sábado, 1 de junho de 2013

Capítulo 7 - Nunca chame um homem de veado






- OLHA LÁ O LADRÃO! - Foi a melhor coisa que eu gritei hoje, Justin me encarou achando que eu tava loucano, dei um peteleco na cara dele e virei o rosto dele rumo ao carro que estava subindo a rua, o carro dele!

- AH MEU DEUS!

- Não, acho que não foi ele que roubou seu carro não. - Exclamei, Justin saiu correndo rumo ao carro ignorando o que eu havia dito, sorri e gritei com a vizinha. - CUIDA DELES, EU JÁ VOLTO! - Ela assentiu sorrindo, fica ai achando que eu vou te pagar por isso!

Eu corria feito uma maníaca pela rua, Justin atrás do carro e eu atrás do Justin, bom eu tô indo atrás dele por que mesmo? Tá vendo nem eu mesma sei! Ah, mais eu tô indo e agora e tarde. Justin montou em cima de uma moto e eu parei de correr no exato momento e encarei ele acelerando aquela moto enquanto o dono elogiava ele. Eu mal pisquei e ele já estava longe, seguindo seu carro roubado. Peguei um skate e subi a rua. SUBIR A RUA DE SKATE? MEU, EU SOU FODA! Da licença!!! O carro dele virou a rua, bom eu peguei um atalho pra onde eu tô indo véi? Tá cheio de degraus! SOCORRO PAI! Após o sofrimento de encarar aqueles degraus com o skate eu fui parar no meio da rua, e pra compensar o skate ainda caiu na minha cabeça, me levantei com a mão na mesma com cara de assassina quando levantei a cabeça vi o carro do Justin vindo com tudo pra cima de mim, ele acha que vou sair da frente? Fica ai se iludindo manezão!!!

- SAÍ CARLY! - Gritou Justin, eu me joguei na calçada e ainda bati a cabeça no poste, o carro passou direto por mim e eu encarei Jaxon que ria dentro do carro sentado no banco de trás, eu fui me levantar, MÁS antes que eu pudesse ficar de pé minha blusa se prendeu na moto pela qual Justin estava E LÁ FUI-ME. Comecei a ser arrastada pela rua, atividada nem um pouco legal!

- JUSTIN, PARA A MOTO! - Gritei me sentindo um peixinho num anzol.

- NÃO DÁ EU ESTOU QUASE PERTO! - Ele olhou pra mim por cima do ombro e arregalou os olhos. - SAI DAÍ CARLY!

- BEM QUE EU GOSTARIA! - Tentava me levantar, mais isso era a única coisa que eu não conseguia fazer.

- AGUENTA FIRME!

- É, LEGAL DE SUA PARTE! - Estava me contorcendo de dor, minha bunda estava sendo violentamente arrastada naquele asfalto quente, acho que vou ficar sem sentar por um belíssimo tempo. Estava me sentindo uma boneca de trapo. Eu sempre passo por merdas nessa vida!

A moto já estava do lado do carro, as pessoas que me viam aqui faziam o imenso prazer de tirar fotos. Eles adoram a desgraça alheia. Eu não digo nada, rir das desgraças dos outros e minha especialidade. O jeito de eu sair completamente intacta daqui e tirando minha blusa, ok eu vou rasgá-la. Comecei na tentiva deste milagre, estavámos quase saindo da cidade é eu ainda tô grilada pelo simples fato não legal de ser arrastada pela moto, guiada por um comedor. As vezes quando eu digo que vou superar, eu simplesmente não supero.

Rasguei minha blusa e gritei alegre, mais ai eu percebi que estava no ar, Justin havia pulado um ciclista, eu gritei desesperada e quase arranquei os cabelos que me restavam, até que cai na garupa da moto e soldei minhas mãos na cintura dele, pude perceber ele arfar, eu estou me sentindo nua sem minha blusa, ainda bem que uso sutiã, mais mesmo assim estou me sentindo nua.

- TÁ TUDO BEM COM VOCÊ? - Perguntou ele aos gritos, eu poderia matá-lo agora mais ai eu morreria junto.

