.

Voltei pro quarto e tranquei a porta quando entrei, me joguei na cama e voltei com o meu sono de beleza. Estava agarrando aqueles travesseiros tão violentamente que me senti uma estrupadora profissional, acho que estou até babando, uai, tenho que aproveitar já que é minha última noite numa cama macia e confotável, creio que vocês fariam exatamente o mesmo no meu lugar. Bom, eu até quebraria a cama pra fuder o Justin mais do que ele já está fudido, já não basta a porta quebrada lá de baixo. He, he.

Que tipo de pessoa dá um nome á um pênis?!

Sério, encabulei com isso.

[...]

Cheiro de fumaça, ou, talvez seja eu sonhando que estou em um prédio em chamas e um bombeiro gostosão vai me salvar, ai agente se casa tem filhos e vai morar na Espanha. Abri os olhos e o cheiro de fumaça aumentou. Eu só posso está ficando louca. Me sentei e cocei meus olhos, enfim me levantei e dei a maconha pro Floide, segui para a porta e destranquei-a, sai do quarto e o corredor parecia uma rua, andei rapidamente até parar entre a escada, comecei a descer lentamente eu sempre caio. Essa escada tá de marcação comigo! Mais desta vez eu não caí.

Após minha descida triunfal, fui até a cozinha e vi o Justin jogando água numa frigideira que queimava em cima do fogão provocando um caloroso fogo e a fumaça era enorme. FOGO?

- SEU MALUCO, O QUE VOCÊ FEZ?! - Gritei com as mãos na cabeça, pensando em alguma coisa que não me comprometa depois.

- A PERGUNTA CERTA É, O QUE EU IA FAZER! - Gritou ele desesperado e ofegante. Homem na cozinha e um desastre.

Peguei o extintor que estava atrás da geladeira, só não me lembro como eu sabia que o extintor estava ali, comecei a apagar o fogo rapidamente, antes que a cozinha explodisse, o que seria bom pra mim que conheceria meu bombeiro gostosão e seria ruim pro Justin que seria fudido até o talo com a mãe gostosona dele! Terminei de apagar o fogo e meti aquele extintor no braço esquerdo do Justin, fazendo ele urrar de dor.

- VOCÊ NÃO TEM JUÍZO NÃO? SEU MALUCO! OLHA COMO FICOU O FOGÃO! SE EU FOSSE SUA MÃE EU TE TIRAVA DESSE MUNDO! - Gritei surtando de vez.

- Eu só queria fritar ovo. - Justificou ele, soltei o extintor no chão olhando pra ele com cara abobada.

- E QUERIA FRITAR A COZINHA JUNTO??? O QUE VOCÊ TEM NA CABEÇA???

- Tenho... - Ele fez cara de pensativo. - Espera, em qual delas? - Perguntou sorrindo malicioso.

- Em qual delas o quê?

- Em qual das cabeças?

- Eu podia fazer você limpar isso aqui tudo com a língua!

- Me ajuda?

- A cagada foi sua.

- Por favor. - Fez biquinho, parecia uma criancinha, o que e provavelmente provável já que o pijama dele justifica esse fato.

- Tá. - Me rendi.

Começamos a limpar a cozinha, e quando terminamos fui arrumar minhas coisas pra poder ir embora depois da escola. Quando terminei dei tchau pro Floide e seguimos pra escola após deixar as crianças na creche, quando chegamos eu fui logo pro refeitório comer alguma coisa, enquanto Justin estava na sua turminha de populares. Pedi minha mistureba e fui até a mesa em que Demi e Joe estavam, me sentei lá não me importando se eu seria uma vela ou um lampião.

- Mais respeito, a educação chegou! - Alertei e comecei a comer.

- Oi, bom dia pra você também Carly. - Demi me encarou.

- Bom dia pombinhos apaixonados. - Acenei e voltei a comer.

- Não quer ir pra outro lugar? - Joe perguntou pra mim, eu o encarei incrédula. - Sim, estou te convidando pra sair da mesa.

- E a consideração? Somos considerados cunhados, Demi e como uma irmã pra mim. - Fiz cara de dramática.

- E, mais estamos namorando.

- Namorem em casa! - Sorri inocentemente.

- Mais queremos namorar agora, e não estamos em casa. - Completou Demi. - E você quer segurar vela?

- Sou acostumada com isso. - Lembrei.

- Tudo bem. - Joe rolou os olhos e voltou a engolir a cabeça da Demi, todos olhara pra mim percebendo que eu estava sobrando, na boa, chega véi.

- Vou ali. - Me levantei desistindo de ficar ali com os dois tarados.

O sino tocou. Cú! Fui até a sala e encarei a professora da porta, aquela puta nunca transa e desconta a raiva nos alunos, pelo jeito que ela esta me olhando, a merda hoje nessa sala vai feder.

- Carly... - Disse animada. - Seu novo lugar! - E apontou para o meio da sala, ela e uma vadia! De boa, um dia tu vai precisar de mim morô?!

Caminhei até o lugar indicado por ela e me sentei, encarei um loiro sentado em minha frente e percebi ser o Justin quando vi o zoológico em seu braço, cruzei os braços entendiada pela desgraça que acabou de ocorrer, sentar todos os dias atrás de Justin? Prefiro ir lá fora cortar a grama!

A professora começou a distribuir uma folha em cada mesa, prova surpresa? Ela é mesmo uma puta necessitada de sexo!!!

- E bem simples esse teste. - Afirmou ela. Sim, fácil e simples pra você sua vadia escrota.

- E, tomara! - Sussurrei.

- Podem começar. - Pediu ela e se esparramou em sua mesa e começou a ler um livro lá que eu não sei se presta, mais pela capa parecia ser Romeu e Julieta. Dei de ombros e olhei cada aluno presente ali.

Todos estavam tão concentrados naquela bosta de papel que eu me senti uma idiota. Os barulhos de lapís batendo nas folhas me dava uma dor no coração, eu não sabia nada ali naquela folha e aquilo era constragedor! Peguei meu lapís e encarei Justin em minha frente, respirei fundo e o cutuquei de leve com a ponta do meu lapís afiado.

- Hey? Justi...

- PROFESSORA A CARLY QUER COLAR DE MIM!

- Ah, seu arrombado de merda! - Ele me olhou por cima do ombro sorrindo sínico.

- Eu espero que não tenha que te levar pra diretoria Carly. - Falou a professora me olhando séria, acenei. Eu sempre aceno quando estou por um fio de me lascar.

- Não será preciso. - Encarei Justin em minha frente. EU TE LIVREI DE UM INCÊNDIO NA COZINHA DA SUA CASA MOLEQUE, É E ASSIM QUE ME AGRADECE?

Comecei a brincar com o lapís, enquanto o tempo passava. A professora foliou o livro tosco dela lá e bufou.

- Quando acabarem tenho uma excelente notícia. - Disse ela sem tirar os olhos do livro. Espero que sejam férias antecipadas, tô precisando ir pra Venezuela ou Tóquio.

Os ponteiros do relógio na parede eram meus aliados, dei de ombros e cocei a nuca, o sino tocou e eu quase gritei "merda" dentro da sala, mais consegui me controlar.

- Todos terminaram?

- SIM!

- Não. - Sussurrei. Mais foi baixo demais para ela ouvir.

- A excelente notícia que tenho para vocês e apenas um acampamento, iremos acampar nas montanhas no próximo final de semana, quem gostaria de ir? - Todos gritaram animados, eu vou sua vadia mais é pra ver um urso te engolir!

Ela começou a recolher as folhas, Justin virou-se para o meu lado e sorriu de canto, odeio quando ele faz aquilo, parece zombar de mim! Aliás, ele tava zombando mesmo.

- Por que não colou de mim? - Perguntou ele por fim.

- Eu ia perguntar as horas.

- Tem um relógio bem ali na parede ó. - E apontou.

- Você me paga. - Ele gargalhou, chamando a atenção de alguns alunos em nosso lado. Veio na minha cabeça o Jerry. Que tipo de pessoa dá um nome á um pênis?! - Justin, gosta de desafios? - Ele parou de gargalhar e me encarou curioso.

- Depende.

- Depende o cacete, gosta ou não?

- Gosto! - Falou sincero.

- Eu duvido que você tenha coragem de tirar a foto do seu pênis e mostrar pra diretora. - Ironizei.

- Duvida?! - Ele me encarou com um olhar diferente, já não basta o sorriso de lado que ele sempre dá para me derrubar?

- Duvido! - Disse firme, é ele sorriu largo.

- Vai se dá mal! - Ele tá jogando praga ou justificando uma causa que ainda não aconteceu?

Na saída, ele me arrastou até a porta da diretoria com precisão, deu até medo e uma friagem no estômago. Ele parou na porta da diretoria e me encarou, eu ainda tava duvidando, ele sorriu ao tirar o celular do bolso. Arregalei os olhos, ele olhou para baixo e esticou a calça e a cueca e tirou a foto é olhou pra mim com cara de safado.

- Quer ver?