- EU ESTOU ÓTIMA! - Menti, minha bunda ardia. Escondi meu rosto nas costas dele enquanto ele acelerava ainda mais.

- CARLY SABE PILOTAR MOTO?

- ISSO E BULLYING!

- NÃO, NÃO É! EU APENAS PERGUNTEI!

- CLARO QUE EU SEI! - Gritei de volta me gabando, porque na verdade eu não sei. Ah, mais não deve ser difícil, é o mesto que pilotar uma bicicleta, né? Né? NÉ?

- PEGA A DIREÇÃO! - Gritou ele e pulou em cima do teto do carro, eu peguei a direção da moto e me senti uma fodona, porque eu estava conseguindo pilotar.

- OLHA PRA MIM EU TÔ PILOTANDO A MOTO! - Gritei me achando um glitter brilhante, até que fui perdendo a direção, perdendo a direção, perdendo a direção é... SOCORRO!!!! Acabei voando a estrada indo para dentro do lago que se encontrava ali do lado, vou morrer afogada coisa irônica eu lembrar do Floide agora.

[...]

LUZ!!!
Abri os olhos lentamente e senti cheiro de frango, ou seria fome? Os dois!!! Minha cabeça ardeu, senti minha boca seca. Cú! Vi o médico em minha frente. No hospital? Eu? AH VÉI DE NOVO?

- Senhorita Jepsen, sente-se. - Pediu ele, eu ia negar mais tá, chega de birra. Me sentei e fiz careta porque minha bunda doeu, eu tava vestida com aquela roupa azul broxante do hospital, claro, minha blusa flutuou no universo do inferno. O médico ligou uma lanterninha maneirinha e olhou pra mim. - Siga a luz com os olhos querida. - SUA QUERIDA É A VÓ. Fiz o que ele pediu um pouco sem vontade, ele sorriu e desligou a lanterna. Ele bem que podia me dar ela, eu ia fazer o Bieber engolir. PELA TERCEIRA VEZ QUE EU TÔ NO HOSPITAL POR CULPA DELE!

- Que dia é hoje tio? - Perguntei coçando a nuca, tô naqueles dias que você acorda sem saber que ano, mês e dia é.

- Domingo. - Respondeu ele. Uae, mais a pilantragem do roubo do carro do "comedor" foi ontem. Encarei um canto do quarto, todo canto que eu olho só vejo branco mesmo.

- Ah. - Eu nem sei o que dizer pro carinha lá cujo e o médico. - Eu posso ir embora?

- Se sente bem?

- Pra andar sim, pra sentar nem tanto.

- Aguarde um segundo.

- Até dois. - Ele sorriu e saiu, cruzei os braços e ainda fiquei sentindo o cheiro do frango, me levantei e me aproximei da janela e encarei lá em baixo do outro lado da rua o cuzão do Justin comendo frango junto com Christian e Sterling, eles estavam escorado no carro dele, e pelo menos o carro dele ele recuperou. Olhei para os lados até que avistei uma tesoura. He, he, he.

Peguei a tesoura e mirei bem no meio da testa do Justin, apesar da altura e da lonjura eu vou matá-lo agora. PREPARE-SE PARA MORRER VEADO... 1, 2 E 3...

- Senhorita Jepsen. - Chamou-me o médico eu joguei a tesoura e me virei pra ele rapidamente e sorri. - O que faz perto da janela?

- Tô tomando ar. - Falei e sorri amarela, ele se aproximou da janela não acreditando no que eu havia falado. - Qualé mermão? Os pacientes não podem mais ficar perto da janela não?

- OH MEU DEUS!

- O que foi? - Olhei pra fora da janela e percebi o estrago que uma simples tesourinha fez.

Recapturando: A tesoura foi lançada no pneu de um caminhão de cerveja Kaiser, o caminhão bateu no poste, as cervejas foram derramadas e as garrafas quebradas, a rua está fedendo a cerveja, e lotada de cacos de vidro. OLHEM SÓ O QUE EU FIZ!