- Mais é claro que não! - Quase gritei.

- Foi o que eu pensei. - Murmurou ele, e olhou para a foto. - Eu duvido que você tenha coragem de olhar.

- Hã? - Não surte Carly, você está na porta de uma diretoria com uma diretora do outro lado.

- Duvido! - Ele ria.

- Não duvide. - Ameacei.

- Peraí... - Falou todo alegrinho, porém, malicioso. - Safadinha, tá querendo ver ele mexendo né?

- Pior ainda!!! - Dei um soco no ombro dele, e aproveitei a aproximação e tomei o celular da mão dele.

- Oh, ela vai olhar!!! - Ele pronunciou dando pulinhos.

Engoli em seco e ergui o celular á frente do meu rosto e fechei os olhos, ouvi Justin relinchar.

- De olhos fechados não vale. - Disse ele.

- Você indo se fuder, vale?

- Se for com alguém, sim.

Tomei coragem e abri os olhos, encarei a foto e abri a boca automaticamente.

- Que saúda hein Justin?! - Acabei pensando alto, ele acabou se gabando.

- Tá, agora enxuga a baba e dai-me meu celular! - Mal terminou de falar e tomou o celular da minha mão.

- Eu não tava babando! - Mentira, tava sim.

Ele empinou o nariz e bateu na porta, ouvimos um "entre" abafado, ele abriu a porta e puxou meu braço querendo por tudo que eu presenciasse a merda pela qual eu o meti, isso é o que dá subestimar o rapaz.

- Diretora. - Chamou Justin ao colocar a cara na diretoria.

- Sim? - Ela parou o que estava fazendo e nos olhou esperando algo sair de nossas bocas. Terminamos de adentrar a diretoria.

- Quero te mostrar uma coisa. - Justin deu um passo á frente, eu segurei seu braço, sentindo remorso.

- Esquece. - Sussurrei.

- Pra quê? Para eu ser zoado por você depois? - Ele se livrou da minha mão e se aproximou da diretora e colocou o celular em cima da mesa. - Olhe. - Pediu.

A diretora estranhou, pegou o celular e visualizou a fofura da foto do querido Jerry Bieber! Ela ficou vermelha, deve não ter entendido a razão pela qual Justin havia lhe mostrado a foto.

- MAIS O QUE É ISSO?! - Gritou pasma e se levantou da cadeira e soltou o celular em cima da mesa, estava pasma mesmo! Justin me olhou de lado e sorriu divertido.

- EU TE APRESENTO... - Gritou ele, e abriu os braços. - O MEU PÊNIS!!!!

[...]

- Você é maluco!!! - Eu não parava de rir da cara dele, estavámos seguindo para a creche, para pegar as crianças. Eu chorava de rir, passei até mal.

- A advertência que levei valeu a pena.

- Valeu?

- Sim, agora você tem motivos de sobra para não me subestimar! - Ele virou a rua e parou na creche. - Olha, minha mãe tá aqui. - Falou ele ao reparar o carro da gostosona mãe dele.

- Eu te apresento... O meu pênis!!! - Coretei dele ainda relinchando.

- Para! - Ele me encarou. - Espera aqui. - Pediu e saiu do carro, cruzei os braços e fiquei ali, mofando. Até que depois de uns 15 minutos ele voltou. - Tá. - Falou essa grande palavra e ligou o carro.

- E as crianças? - Lembrei.

- Minha mãe vai levá-los. Até o Nick. - Disse Nick com cara feia. - Carly, acho que quero um peixe.

- Não vou te dar o Floide. - Falei séria. E o carro ganhou movimento.

- Eu quero um peixe vivo!

- Floide não tá morto. - Me ofendi.

- Me ajuda a escolher?

- O nome?

- Não, o peixe.

- Tá bom Jerry Bieber. - Voltei a coretar pelo negócio da foto lá. Que tipo de pessoa dá um nome á um pênis?!

Ele parou em uma loja, eu babei pelos aquários lindos, de deixar o aquário do Floide no chinelo, saímos do carro e entramos na loja, eu fui até um peixe enorme e fiquei brincando com ele. Justin foi até outro aquário, ficamos praticamente namorando os peixes ali, nunca passou pela minha cabeça que ele queria um peixe.

- Carly. - Justin me chamou, fui até ele com cara de sono. - Eu te apresento o Flibe! - E me mostrou um aquário quadrado com um peixe magrelo igual o Justin, porém era prata.

- Flibe? - Repeti e dei dois petelecos no aquário. - E quase Floide? Invejoso! - Fiz bico.

- Vou levar esse. - Disse ele.

- Mais eu que devia escolher, você já escolheu o nome.

- Tarde. - Caçoou ele. - Vou pagar já volto. - Olhei pra fora da loja.

- Vou pro mercado, te espero lá. - Bufei e fui pro mercado, quando atravessei a rua quase fui amassada mais fui mais ligeira e corri.

O mercado tava vazio mais ainda tava aberto, fui flutuando até a prateleira de doces, e comecei a cantar um saquinho de jujubas que me olhava com desejo, queria saciar minha fome e estrupar aquelas jujubas nos dentes, eu ia roubar mais não sou desse tipinho.

- Carly? - Justin me chamou e eu dei um pulo.

- Avisa quando for me dar um susto! - Falei ofegante.

- Não precisa falar assim, assustou o Flibe! - Disse manhoso e alisando o aquário.

- Agora sabe que peixes têem sentimentos e que falam?

- Peixes não falam! - Falou sério.

- Falam sim, agente só não escuta por causa das bolhas.

- Não me diga?

- Digo, digo sim. - Balancei a cabeça positivamente e sorri.

- Vamos embora.

- Espera, eu quero jujubas!

- De novo?

- Como assim de novo? Eu não pedi jujubas ainda.

- Tá, pega o saco. - O encarei, ele sorriu. - O de jujubas. - Completou. - Ou se quiser pegar o me...

- NÃO! - O cortei e peguei o saco e ouvi barulhos altos na porta, corri até lá e vi que haviam fechado o mercado. - TEM CLIENTES AQUI Ó! - Soltei o saco de jujubas no chão e comecei a dar voadoras seguidas na porta.

- O que aconteceu? - Perguntou Justin calmo do meu lado, alisando o aquário do Flibeboy.

- NÃO TÁ VENDO?!

- Não. O que aconteceu?

- ESTAMOS TRANCANDOS! TRANCARAM AGENTE AQUI DENTRO!

- Sério? - Deus, vou matar ele.

- AJUDA AQUI! - Gritei desesperada, ele colocou o Flibe em cima do balcão e começou a bater na porta junto comigo, mais desistiu e se afastou.

- Estamos trancados.

- AGORA QUE VOCÊ PERCEBEU? - Pela terceira vez! - PELA TERCEIRA VEZ! - Gritei agora, para ele ouvir.

- E, pelo menos não vamos morrer de fome. - Pronunciou ele encarando os quatro cantos do mercado.

- Pense em algo, pra gente poder sair daqui!

- Eu só sei pensar melhor com a cabeça de baixo.

- ENTÃO PENSA COM A DE BAIXO!!! - Gritei sem paciências.

- Tá, lembre-se que foi você quem pediu. - Se defendeu antes de me agarrar.

Capítulo 7 - Nunca chame um homem de veado






- OLHA LÁ O LADRÃO! - Foi a melhor coisa que eu gritei hoje, Justin me encarou achando que eu tava loucano, dei um peteleco na cara dele e virei o rosto dele rumo ao carro que estava subindo a rua, o carro dele!

- AH MEU DEUS!

- Não, acho que não foi ele que roubou seu carro não. - Exclamei, Justin saiu correndo rumo ao carro ignorando o que eu havia dito, sorri e gritei com a vizinha. - CUIDA DELES, EU JÁ VOLTO! - Ela assentiu sorrindo, fica ai achando que eu vou te pagar por isso!

Eu corria feito uma maníaca pela rua, Justin atrás do carro e eu atrás do Justin, bom eu tô indo atrás dele por que mesmo? Tá vendo nem eu mesma sei! Ah, mais eu tô indo e agora e tarde. Justin montou em cima de uma moto e eu parei de correr no exato momento e encarei ele acelerando aquela moto enquanto o dono elogiava ele. Eu mal pisquei e ele já estava longe, seguindo seu carro roubado. Peguei um skate e subi a rua. SUBIR A RUA DE SKATE? MEU, EU SOU FODA! Da licença!!! O carro dele virou a rua, bom eu peguei um atalho pra onde eu tô indo véi? Tá cheio de degraus! SOCORRO PAI! Após o sofrimento de encarar aqueles degraus com o skate eu fui parar no meio da rua, e pra compensar o skate ainda caiu na minha cabeça, me levantei com a mão na mesma com cara de assassina quando levantei a cabeça vi o carro do Justin vindo com tudo pra cima de mim, ele acha que vou sair da frente? Fica ai se iludindo manezão!!!