- Puxaaa. - Fiz cara de desentendida. - Acontece né? - Ri. - Então, e minha alta?

- Pode sair. - Disse ele ainda encarando o estrago lá fora. - Que disperdício! - Eu que o diga!

- E minhas roupas? - Fiz cara de "Agora a porra ficou séria".

- O senhor Bieber está te esperando lá fora, suas roupas foram jogadas fora. - MISERIA!

- Hm. - Rangi os dentes, ele desviou o olhar para uma mesa.

- Cadê a tesoura que tava ali?

- CARLY? - Gritei. - TÃO ME CHAMANDO, FALÔ! - Fiz jóia com o polegar e saí do quarto, comecei a andar feito uma maloqueira pelo corredor, e todos que me olhavam me encaravam, mandei o dedo do meio bem do erguido pra eles. Saí do hospital, e quando pisei na calçada todos me olharam sérios, devem estar pensando "o que essa louca está fazendo com roupa de hospital na rua?" - O QUE FOI? GENTE FEIA NÃO PODE SAIR NA RUA NÃO?! - Gritei idignada até que Justin chegou até mim, o que eu disse quando ó vi? Isso! - Oh miseria!

- Tudo bem Carly? - Perguntou ele com os lábios sujos de molho.

- Tô. - Encarei Christian e Sterling se aproximando. - E as crianças?

- Estão na minha casa.

- Sozinhas???!!! - Imaginei a casa explodindo.

- Com a Selena.

- COMO VOCÊ DEIXA AS CRIANÇAS SOZINHAS DESSE JEITO?!?!

- Mais ele disse que elas estão com a Selena. - Lembrou-me Sterling.

- Sozinhas ou com a Selena e a mesma coisa!

- Conhece a Selena? - Perguntou Christian. MEU FILHO EU CONHEÇO O DIABO E NÃO É DE HOJE!

- Sim. - Respondi. - Agora Justin me leve pra minha casa que o constragimento de estar assim tá grande! - E apontei pra mim, Justin deu de ombros.

- Vamos então. - Disse ele seco. - Até mais manos.

- Os meninos não vão vim? - Perguntei com medo.

- Não! - Respondeu rindo.

- Tá. - Gelou a espinha.

Me despedi dos gostosos e segui com o Justin para o carro dele, assim que entrei ele jogou uma roupa minha no meu colo. Olhei pra ele com uma sobrancelha arqueada, ele sorriu de canto.

- POR QUE NÃO LEVOU ESSA BAGAÇA PRA MIM LÁ DENTRO DO HOSPITAL? -Perguntei aos surtos.

- Qual é? Troca aqui!

- E aquele pessoal que tá ali lambendo a pista por causa da cerveja derramada do caminhão? - Ele revirou os olhos e deu a partida, saímos dali rapidamente, ele parou o carro em uma sombra e ligou o som. - Justin?

- Aqui tem pouco movimento, se troca logo!

- Eu preciso te matar!

- Obrigado por ter me ajudado! - Rangi os dentes e passei pro banco de trás. - O ladrão foi preso e Jaxon dormiu ontem o resto do dia todo, coitado ficou com trauma. - Cruzei os braços e coloquei a roupa em meu lado. - Mais ele acordou pra ir ao cinema.

- Vocês foram ao cinema ontem enquanto eu estava estirada numa cama de hospital?! - CRETINOS!

- Sim. - Respondeu ele entrando na onda da música que tocava. - Foi eu as crianças e a Selena. - SELENA O DIABO EM PESSOA.

- Se divertiram? - Perguntei entre os dentes querendo jogar ele pra fora do carro.

- Até que sim. - Ele me olhou pelo retrovisor. - Vai se trocar não?

- Por que você não vai comprar algo pra comer?

- Por falar nisso. - Ele limpou os lábios. - Eu estava com a boca suja. - Riu. - Se troca, não tem nada de lucro ai para eu olhar. - HUMILHA, PISA, MALTRATA, DÁ UM TIRO NA MINHA TESTA! CONSIDERAÇÃO INCONTÁVEL!