- SAÍ CARLY! - Gritou Justin, eu me joguei na calçada e ainda bati a cabeça no poste, o carro passou direto por mim e eu encarei Jaxon que ria dentro do carro sentado no banco de trás, eu fui me levantar, MÁS antes que eu pudesse ficar de pé minha blusa se prendeu na moto pela qual Justin estava E LÁ FUI-ME. Comecei a ser arrastada pela rua, atividada nem um pouco legal!

- JUSTIN, PARA A MOTO! - Gritei me sentindo um peixinho num anzol.

- NÃO DÁ EU ESTOU QUASE PERTO! - Ele olhou pra mim por cima do ombro e arregalou os olhos. - SAI DAÍ CARLY!

- BEM QUE EU GOSTARIA! - Tentava me levantar, mais isso era a única coisa que eu não conseguia fazer.

- AGUENTA FIRME!

- É, LEGAL DE SUA PARTE! - Estava me contorcendo de dor, minha bunda estava sendo violentamente arrastada naquele asfalto quente, acho que vou ficar sem sentar por um belíssimo tempo. Estava me sentindo uma boneca de trapo. Eu sempre passo por merdas nessa vida!

A moto já estava do lado do carro, as pessoas que me viam aqui faziam o imenso prazer de tirar fotos. Eles adoram a desgraça alheia. Eu não digo nada, rir das desgraças dos outros e minha especialidade. O jeito de eu sair completamente intacta daqui e tirando minha blusa, ok eu vou rasgá-la. Comecei na tentiva deste milagre, estavámos quase saindo da cidade é eu ainda tô grilada pelo simples fato não legal de ser arrastada pela moto, guiada por um comedor. As vezes quando eu digo que vou superar, eu simplesmente não supero.

Rasguei minha blusa e gritei alegre, mais ai eu percebi que estava no ar, Justin havia pulado um ciclista, eu gritei desesperada e quase arranquei os cabelos que me restavam, até que cai na garupa da moto e soldei minhas mãos na cintura dele, pude perceber ele arfar, eu estou me sentindo nua sem minha blusa, ainda bem que uso sutiã, mais mesmo assim estou me sentindo nua.

- TÁ TUDO BEM COM VOCÊ? - Perguntou ele aos gritos, eu poderia matá-lo agora mais ai eu morreria junto.

- EU ESTOU ÓTIMA! - Menti, minha bunda ardia. Escondi meu rosto nas costas dele enquanto ele acelerava ainda mais.

- CARLY SABE PILOTAR MOTO?

- ISSO E BULLYING!

- NÃO, NÃO É! EU APENAS PERGUNTEI!

- CLARO QUE EU SEI! - Gritei de volta me gabando, porque na verdade eu não sei. Ah, mais não deve ser difícil, é o mesto que pilotar uma bicicleta, né? Né? NÉ?

- PEGA A DIREÇÃO! - Gritou ele e pulou em cima do teto do carro, eu peguei a direção da moto e me senti uma fodona, porque eu estava conseguindo pilotar.

- OLHA PRA MIM EU TÔ PILOTANDO A MOTO! - Gritei me achando um glitter brilhante, até que fui perdendo a direção, perdendo a direção, perdendo a direção é... SOCORRO!!!! Acabei voando a estrada indo para dentro do lago que se encontrava ali do lado, vou morrer afogada coisa irônica eu lembrar do Floide agora.

[...]

LUZ!!!
Abri os olhos lentamente e senti cheiro de frango, ou seria fome? Os dois!!! Minha cabeça ardeu, senti minha boca seca. Cú! Vi o médico em minha frente. No hospital? Eu? AH VÉI DE NOVO?

- Senhorita Jepsen, sente-se. - Pediu ele, eu ia negar mais tá, chega de birra. Me sentei e fiz careta porque minha bunda doeu, eu tava vestida com aquela roupa azul broxante do hospital, claro, minha blusa flutuou no universo do inferno. O médico ligou uma lanterninha maneirinha e olhou pra mim. - Siga a luz com os olhos querida. - SUA QUERIDA É A VÓ. Fiz o que ele pediu um pouco sem vontade, ele sorriu e desligou a lanterna. Ele bem que podia me dar ela, eu ia fazer o Bieber engolir. PELA TERCEIRA VEZ QUE EU TÔ NO HOSPITAL POR CULPA DELE!

- Que dia é hoje tio? - Perguntei coçando a nuca, tô naqueles dias que você acorda sem saber que ano, mês e dia é.

- Domingo. - Respondeu ele. Uae, mais a pilantragem do roubo do carro do "comedor" foi ontem. Encarei um canto do quarto, todo canto que eu olho só vejo branco mesmo.

- Ah. - Eu nem sei o que dizer pro carinha lá cujo e o médico. - Eu posso ir embora?

- Se sente bem?

- Pra andar sim, pra sentar nem tanto.

- Aguarde um segundo.

- Até dois. - Ele sorriu e saiu, cruzei os braços e ainda fiquei sentindo o cheiro do frango, me levantei e me aproximei da janela e encarei lá em baixo do outro lado da rua o cuzão do Justin comendo frango junto com Christian e Sterling, eles estavam escorado no carro dele, e pelo menos o carro dele ele recuperou. Olhei para os lados até que avistei uma tesoura. He, he, he.

Peguei a tesoura e mirei bem no meio da testa do Justin, apesar da altura e da lonjura eu vou matá-lo agora. PREPARE-SE PARA MORRER VEADO... 1, 2 E 3...

- Senhorita Jepsen. - Chamou-me o médico eu joguei a tesoura e me virei pra ele rapidamente e sorri. - O que faz perto da janela?

- Tô tomando ar. - Falei e sorri amarela, ele se aproximou da janela não acreditando no que eu havia falado. - Qualé mermão? Os pacientes não podem mais ficar perto da janela não?

- OH MEU DEUS!

- O que foi? - Olhei pra fora da janela e percebi o estrago que uma simples tesourinha fez.

Recapturando: A tesoura foi lançada no pneu de um caminhão de cerveja Kaiser, o caminhão bateu no poste, as cervejas foram derramadas e as garrafas quebradas, a rua está fedendo a cerveja, e lotada de cacos de vidro. OLHEM SÓ O QUE EU FIZ!

- Puxaaa. - Fiz cara de desentendida. - Acontece né? - Ri. - Então, e minha alta?

- Pode sair. - Disse ele ainda encarando o estrago lá fora. - Que disperdício! - Eu que o diga!

- E minhas roupas? - Fiz cara de "Agora a porra ficou séria".

- O senhor Bieber está te esperando lá fora, suas roupas foram jogadas fora. - MISERIA!

- Hm. - Rangi os dentes, ele desviou o olhar para uma mesa.

- Cadê a tesoura que tava ali?

- CARLY? - Gritei. - TÃO ME CHAMANDO, FALÔ! - Fiz jóia com o polegar e saí do quarto, comecei a andar feito uma maloqueira pelo corredor, e todos que me olhavam me encaravam, mandei o dedo do meio bem do erguido pra eles. Saí do hospital, e quando pisei na calçada todos me olharam sérios, devem estar pensando "o que essa louca está fazendo com roupa de hospital na rua?" - O QUE FOI? GENTE FEIA NÃO PODE SAIR NA RUA NÃO?! - Gritei idignada até que Justin chegou até mim, o que eu disse quando ó vi? Isso! - Oh miseria!

- Tudo bem Carly? - Perguntou ele com os lábios sujos de molho.

- Tô. - Encarei Christian e Sterling se aproximando. - E as crianças?

- Estão na minha casa.

- Sozinhas???!!! - Imaginei a casa explodindo.

- Com a Selena.

- COMO VOCÊ DEIXA AS CRIANÇAS SOZINHAS DESSE JEITO?!?!

- Mais ele disse que elas estão com a Selena. - Lembrou-me Sterling.

- Sozinhas ou com a Selena e a mesma coisa!

- Conhece a Selena? - Perguntou Christian. MEU FILHO EU CONHEÇO O DIABO E NÃO É DE HOJE!

- Sim. - Respondi. - Agora Justin me leve pra minha casa que o constragimento de estar assim tá grande! - E apontei pra mim, Justin deu de ombros.

- Vamos então. - Disse ele seco. - Até mais manos.

- Os meninos não vão vim? - Perguntei com medo.

- Não! - Respondeu rindo.

- Tá. - Gelou a espinha.

Me despedi dos gostosos e segui com o Justin para o carro dele, assim que entrei ele jogou uma roupa minha no meu colo. Olhei pra ele com uma sobrancelha arqueada, ele sorriu de canto.

- POR QUE NÃO LEVOU ESSA BAGAÇA PRA MIM LÁ DENTRO DO HOSPITAL? -Perguntei aos surtos.

- Qual é? Troca aqui!

- E aquele pessoal que tá ali lambendo a pista por causa da cerveja derramada do caminhão? - Ele revirou os olhos e deu a partida, saímos dali rapidamente, ele parou o carro em uma sombra e ligou o som. - Justin?

- Aqui tem pouco movimento, se troca logo!

- Eu preciso te matar!