- Tá. - Encarei-o. - TIRE OS ZÓI DO RETROVISOR!

- Eu nem tava olhando. - Ele bufou.

- Acho bom. - Tirei aquela roupa coçante e joguei na cabeça dele, enquanto ele tirava eu vesti minha calcinha rapidamente, ele tirou o treco lá da cabeça e eu estava colocando o sutiã, agora eu estava apenas com roupas íntimas. Ele olhou pra mim novamente pelo retrovisor, oh, falta de uma bazuca.

- Se bem que... Olhando atenciosamente pra você, o lucro e ouro. - Falou ele babando pelo retrovisor, belisquei ele com raiva. - O QUÊ? OU, TÔ TE ELOGIANDO!

- VAI ELOGIAR A SELENA!

- NÃO TEM GRAÇA ELOGIAR QUEM EU JÁ COMI! - Arregalei os olhos e comecei a vestir ligeiramente minha calça.

- TARADO! - Gritei e abotoei os botões.

- Isso e uma ótima qualidade. - Comecei a vestir a blusa, ao sentir que estava prestes a ser sexualmente ameaçada de sexo.

- PRA VOCÊ É NÉ? - Vesti a blusa mais tive que tirá-la ao perceber que havia vestido ela pelo lado contrário.

- É. - Concordou. - Eu não tô morto. - Após eu terminar de vestir minha blusa, pulei pro banco do carona e comecei a calçar meus tênis velhos.

- Cuidado. - Falei, lembrando dos tipos de doenças sexualmente transmissíveis, vai que ele não usa protetor e se fode. Ele é legal, vale a pena aconselhar. Ele me olhou de lado.

- Cuidado? - Repetiu com deboche. - Minha filha, o pal e meu é eu enfio ele onde eu quiser. - Tive vontade de rir. - O que é agora? - Perguntou ele desentendido ao ligar o carro.

- Até mesmo em gays? - Ele grunhiu.

- OBVIO QUE NÃO!

- Você disse que enfiaria onde quisesse. - Lembrei ele e terminei de calçar meu tênis.

- TIRANDO OS GAYS! - Ele se alterou.

- E veados?

- E A MESMA COISA!

- Não, não é. - Ou é?

- VAMOS FICAR FALANDO ONDE MEU PAL DEVE SER ENFIADO AGORA? - Uma velha gagá passou do lado do carro neste estante, eu fingi desenhar no vidro.

- Disfarça. - Sussurrei. Ele revirou os olhos e saímos dali, antes que a discussão sobre o "pal dele" aumentasse.

Assim que chegamos na casa dele, encontrei Selena peteando o cabelo de Jazmyn na sala, Nick brincava com bolhas de sabão e Jaxon estourava elas. Quando Selena me olhou eu metralhei ela mentalmente, ela terminou com o cabelo da Jaz e pulou do chão e correu até nós.

- JUSS! - Ela me empurrou de perto dele e beijou-o, um beijo de profissional, acabei me sentindo uma vela derretida até o talo ali onde eu estava.

- Eca! - Disse Nick fazendo careta.

- FLOIDE!!! - Gritei correndo para os degraus, eu não quero ficar ali presenciando aquele nojeira. Assim que abri a porta do quarto de hospedes a fechei e tranquei-a para não ser encomodada por mula alguma. Caminhei até Floide que estava desfilando pela água negra do aquário, puxei uma cadeira que havia ali e sentei, escorei meu queixo na mesa, e fiquei batendo no vidro do aquário, chamando a atenção do peixe morto-não-morto-porém-vivo-Floide. - Fala comigo Floide. - Falei fazendo biquinho. - Diga um "oi". - Ele preferiu me deixar no vácuo e me dar as costas do que soltar bolhas pra mim. - SEU PEIXE FEIO. - Me levantei e cruzei os braços. - Desculpa Floide, você não tem culpa. - Minha bunda ainda tava doendo.

- CARLY? - Justin gritava da porta. - POR QUE TRANCOU A PORTA? - Não respondi. - CARLY?