- Obrigado por ter me ajudado! - Rangi os dentes e passei pro banco de trás. - O ladrão foi preso e Jaxon dormiu ontem o resto do dia todo, coitado ficou com trauma. - Cruzei os braços e coloquei a roupa em meu lado. - Mais ele acordou pra ir ao cinema.

- Vocês foram ao cinema ontem enquanto eu estava estirada numa cama de hospital?! - CRETINOS!

- Sim. - Respondeu ele entrando na onda da música que tocava. - Foi eu as crianças e a Selena. - SELENA O DIABO EM PESSOA.

- Se divertiram? - Perguntei entre os dentes querendo jogar ele pra fora do carro.

- Até que sim. - Ele me olhou pelo retrovisor. - Vai se trocar não?

- Por que você não vai comprar algo pra comer?

- Por falar nisso. - Ele limpou os lábios. - Eu estava com a boca suja. - Riu. - Se troca, não tem nada de lucro ai para eu olhar. - HUMILHA, PISA, MALTRATA, DÁ UM TIRO NA MINHA TESTA! CONSIDERAÇÃO INCONTÁVEL!

- Tá. - Encarei-o. - TIRE OS ZÓI DO RETROVISOR!

- Eu nem tava olhando. - Ele bufou.

- Acho bom. - Tirei aquela roupa coçante e joguei na cabeça dele, enquanto ele tirava eu vesti minha calcinha rapidamente, ele tirou o treco lá da cabeça e eu estava colocando o sutiã, agora eu estava apenas com roupas íntimas. Ele olhou pra mim novamente pelo retrovisor, oh, falta de uma bazuca.

- Se bem que... Olhando atenciosamente pra você, o lucro e ouro. - Falou ele babando pelo retrovisor, belisquei ele com raiva. - O QUÊ? OU, TÔ TE ELOGIANDO!

- VAI ELOGIAR A SELENA!

- NÃO TEM GRAÇA ELOGIAR QUEM EU JÁ COMI! - Arregalei os olhos e comecei a vestir ligeiramente minha calça.

- TARADO! - Gritei e abotoei os botões.

- Isso e uma ótima qualidade. - Comecei a vestir a blusa, ao sentir que estava prestes a ser sexualmente ameaçada de sexo.

- PRA VOCÊ É NÉ? - Vesti a blusa mais tive que tirá-la ao perceber que havia vestido ela pelo lado contrário.

- É. - Concordou. - Eu não tô morto. - Após eu terminar de vestir minha blusa, pulei pro banco do carona e comecei a calçar meus tênis velhos.

- Cuidado. - Falei, lembrando dos tipos de doenças sexualmente transmissíveis, vai que ele não usa protetor e se fode. Ele é legal, vale a pena aconselhar. Ele me olhou de lado.

- Cuidado? - Repetiu com deboche. - Minha filha, o pal e meu é eu enfio ele onde eu quiser. - Tive vontade de rir. - O que é agora? - Perguntou ele desentendido ao ligar o carro.

- Até mesmo em gays? - Ele grunhiu.

- OBVIO QUE NÃO!

- Você disse que enfiaria onde quisesse. - Lembrei ele e terminei de calçar meu tênis.

- TIRANDO OS GAYS! - Ele se alterou.

- E veados?

- E A MESMA COISA!

- Não, não é. - Ou é?

- VAMOS FICAR FALANDO ONDE MEU PAL DEVE SER ENFIADO AGORA? - Uma velha gagá passou do lado do carro neste estante, eu fingi desenhar no vidro.

- Disfarça. - Sussurrei. Ele revirou os olhos e saímos dali, antes que a discussão sobre o "pal dele" aumentasse.

Assim que chegamos na casa dele, encontrei Selena peteando o cabelo de Jazmyn na sala, Nick brincava com bolhas de sabão e Jaxon estourava elas. Quando Selena me olhou eu metralhei ela mentalmente, ela terminou com o cabelo da Jaz e pulou do chão e correu até nós.

- JUSS! - Ela me empurrou de perto dele e beijou-o, um beijo de profissional, acabei me sentindo uma vela derretida até o talo ali onde eu estava.

- Eca! - Disse Nick fazendo careta.