- QUÍE DIABO? - Gritei bruta.

- ABRE AQUI!

- ME OBRIGUE!

- ABRE LOGO!

- PEGA O MACHADO LÁ EM BAIXO ENTÃO! - Fiz cara de asna.

- CARLY O QUE FOI?

- UM MOSQUITO ENGOLIU UM BOI.

- CARLY RAE JEPSEN ABRA ESSA PORTA! ESSA CASA E MINHA! - Ponto pra ele.

Revirei os olhos e caminhei até a porta e destranquei-a, mal destranquei e ele já abriu-a, encarei ele de cima á baixo e por último dei as costas pra ele.

- Tá fazendo o quê aqui no meu espaço? Por que não vai ao cinema com a Selena e as crianças? Por que não vai assistir filmes com eles? Por que não vai lá terminar de engolir a cabeça enorme da Selena? - Virei pra ele e quase surtei, ele estava colado em mim.

- Não acredito! - Disse ele sorrindo feito um bobo.

- Nem eu. - No que eu é ele não acreditamos?

- Tá com ciúmes?

- Ciu... Ciúmes? - Soltei uma risada. - EU NÃO TENHO CIÚMES NEM DO MEU PEIXE VOU TER CIÚMES DE VOCÊ? JUSTO VOCÊ? POR SUA CULPA EU FUI PARAR NO HOSPITAL TRÊS VEZES. FUI ATROPELADA POR VOCÊ DUAS VEZES. FUI ARRASTADA PELA RUA POR VOCÊ. FIQUEI TRANCADA NUM LUGAR FECHADO COM VOCÊ DUAS VEZES. E VOCÊ AINDA ME DIZ QUE EU TÔ COM CIÚMES DE VOCÊ? PRA QUÊ ISSO? PREFIRO ME JOGAR DE UM PENHASCO!!! VAI LÁ COM A SELENA VAI?! - Soltei os cachorros! Tô boa não gente.

- Então por que subiu pra cá quando ela me beijou?

- SAUDADES DO FLOIDE!

- Sério?

- MUITO SÉRIO!

- Tá bom. - Ele se afastou de mim e saiu do quarto, fiquei ali com cara de anta desgovernada, até que comecei a dar voadoras nos mosquitos, acertando nos olhos deles.

[...]

8 horas da noite de um domingo broxante. E aqui estou eu, no quarto de hospedes, jogada na cama feito um objeto velho encarando Floide e suas bolhas, não saí do quarto depois das gritarias que tive com o Bieber. Me sentei na cama e me levantei, alimentei o Floide e decidi sair do quarto, estufei o peito e impinei o nariz, sai do quarto e quando apareci na sala só estava Justin, o comedor! Ele estava jogando vídeo game, cocei a testa e caminhei até ele e me apoiei no sofá.

- Melhorou? - Perguntou ele sem tirar os olhos da tela.

- Não estou doente. - Retruquei. FUCK YEAH!

- Hm... - Ele fez bico. - Hoje é o seu último dia aqui.

- Graças á Deus! - Levantei as mãos aos céus.

- Carly, tá brava comigo?

- Não, fica de boa veado. - ESCAPOLIU!

- Do que me chamou? - Ele desligou o vídeo game e puxou meu braço fazendo eu cair em cima dele.

- De veado. - Repeti com medo na voz.

- Nunca chame um homem de veado.

- Por que?

- Porque eles podem te provar que não são. - Me levantei e sorri, ele se sentou no sofá e me olhou com cara de safado, nenhuma novidade. - Quer que eu te prove?

- NÃO!

- Por que? Tem medo de se apaixonar por mim?

- Er... - Perdi a voz.

- Que foi? - Ele se levantou. - Tá gostando de alguém?

- Sim. - Escapoliu de novo.

- De quem?

- De... De... - Encarei o abdômen dele, sim ele tava sem blusa. - De... - Encarei seu cabelo bagunçado. - De... - Funguei. - De vo... - Ele sorriu, esperando que eu continuasse. - De mim!

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