- FLOIDE!!! - Gritei correndo para os degraus, eu não quero ficar ali presenciando aquele nojeira. Assim que abri a porta do quarto de hospedes a fechei e tranquei-a para não ser encomodada por mula alguma. Caminhei até Floide que estava desfilando pela água negra do aquário, puxei uma cadeira que havia ali e sentei, escorei meu queixo na mesa, e fiquei batendo no vidro do aquário, chamando a atenção do peixe morto-não-morto-porém-vivo-Floide. - Fala comigo Floide. - Falei fazendo biquinho. - Diga um "oi". - Ele preferiu me deixar no vácuo e me dar as costas do que soltar bolhas pra mim. - SEU PEIXE FEIO. - Me levantei e cruzei os braços. - Desculpa Floide, você não tem culpa. - Minha bunda ainda tava doendo.

- CARLY? - Justin gritava da porta. - POR QUE TRANCOU A PORTA? - Não respondi. - CARLY?

- QUÍE DIABO? - Gritei bruta.

- ABRE AQUI!

- ME OBRIGUE!

- ABRE LOGO!

- PEGA O MACHADO LÁ EM BAIXO ENTÃO! - Fiz cara de asna.

- CARLY O QUE FOI?

- UM MOSQUITO ENGOLIU UM BOI.

- CARLY RAE JEPSEN ABRA ESSA PORTA! ESSA CASA E MINHA! - Ponto pra ele.

Revirei os olhos e caminhei até a porta e destranquei-a, mal destranquei e ele já abriu-a, encarei ele de cima á baixo e por último dei as costas pra ele.

- Tá fazendo o quê aqui no meu espaço? Por que não vai ao cinema com a Selena e as crianças? Por que não vai assistir filmes com eles? Por que não vai lá terminar de engolir a cabeça enorme da Selena? - Virei pra ele e quase surtei, ele estava colado em mim.

- Não acredito! - Disse ele sorrindo feito um bobo.

- Nem eu. - No que eu é ele não acreditamos?

- Tá com ciúmes?

- Ciu... Ciúmes? - Soltei uma risada. - EU NÃO TENHO CIÚMES NEM DO MEU PEIXE VOU TER CIÚMES DE VOCÊ? JUSTO VOCÊ? POR SUA CULPA EU FUI PARAR NO HOSPITAL TRÊS VEZES. FUI ATROPELADA POR VOCÊ DUAS VEZES. FUI ARRASTADA PELA RUA POR VOCÊ. FIQUEI TRANCADA NUM LUGAR FECHADO COM VOCÊ DUAS VEZES. E VOCÊ AINDA ME DIZ QUE EU TÔ COM CIÚMES DE VOCÊ? PRA QUÊ ISSO? PREFIRO ME JOGAR DE UM PENHASCO!!! VAI LÁ COM A SELENA VAI?! - Soltei os cachorros! Tô boa não gente.

- Então por que subiu pra cá quando ela me beijou?

- SAUDADES DO FLOIDE!

- Sério?

- MUITO SÉRIO!

- Tá bom. - Ele se afastou de mim e saiu do quarto, fiquei ali com cara de anta desgovernada, até que comecei a dar voadoras nos mosquitos, acertando nos olhos deles.

[...]

8 horas da noite de um domingo broxante. E aqui estou eu, no quarto de hospedes, jogada na cama feito um objeto velho encarando Floide e suas bolhas, não saí do quarto depois das gritarias que tive com o Bieber. Me sentei na cama e me levantei, alimentei o Floide e decidi sair do quarto, estufei o peito e impinei o nariz, sai do quarto e quando apareci na sala só estava Justin, o comedor! Ele estava jogando vídeo game, cocei a testa e caminhei até ele e me apoiei no sofá.

- Melhorou? - Perguntou ele sem tirar os olhos da tela.

- Não estou doente. - Retruquei. FUCK YEAH!

- Hm... - Ele fez bico. - Hoje é o seu último dia aqui.

- Graças á Deus! - Levantei as mãos aos céus.

- Carly, tá brava comigo?

- Não, fica de boa veado. - ESCAPOLIU!

- Do que me chamou? - Ele desligou o vídeo game e puxou meu braço fazendo eu cair em cima dele.

- De veado. - Repeti com medo na voz.

- Nunca chame um homem de veado.

- Por que?

- Porque eles podem te provar que não são. - Me levantei e sorri, ele se sentou no sofá e me olhou com cara de safado, nenhuma novidade. - Quer que eu te prove?

- NÃO!

- Por que? Tem medo de se apaixonar por mim?

- Er... - Perdi a voz.

- Que foi? - Ele se levantou. - Tá gostando de alguém?

- Sim. - Escapoliu de novo.

- De quem?

- De... De... - Encarei o abdômen dele, sim ele tava sem blusa. - De... - Encarei seu cabelo bagunçado. - De... - Funguei. - De vo... - Ele sorriu, esperando que eu continuasse. - De mim!